Sexta-feira, 11 de junho de 2010 - 06h17
PORQUE PAGAMOS TANTO IMPOSTO? AS
EXPLICAÇÕES NÃO SÃO TÃO COMPLEXAS
O Senado Federal (para que ele serve mesmo?) está mais uma vez no olho do furacão. São constantes os sempre lamentáveis episódios que envergonham o país, envolvendo aquela casa do Congresso. Perdeu-se a conta de quantas irregularidades, quanto desperdício do dinheiro público, quantos servidores sem necessidade contratados, quanta gastança inútil já foram denunciadas. A cada episódio, uma série de discursos prometendo mudanças, garantindo que a responsabilidade é hora de um diretor, hora de outro setor, hora do desconhecimento. Nunca ninguém assume verdadeiramente a responsabilidade. Agora, outra vergonha e uma desculpa esfarrapada. A volta de mais de 1.200 empregados terceirizados, aumentando a folha em mais de 1 milhão de reais teve a incrível explicação do presidente do Senado, José Sarney, de que não sabia de nada. Lavar as mãos, se fazer de doente para passear de ambulância, se fazer de morto para ganhar sapato novo são táticas que os políticos estão usando para continuar enganando o país. Ora, se o fim de contratos terceirizados foi determinado por estudo da Fundação Getúlio Vargas e se o Tribunal de Contas considerou ilegais tais relações com o Congresso, como, na surdina, no silêncio da noite, se faz outro contrato, trazendo de volta todos os que haviam saído, na tentativa de diminuir o absurdo custo de um poder semimorto?
Depois tem gente que não entende porque o brasileiro paga a mais alta taxa de impostos do mundo e a contrapartida é perto do ridículo. Sustentar máquinas podres, movidas a negociatas políticas e vivendo sem interesse real com as verdadeiras necessidades do país, custa caro. E nós pagamos.
SEM RUMO
Perdidos como cachorro que caiu da mudança, alguns nomes de proa da política rondoniense conversam, negociam, sentam às mesas mas, na hora H, não fecham com ninguém. O comando dos Democratas, por exemplo, não se decidiu ainda para que lado vai. O PSB de Mauro Nazif também não.
PISANDO EM OVOS
Conversando com vários partidos, o DEM e o PSB ainda estão buscando o melhor caminho para a eleição proporcional. Ambos devem ter boa nominata de candidatos ao Congresso e Assembléia mas se errarem nas alianças, podem ter sérios prejuízos. Por isso, ainda pisam em ovos antes de decidir.
ÚNICO SENÃO
Já O PTN do deputado Luiz Cláudio fechou com o PPS e busca novos aliados. O único senão: o grupo que tem também o prefeito de Ouro Preto, Alex Testoni entre seus principais líderes, não aceita acordos fora da aliança com o grupo palaciano, liderado por Ivo Cassol e João Cahulla.
INSUPORTÁVEL
O quadro de violência em Porto Velho está chegando às raias do insuportável. A mortandade de jovens na periferia chegou a patamares que superam qualquer boa vontade que se possa ter com o setor de segurança. Há índices que apontam que mais de 80% das vítimas são jovens, do sexo masculino, entre 16 e 25 anos. Trágico e insolúvel.
MANDA QUEM PODE
Dos quase 80 assassinatos já registrados na Capital, poucos foram elucidados. O tráfico de drogas, o acerto de conta entre traficantes e quem deve a eles e a facilidade de acesso às armas por qualquer pessoa, tornam a periferia da Capital algo semelhante ao velho oeste americano. Manda quem tem revólver, obedece quem o teme.
ROLO COMPRESSOR
A estratégia governista começa logo depois em que as candidaturas forem oficializadas. Cassol e Tiziu, que disputam o Senado, vão percorrer Rondônia junto com João Cahulla, o nome do grupo ao governo. E querem levar para todos os lugares os nomes mais destacados da aliança. É tática rolo compressor.
DIVISÃO
O PDT continua firme com Acir Gurgacz ao Governo. Não topou a indicação de dona Ana Gurgacz, esposa de Acir, para ser a vice de Eduardo Valverde, do PT. Pedetistas e petistas, que poderiam formam uma força política bastante razoável, também vão divididos no primeiro turno. E dividir em eleição é sempre negativo.
ENERGIA CARA
Fechando trecho da avenida Jorge Teixeira, ou BR 319, moradores de alguns bairros da Capital começaram o que pode ser o início de uma série de manifestações contra os preços da energia elétrica. Há casos em que o valor quintuplicou em poucos anos. E o serviço prestado também não é aquela Brastemp. O rolo continuará nos próximos dias.
SERVIÇO AGRADÁVEL
Em rota de colisão com o Ministério Público, o deputado rondoniense Ernandes Amorim tem uma missão que certamente gostou de receber. Ele faz parte da comissão especial da Câmara que discute as atribuições do MP. A comissão analisa projeto de lei que retira dos promotores a autonomia e exclusividade na condução do inquérito civil público. É daqueles temas que pode se chamar de explosivos. Coisa, aliás, que o Amorim adora.
Fonte: Sergio PIres.
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