Sábado, 11 de julho de 2009 - 06h54
ALGUÉM PODERIA ESPERAR ALGUMA
DECÊNCIA NA NOVA LEI ELEITORAL?
Meio escondida, meio na calada da noite, a Câmara Federal aprovou mudanças na lei eleitoral. Cada um dos pontos definidos ignora o desejo do eleitor, vira as costas para a decência, faz de conta que os maiores interesses nacionais não existem. A maioria das mudanças – de Dr. Jeckel para Mister Hyde – ou seja, do médico para monstro, foram elocubradas e aprovadas para proteger suas excelências. Inclusive aqueles metidos em falcatruas, em sacanagens, em roubalheira com o dinheiro público. Poderão concorrer mesmo que tenham sido condenados, não importa os crimes. Poderão se proteger sob o manto da imunidade – e muito mais da impunidade – mesmo que sejam criminosos contumazes. Poderão ser reeleitos até os políticos que tiverem suas contas reprovadas e se tiverem condenações judiciais. Poderão receber dinheiro para a campanha sem esclarecimento da procedência. Falta ainda só um detalhe a ser definido. Quando será aberta a famosa “janela” para que haja um troca-troca generalizado de partidos, cada um de acordo com seus interesses pessoais e do seu bolso. O projeto ainda vai para o Senado, onde obviamente será melhorado, sob o ponto de vista dos senadores e não do povo brasileiro, é claro. Enfim, uma bandalheira generalizada vinda de um Congresso que, a cada diz que passa, se mostra mais inútil para o povo e utilíssimo para si mesmo. Como diria Boris Cassoy: uma vergonha.
IGUALDE
O governador Ivo Cassol foi ao Ministério Público Federal apresentar documentação recheada de informações que, segundo ele, atestam sua inocência em relação às denúncias de que teria comprado votos.Aliás, quem acredita mesmo que ele teria cometido esse delito? Cassol disse ao procurador Francisco Marinho que não quer tratamento diferenciado mas apenas ser tratado pela Justiça como todo o brasileiro.
BOM SENSO
O governador entregou também uma longa carta, equilibrada e de bom senso mas sem deixar de ser dura em alguns momentos, pedindo que os promotores investiguem todo o caso antes de emitirem notas oficiais contra ele. No resumo: pediu que seja tratado com Justiça. Será que conseguirá?
NAS RUAS
Incrível, fantástico, extraordinário! Digno de uma republiqueta, daquelas em que não existem leis que protejam a sociedade. O bandido que confessou ter disparado vários tiros contra o prédio do Ministério Público e que é considerado de alta periculosidade, prestou depoimento e...está solto.
PROTEGIDO
Isso mesmo. Está de volta às ruas, como se nada tivesse feito. Protegido, abrigado, abraçado pela vergonhosa legislação brasileira que foi construída para facilitar e incentivar o crime, ele está de volta às ruas, preparando-se para atacar de novo. Se o sujeito que atirou contra o MP está solto, imagine-se só a quem nós, pobres vítimas, vamos recorrer quando formos (e seremos) atacados.
SONHANDO
Há ainda uma pequena esperança. O PPS do deputado Moreira Mendes continua sonhando com um frentão para 2010, unindo-se ao PDT e ao PSDB. Com a turma de Acir Gurgacz está tudo certo. O problema é fechar com os tucanos, que não se decidem e estão cada vez mais isolados. No partido, em Rondônia, ninguém sabe para que lado vai.
SÓ DEBATES
O PT continua se reunindo mas sem anunciar nada definitivo. No recente encontro de Cacoal houve muitos debates, como é comum nas reuniões de petistas, mas definição que é bom, nada... Os três que sonham com o governo – Roberto Sobrinho, Fátima Cleide e Eduardo Valverde – ainda não falam abertamente sobre a disputa interna.
PISANDO EM OVOS
Os petistas pisam em ovos. Querem lançar candidatura própria e têm nomes de peso. Mas pode vir de Brasília a ordem para manter a aliança com o PMDB a qualquer custo, mesmo que abrindo mão da cabeça de chapa. O presidente Lula vai fazer de tudo para não perder o apoio peemedebista sua candidata à Presidência, Dilma Roussef.
ALTERNATIVA
Nesse raciocínio, daria Confúcio Moura, do PMDB, como candidato ao governo. E o PT indicaria o vice. Que, aliás, nenhum dos três cotados à disputa pelo Palácio Presidente Vargas aceitaria. Uma eventual aliança dessas poderia ter o Padre Franco, de Cacoal, como candidato a vice.
KOMBI
O PSOL, cuja militância não daria para encher duas kombis, segundo dizem seus adversários, vai disputar o governo do Estado de novo. O nome, é claro, é o do professor Adilson Siqueira, que vai à luta mais uma vez, embora saiba que suas chances são iguais ao do Michael Jackson ressuscitar.
Fonte: Sergio Pires / www.gentedeopiniao.com.br / www.opiniaotv.com.br
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