Domingo, 12 de julho de 2009 - 07h34
LOUCOS À SOLTA: SEM CONTROLE
ALGUM, TRÂNSITO SÓ VAI PIORAR
Passaram-se mais de cinco anos que uma decisão da Justiça acabou com a fiscalização eletrônica no trânsito de Porto Velho. Denúncias de irregularidades no contrato da época, ainda na administração passada, determinaram a medida. Foi uma punição a quem, no final das contas? Dos denunciados não foi, até porque até agora nada ficou provado e ninguém foi acusado, denunciando e muito menos preso. A pena pesada caiu, isso sim, sobre a população da cidade. Porque mais uma vez ela ficou desprotegida, já que, quando determinou a retirada do controle eletrônico, a Justiça não exigiu nenhum sistema de substituição. O que se viu, desde então, é um quadro caótico, onde a irresponsabilidade impera, onde motoristas e motoqueiros andam em altas velocidades até em frente à escolas, onde a frágil sinalização e a falta de policiamento do trânsito abandonou os pedestres e motoristas corretos à própria sorte. Enquanto isso, o Detran faz blitz educativas. É claro que isso não resolve. Educar é plantar para o futuro, para a próxima geração. Hoje as medidas têm que ser duras, as multas pesadas, o controle rígido. Não há nada disso em Porto Velho, uma cidade onde o número de carros circulando aumenta muito acima da média nacional. Quem decidiu pela retirada do controle eletrônico está dormindo tranqüilo. Quem não dorme e vive sob o domínio do medo no trânsito é o porto-velhense comum. Esse sim, recebeu uma dura punição da Justiça.
EX-INIMIGA?
Quem vem a Porto Velho nos próximos dias é a ex-ministra Marina Silva. A senadora do Acre, que quando no governo era considerada uma espécie de inimiga de Rondônia, está mais soft e tem sido menos radical. Ela participa de encontro de católicos que vão debater problemas da Amazônia.
KASSUPÁS
A reunião promovida pelo bispado de Porto Velho pretende reunir cerca de três mil pessoas na semana que vem. Além de Marina, outra atração será uma representação de índios da etnia kassupás. Eles vão participar do evento e construíram uma oca, ao lado da BR 364, a oito quilômetros do centro da cidade, para se instalar durante a semana em que o evento se realizará.
DOIS EM UM
O governador Cassol continua na batalha. Por sua absolvição no TSE, pela organização do seu novo partido, o PP e pela aceleração das múltiplas obras que estão em andando no Estado. No final de semana, Cassol parecia dois. Esteve em pelo menos uma dezena de eventos e fez outras tantas reuniões. Não pára.
AGENDA CHEIA
O mesmo pode-se dizer do vice-governador João Cahulla. Com agenda cheia, ele anda para lá e para cá nos recantos de Rondônia, levando benefícios e, é claro, ficando cada vez mais conhecido. É candidatíssimo ao governo no ano que vem.
CONVITES
O atual presidente do diretório municipal do PMDB, Fernando Prado, já recebeu pelo menos cinco convites para trocar de partido. Eles vieram do PP, do DEM, do PSB, do PSDC e do PSDB. Candidato a uma vaga na Assembléia em 2010, Fernando diz que só decide sobre se fica ou não no PMDB em setembro.
MOTOTÁXIS
Depois de aprovada a lei que autoriza os serviços e mototáxis, começa outra luta na Capital. A Prefeitura terá que enviar projeto e a Câmara Municipal aprovar o serviço. Ainda haverá muitas discussões até que saia uma solução para o caso.
MESMO FILME
Vários partidos nanicos não querem nem ouvir falar em oposição e crítica. Querem mesmo é se ajeitar em alianças, sempre ao lado de quem tem mais chance, para ver se conseguem um carguinho, um dinheirinho, pelo menos para seus dirigentes. E a reforma política séria não sai...
ONZE POR DIA
Números que poucos sabem. Nos três anos da Maternidade Municipal, até esta semana, foram registrados 12.256 partos. Uma média de 4.085 novos porto-velhenses por ano, 340 ao mês. Ou seja, todos os dias nasce uma média de 11 bebês numa estrutura que tem dado excelentes resultados.
UMA DÉCADA
Sobre a Maternidade, aliás, é bom lembrar que a obra ficou anos parada. Começou quando o falecido deputado Sérgio Carvalho conseguiu as primeiras verbas federais mas só foi concluída na primeira administração do atual prefeito Roberto Sobrinho, quase uma década depois.
MUDANÇA ZERO
Mais um semestre perdido no Congresso. Nossos representantes não mudaram uma só vírgula na legislação que, se modificada, poderia ser uma arma vital no combate ao crime e à violência. Ou seja, querem que tudo fique como está e os criminosos
Fonte: Sergio Pires / www.gentedeopiniao.com.br / www.opiniaotv.com.br
ibanezpvh@yahoo.com.br
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