Quinta-feira, 11 de novembro de 2010 - 05h08
OS DITADORES TÊM VIDA LONGA,
AO CONTRÁRIO DE SUAS VÍTIMAS
Os ditadores fazem questão de durar muito, bem mais que suas vítimas. Franco agonizou anos a fio, enquanto a Espanha rezava para que ele saísse da história e a democracia voltasse. Pinochet parecia eterno, uma sombra viva sobre o Chile, que ele transformou numa temida ditadura.O triunvirato que governou a Argentina com mão de ferro e é acusado pela morte de pelo menos 30 mil pessoas, nos anos 70, também teve vida longa. Jorge Videla está com 79 anos. Livre. Orlando Agosti viveu até os 74 anos e nunca pagou por seus crimes. Nesta semana, morreu o almirante Emílio Masserra, considerado o mais sanguinário da Junta Militar (os três na foto acima). Ele estava em casa, não na prisão.Era o comandante da famosa Escola de Mecânica do Exército (Esma), prisão clandestina que abrigou cinco mil opositores do regime. Pelo menos três mil deles foram torturados e executados.
Os criminosos no poder – de esquerda e direita – morrem velhinhos. Pelo menos uma geração depois deles e de seus crimes, não viveu a tragédia e não está nem aí para o passado. Como quase nunca são punidos –as exceções são bem conhecidas – acabam entrando como vilões apenas nas histórias contadas pelos que sobreviveram. Os ditadores têm vida longa. Eles se mantém firmes, ignorando o passado e, quando morrem, têm certeza de que o que fizeram foi pelo bem da sua Pátria. Nunca apodrecem na cadeia, como deveriam. Parece que a humanidade faz questão de esquecer o passado. Tanto é verdade que, de vez em quando, um novo ditador reaparece aqui e ali, como salvador da Pátria. Chega certo de que está defendendo a Pátria, até quando mata seus compatriotas. Eles estão sempre rondando as democracias. Esperando para reinar por uma vida muito longa. Vade retro!
GRANDE TRUNFO
O deputado Jesualdo Pires, do PSB, um dos nomes mais fortes para disputar a presidência da Assembléia Legislativa para 2011, ganhou nesta semana um trunfo daqueles que podem ser decisivos numa batalha política tão acirrada como a que se avizinha no legislativo estadual.
MAIS PODEROSO
Eleito relator do orçamento para o primeiro ano do governo Confúcio, Jesualdo fica mais poderoso, mais próximo à nova administração e poderá ter dela apoio importante para suas pretensões. O orçamento é a grande prioridade para o novo ocupante do Palácio Presidente Vargas a partir de 1° de janeiro.
CONTRAPARTIDA
Confúcio quer, é claro, que o orçamento de 5,2 bilhões de reais tenha as adequações necessárias às suas prioridades de governo. Jesualdo será de vital importância para que isso ocorra. A contrapartida para um eventual apoio do deputado reeleito por Ji-Paraná, com mais de 18 mil votos, é mais que óbvio.
SERÁ VERDADE?
Será que há alguma verdade? Comentários aqui e ali informam ou “boatam” que o agora senador eleito Ivo Cassol estaria preparando uma candidatura para disputar a Prefeitura de Porto Velho, daqui a dois anos. O próprio, obviamente, não fala nada sobre o assunto. Mas a idéia, para quem conhece política, não é sem sentido.
A LISTA CRESCE
Não se sabe se há algum fundo de verdade na história. Se ela se confirmar, a lista de candidatos ao comando do município terá mais um nome. Já tem Valter Araújo, Emerson Castro, Epifânia Barbosa, Fátima Cleide ou Eduardo Valverde; Lindomar Garçon, Zequinha Araújo, entre outros. Cassol entrará nesta lista? Só o tempo dirá se os boatos de hoje serão realidade amanhã.
HISTÓRIA REAL
Num órgão público de conhecido estado brasileiro, um chefete tentou obrigar um funcionário comissionado a plotar seu carro com o nome de determinado candidato. O homem pediu para ser incluído fora dessa, até porque tinha uma amizade particular pelo adversário. O chefete não deixou por menos: em poucas horas, demitiu o servidor.
PRIMEIRO NOME
A história não termina aí. Depois das eleições, o vencedor convidou o agora demitido para voltar para onde estava e ainda por cima como chefe. De quem? Claro, daquele que o demitiu. Como a vida é uma gangorra, o novo comandante do setor já tem pelo menos um nome da lista de demissões. A história é verdadeira, os personagens existem e o convite ao ex-demitido foi mesmo feito.
VENHA DE ONDE VIER
O governador eleito Confúcio Moura segue, a seu modo, a máxima de que o que dá certo, merece ser conhecido e até copiado, se for o caso, não importa de que lado venha. Foi ver de perto como foi o choque de gestão que Aécio Neves deu em Minas, quando assumiu o governo. Optou pelo sucesso do tucano, adversário partidário.
AÉCIO CONTRA QUEM?
Aécio Neves, aliás, deixou o governo com enorme aprovação, elegeu seu sucessor e só não conseguiu fazer José Serra vencer Dilma Rousseff em seu estado. O PSDB o prepara para ser o grande nome para 2014. Enfrentará nas urnas Dilma, tentando a reeleição, ou Lula, querendo voltar ao poder? Ainda é cedo para responder.
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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