ESTRANGEIROS JÁ SÃO DONOS DE MAIS
DE 4,4 MILHÕES DE HECTARES NO BRASIL
O deputado rondoniense Moreira Mendes criticou, na semana passada, as novas normas do governo brasileiro para dificultar a compra de terras por estrangeiros. A verdade é que os estrangeiros já são donos de nada menos do que 4,4 milhões de hectares de terras no país, distribuídos em mais de 3.600 municípios (os números são de junho de 2010). E, ao invés de ser maior a presença de investidores em áreas na Amazônia, as maiores áreas compradas por gente de outros países, estão mesmo no Centro-Oeste e Sudeste, com destaque absoluto para o Mato Grosso, onde quase 900 mil hectares estão nas mãos de corporações internacionais. Empresas da China, do Japão, da Europa, dos Estados Unidos, da Coreia e de países árabes, investem principalmente na produção de grãos, cana-de-açúcar, algodão e eucalipto para a indústria de celulose.
Ora, há anos estamos entregando parte do nosso território para estrangeiros, sem controle algum. É tema grave, complexo, que exige sim do governo brasileiro medidas para controlar a situação, antes que percamos parte considerável do nosso território para empresários de diferentes nações. Mas há ainda um outro erro, tão grave como liberar geral na questão da aquisição de áreas imensas por estrangeiros. Tão destrutivo como vender – muitas vezes a preço de banana – enormes áreas a plantadores de diferentes países, é entregar imensos territórios, daí sim principalmente na Amazônia, a organismos ligados às ONGs internacionais. As empresas que compram áreas para plantar, ainda tem essa desculpa. E agem às claras. Mas os “onguistas” internacionais, representando interesses sempre nebulosos, não precisam mostrar nada a ninguém. Apenas adonar-se da terra, mandar, sem prestar contas a não ser a seus financiadores estrangeiros e, em alguns casos, impedir que brasileiros nela pisem. Os dois lados da moeda são um perigo para a soberania nacional.
EPIFÂNIA VAI
Depois de muita reflexão, análise da situação política e incentivo de amigos e partidários, a deputada Epifânia Barbosa aceitou ser pré-candidata do PT à Prefeitura em 2012. Fátima Cleide também quer. O partido vai se definir entre duas mulheres. Se depender da militância e do diretório petista, dá Epifânia fácil.
REJEIÇÃO
Muito próxima ao prefeito Roberto Sobrinho, de quem já foi secretária de Educação, conhecedora profunda de toda a estrutura da Prefeitura, Epifânia sai com grandes chances de ser o nome petista. Ela tem uma vantagem importante sobre Fátima Cleide: não tem a rejeição que a ex-senadora tem na Capital.
FIO DE ESPERANÇA
Mais de 2.600 veículos fiscalizados só no último final de semana, várias prisões, neguinho preso por estar dirigindo embriagado e a PM na rua para caçar os doidões que apavoram o trânsito de Porto Velho: já dá para acreditar que as coisas vão melhorar. Multas pesadas, carteiras cassadas, prisões e bêbados fora das ruas é um início promissor para acabar com os índices absurdos da violência nas ruas da Capital.
CASSOL NA MÍDIA
Ivo Cassol andou percorrendo veículos de comunicação essa semana. Apesar de mais soft do que o normal, o ex-governador e hoje senador licenciado cada vez que fala dá uma sacudida na política do Estado. Ele está se preparando mesmo é para disputar novamente o governo, daqui a três anos e meio.
CAVALO MONTADO
Cassol organiza seu partido, o PP, e avisa que terá candidato a Prefeito nas principais cidades ou a vice em outras. Quer fortalecer o partido que lhe dará a principal base político para 2014. Mas também anda conversando com lideranças de outros partidos. Não quer deixar passar o cavalo encilhado, como diz a gauchada. Quer montá-lo.
DUAS TURMAS
O PMDB de Valdir Raupp não é o PMDB que está no governo Confúcio Moura. Os dois são do mesmo partido, mas as turmas são diferentes. Confúcio prestigia nomes importantes que não são do grupo de Raupp. Os dois mantém o diálogo e a amizade, mas entre os representantes das duas alas, a guerra come solta.
DIVISÃO E LUCRO
Quase quatro mil novos sindicatos no Brasil em apenas três anos. É assim que o governo divide a classe trabalhadora, incentivando malandros a criar entidades que só vivem do imposto sindical, enriquecem seus líderes, mas deixam os trabalhadores cada vez mais abandonados. Mais uma vergonha nacional!
“SOU POLÍTICO”
“Se alguém perguntar a minha profissão, eu respondo de imediato: sou político. Tenho orgulho de ser político, pois gosto do que faço e me sinto motivado e realizado atuando na política. Não sei fazer outras coisa”. A afirmação é do ex-senador e atual presidente regional do PSDB, Expedito Júnior, em entrevista ao programa Candelária Debate, da TV Candelária/Record.
SEM HIPOCRISIA
Nesses tempos em que a classe política está em baixa, com críticas de todos os lados, não é comum alguém dizer, em público, que gosta de ser político e que essa é a sua profissão. Expedito, mais uma vez, deixou claro que usa a franqueza e não a hipocrisia, quando fala sobre o assunto.
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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