Domingo, 11 de abril de 2010 - 08h23
O ELEITOR É O CULPADO MAS TAMBÉM
PODE SER A SOLUÇÃO PARA A VIOLÊNCIA
A culpa é de quem vota. Não tem outro culpado. Na hora da urna, quem escolhe político que defende criminosos, que discursa sobre direitos humanos de desumanos, que sobrevive pedindo atenção a bandidos contumazes mas jamais se eleva para defender as vitimas, está sendo solidário com a violência, com a brutalidade, com o crime. Quem não exige que aquele político que ajudou a eleger trabalhe para acabar com a impunidade, que exija penas duras para os famigerados “menores em situação de risco”, está sendo conivente com tudo a que estamos assistindo. Quem não sente náuseas quando sabe de histórias como desta semana em que dois facínoras assassinaram brutalmente uma menina de 16 anos e seu irmão de 10, depois de brutalizá-los, aqui mesmo em Porto Velho, é porque está anestesiado com o terror e acha que nada pode fazer para mudá-lo. Pode sim, principalmente numa democracia em que ainda vivemos.
Em outubro tem eleição. Vamos escolher nossos governantes e principalmente nossos senadores, deputados federais e deputados estaduais. O cidadão do bem pode mudar, com seu voto, a guerra em que se transformou o Brasil. Pode escolher pessoas que se preocupem antes com o cidadão trabalhador e vitimado pela violência, ao invés de votar em quem defende a bandidagem e todas as suas benesses. Nós eleitores somos culpados. Mas também podemos ser a solução.
NOME E SOBRENOME
A senadora Fátima Cleide recebeu a imprensa para um café, na sexta. Falou do seu trabalho e enumerou realizações. Está trabalhando duro para manter-se no Senado, mesmo sabendo que tem dois grandes obstáculos pela frente, com nome e sobrenome: Ivo Cassol e Valdir Raupp. Fátima acha que dá.
ENTUSIASMO
João Cahulla anda falando com entusiasmo. Anuncia um novo pacotaço de obras para o final deste mês, incluindo investimentos na ordem de mais de 320 milhões de reais em asfalto em vias urbanas nos 52 municípios do Estado. Está seguindo a trilha de Cassol, também neste quesito.
NOVA MISSÃO
Dona Marli Cahulla, agora primeira dama do Estado, preferiria ter ficado à frente da Seduc, se pudesse escolher. Não pode, por causa da legislação. Mas, professora, ela acha que poderia continuar um trabalho que realizou com sucesso durante o período em que esteve à frente da Secretaria. Por enquanto, se dedica às ações sociais, apenas.
DESRESPEITO
Receita rápida para estragar o dia e ficar de péssimo humor: ligar para o 0800 da Ceron, para falar com atendentes que ficam à beira-mar, no Rio de Janeiro, e pedir solução para algum problema de abastecimento de energia. É uma fórmula simples, prática e objetiva para se ficar irritado em poucos minutos.
ALÉM MAR
A mais de 3 mil quilômetros, atendentes que falam “vamos estar ligando”, “vamos estar avisando”, “vamos estar...” (o que por si só já é irritante), apresentam um questionário ao pobre coitado queixoso. Se não responder ao interrogatório, supra sumo da burocracia, não é possível abrir um “boletim de ocorrência”. Uma vergonha praticada contra o consumidor. E à distância.
TRAGÉDIA ANUNCIADA
A favelização das grandes cidades brasileiras trazem resultados como os que mataram dezenas e dezenas de pessoas no Rio de Janeiro, nos últimos dias. Encrustrados entre o mar e a montanha, os casebres ficam na rota dos deslizamentos. Nunca há prevenção, nunca há investimentos. Só as tentativas vazias de explicações, depois que as filas de caixões são colocadas lado a lado. Pobre Brasil.
BOA E MÁ NOTÍCIAS
A Assembléia Legislativa aprovou concessão de título de cidadania à coronel Angelina Ramires, comandante da Polícia Militar há mais de sete anos. Já a Câmara de Vereadores da Capital expediu nota de repúdio contra a PM comandada por ela, por causa dos episódios da reação dos policiais numa reintegração de posse na Capital. Uma homenagem e uma cacetada na mesma semana, para a comandante.
DESCEU DO MURO
Ontem, finalmente, José Serra saiu do armário. Nada a ver com o que o leitor está pensando. É que somente neste sábado, um ano depois de Dilma Roussef ter iniciado sua campanha, é que o tucano oficializou sua pré-candidatura à Presidência. Perdeu todo esse tempo e agora terá que correr atrás do prejuízo, por ter se mantido em cima do muro até a enésima hora.
GANGORRA GAÚCHA
A gauchada de Rondônia é divida entre gremistas e colorados. Não tem meio termo. Depois de semanas de sofrimento dos torcedores do Internacional, agora é a vez do Grêmio estar em baixa. O time tricolor ficou fora do segundo turno do campeonato gaúcho e o Inter está subindo. Os gaúchos de Rondônia não falam em outra coisa.
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