Quarta-feira, 12 de janeiro de 2011 - 05h24
MINISTRO LOBÃO ERRA SOBRE USINAS DO
MADEIRA E ESQUECE FORÇA DAS ONGS
O ministro Edison Lobão, das Minas e Energia, reagiu (de novo) contra os atrasos de grandes obras públicas, causadas pela falta de licenciamento ambiental. No caso de Belo Monte ele está certo. Se a autorização não sair até fevereiro, a hidrelétrica pode atrasar em até uma ano. No caso de Rondônia, contudo, o ministro da Dilma errou feio. Disse que as obras das hidrelétricas estão atrasadas por falta de licenciamento ambiental. Não estão. Tanto Jirau quanto Santo Antonio estão adiantadas. As obras da Usina de Santo Antonio (na foto acima, testes da primeira comporta do vertedouro principal), por exemplo, deve ser entregue com uma no de antecedência em relação ao cronograma inicial. Lobão ainda tentou elogiar a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, dizendo que ela deve resolver os problemas com urgência. Errou de novo. Izabella é monitorada por ONGs internacionais que mandam na Amazônia, decide ideologicamente e não resolverá as questões com tanta facilidade quanto quis, apressadamente, elogiar o comandante da área da energia nacional.
Além das obras de hidrelétricas, outras, de grande importância para a infraestrutura do país, podem começar a ter problemas por pressão ambiental. Há, por exemplo, o caso das rodovias, que não saem do papel. A conclusão da BR 319, ligando Porto Velho a Manaus por terra, que o presidente Lula chegou a anunciar como uma das granes realizações do seu governo, empacou nas ONGs e nos ambientalistas. Ainda bem que o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, já demonstrou que não entregará os pontos e garante que a obra sai. Esperemos. É só o que nos resta.
CONTINUA TENTANDO
Na corrida pelo comando da Assembleia Legislativa, o senador Valdir Raupp continua atuando nos bastidores. Tem conversado com lideranças dos partidos e com deputados novos e reeleitos. Por enquanto, não se sabe por quais caminhos a turma do novo governo vai andar. Mas que há ainda tentativa de influir na escolha do novo presidente e da Mesa Diretora, há sim.
ESTÁ DIFÍCIL
Pelos lados palacianos, a informação que circula é de que a oposição a Confúcio estaria com tudo na mão para ganhar a eleição na ALE. O nome do deputado Valter Araújo, do PTB, é o que mais teria condições de vitória, se a disputa fosse hoje. Mesmo assim, os governistas ainda tentam mudar o quadro. Mas a verdade é que, a essas alturas do campeonato, já está mais que difícil.
RECADO NO0 BLOG
No seu blog, Confúcio continua orientando seus assessores. Pede, por exemplo, reuniões rápidas e pouca perda de tempo com telefones. “O telefone é o maior ladrão do tempo. Principalmente o celular”, filosofa o comandante do Estado. Ele quer menos conversa e mais ação.
NOVO NOME
O Centro Político-Administrativo, iniciado e quase concluído na gestão Cassol-Cahulla, vai mudar de nome, por decisão do governador Confúcio Moura. Será chamado de “Centro Administrativo Rio Madeira”. Chegados a ele, dizem que Cassol não gostou, mesmo depois de Confúcio ter afirmado que colocará o nome dos dois ex-governadores na placa de inauguração.
CULPA DE QUEM?
Quando a Prefeitura da Capital regulamentou o serviço de mototáxi, já se imaginava que muitos clandestinos iriam ignorar a lei. E foi o que ocorreu. Culpa também do passageiro, que continua andando em motos caindo aos pedaços, com pilotos sem documento e sem qualquer controle. O município está tentando tirar esses malandros das ruas. Mas está difícil.
DROGA PODE...
O contrabando, principalmente de combustível, passa a ser combatido com toda a força pelo governo da Bolívia. Há ameaça inclusive de fechamento da ligação com o Brasil, em função do problema. O que se estranha é que os bolivianos jamais se preocuparam em “fechar a fronteira”, por exemplo, para combater o tráfico de drogas. Aí, pode!
POUCA GENTE
Movimento contra o aumento nas passagens de ônibus não foi “aquela Brastemp”. O problema é que a questão é tratada com conotação político-partidária. Não pode dar certo. Pela imprensa, parece que o movimento vai reunir milhares de pessoas. Na hora da verdade, aparecem meia dúzia de gatos pingados. Não dá para levar a sério.
É FRIA!
O aumento das passagens pode até ser questionado. Mas há uma causa que não se pode ignorar: a comercialização, livre, de carteirinhas frias de estudantes em ruas da cidade. Com 10 reais, qualquer um, sem precisar comprovar que sequer passa perto de uma escola, compra a carteira para andar de graça nos ônibus.
QUEM PAGA?
Na hora do cálculo da passagem, essa mutretagem acaba pesando no bolso de todos. Mas isso ninguém fala. Os protestos contra o aumento não colocam nunca em discussão o impressionante número de pessoas que andam prá lá e prá cá de graça. Daí, quando o percentual aumenta para quem paga, há chiadeira.
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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