Sábado, 12 de setembro de 2009 - 08h07
UMA REAÇÃO TARDIA DO BRASIL CONTRA
A INVASÃO DOS PRODUTOS CHINESES
O governo brasileiro levou uma década e meia para começar a agir contra a invasão de produtos chineses. A criação de sobretaxas em alguns produtos pode ao menos amenizar tudo o que representa nos últimos anos a entrada desses produtos, de péssima qualidade mas preços muito abaixo dos nacionais, consumidos às pencas pelos brasileiros.Há algumas coisas que se precisa saber sobre a China e seu espantoso crescimento. Uma delas: o salário mínimo ainda está na faixa dos 60 dólares e não existem férias para os trabalhadores. A cada dois anos, os que quiserem ver suas famílias, mesmo distantes, têm uma semana apenas. E sem garantia do emprego na volta. Nas fábricas de calçados – todos copiados de outros países, a maioria do Brasil,só que com baixíssima qualidade – os operários dormem em beliches e amontoadas nos próprios galpões das fábricas. De manhã, afastam as camas e vão trabalhar. Só a indústria calçadista brasileira já fechou mais de 40 mil postos de trabalho no setor calçadista no último ano.Na década, foram cerca de 200 mil empregos a menos, por causa da invasão do sapato chinês, que custa muito menos que o nosso – além de ter péssima qualidade – porque não há custos trabalhistas incluídos no produto final. Só na região do Vale do Sinos, no Rio Grande do Sul e na de Franca, em São Paulo, o sapato chinês dizimou mais de duas mil fábricas de todos os tamanhos e jogou na rua milhares de desempregados. Enfim, só agora o governo brasileiro decidiu começar a sobretaxar o que vem da China. Tomara que não seja tarde demais.
ESTAGNADO
Ainda dentro do mesmo tema. Como o mercado nacional e internacional de sapatos foi invadido pelas quinquilharias chineses, que têm a única vantagem de serem mais baratos, a expansão da indústria calçadista nacional, inclusive para Rondônia e região norte, ficou só nos projetos. Sem mercado, mesmo produzindo os melhores sapatos do mundo, não há como crescer.
VERGONHEIRA
Como era de se esperar, foi aprovada a PEC que inclui mais de oito mil vereadores nas Câmaras Municipais do país. Uma vergonha absurda, uma afronta e uma gozação dos parlamentares que ignoram, há muito tempo, os clamores nacionais. Gente detestável que só permanece na vida pública porque o eleitor brasileiro é incompetente para excluir quem não presta.
FRALDAS
Para esse tipo de gente, aqueles que escolheram apenas seus próprios interesses contra os do seu país, vale mais que nunca repetir uma frase de um dos maiores escritores da história, o português Eça de Queiróz: “Muitos políticos são como fraldas. Tem que se trocar continuamente. Pelo mesmo motivo”. Precisa dizer mais alguma coisa?
MOTOS
Seis mil acidentes foram registrados no trânsito de Porto Velho neste ano. Nesta semana, em apenas 24 horas, o número deles chegou a 40, quase dois por hora. Felizmente sem nenhuma vítima fatal nesse caso. Mas o incrível é que, segundo registro policial, em 90% dos casos os acidentes envolveram motos. O perigo delas nas ruas é cada vez maior.
BADERNA
Greve com interesses políticos lançada pela CUT no setor da construção civil esteve perto de virar baderna.É que meia dúzia de líderes grevistas – que têm o direito à paralisação – não permitiam que uma maioria dos que queriam trabalhar e entrasse nas obras. É a democracia que só vale para uns e não para todos.
MOVIMENTAÇÃO
Na política estadual, a movimentação é cada vez mais intensa. Pretendentes ao Palácio Presidente Vargas não param, os atuais deputados federais e estaduais também não. Todos se preparando para 2010 mas já querendo sair na frente. A campanha política já está nas ruas, um ano antes da eleição.
CASTRAÇÃO
A violência contra crianças parece não ter fim. Nesta semana, na zona rural de Porto Velho, foi preso um homem que pagou 2 reais e 25 centavos para ter sexo com uma menininha de dez anos. E casos assim se repetem pelo país afora, todos os dias. Não há limites para os abusos contra nossas crianças. Quem sabe leis ainda mais duras e penas até de castração contra os tarados não ajudasse?
PÉ DE GUERRA
A Ponta do Abunã continua em pé de guerra. A promessa de que um plebiscito – primeiro passo para a emancipação – seria autorizado ficou só na conversa. O clima na região esquentou de novo e agora já há grupos que defendem que a BR 364 seja fechada novamente. Na última vez que isso aconteceu, a BR isolou Rondônia do Acre por mais de 80 horas.
REAÇÃO
A situação na Ponta do Abunã pode piorar. O Ministério da Justiça já mandou a Força Nacional de Segurança agir com rigor caso e BR fosse fechada de novo. Pode haver confronto muito sério na área.
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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