Sábado, 14 de maio de 2011 - 14h17
PARA ENTENDER PORQUE 20 MIL
ÍNDIOS GANHARAM TANTA TERRA
O nióbio é um mineral raro. Mais de 97% dele só existe em terras brasileiras. Nobre, o nióbio pode ser aplicado desde os artigos de beleza, produção de jóias, brnquedos e jogos de alta tecnologia e até para a aviação, indústrias nucleares e naves espaciais. É uma riqueza natural fantástica, que, se bem utilizada, poderia dar ao Brasil bilhões de dólares em faturamento. Mas, na verdade, para extrair o mineral da natureza, seu custo está na média de 230 dólares. E é vendido ao exterior por apenas 90 dólares. Alguém aí entendeu? Já vai começar a entender. A maior reserva de nióbio do país, hoje, está onde? Exatamente dentro da enorme Reserva Indígena Raposa Serra do Sol, aquela mesma, com o tamanho da Inglaterra (que tem 60 milhões de habitantes) e que abriga cerca de apenas 20 mil índios. Deu prá começar a entender?
A pressão de organizações internacionais (ONGs e seus associados), parcela da Igreja Católica, instituição multinacionais e os autointitulados defensores do meio ambiente de vários países, deu resultado. O governo do então presidente Lula pressionou e até o Supremo entrou na jogada, entregando a meia dúzia de índios um território onde temos riquezas impressionantes. E quem as utiliza? Ora, “eles” e seus amigos do exterior. Cem por cento do rico nióbio extraído no Brasil – ele existe também em Minas Gerais e, dizem, igualmente em Rondônia – é exportado. Quase pela metade do preço do que custa para explorá-lo. Traduzindo: nossas riquezas estão sendo entregues de mão beijado aos estrangeiros, atendendo os interesses deles, não nossos. O nióbio é só um exemplo. Mas tem muito mais. Em Rondônia, nossos índios morrem de fome, embora sentados em cima de uma rica jazida de diamantes na Reserva Roosevelt, que só é tocada por contrabandistas internacionais. Deu prá começar a entender?
LUIZINHO PRESSIONADO
Ele não ainda não disse nem que sim nem que não, muito antes pelo contrário. Mas a pressão não pára, no sentido de que o deputado estadual Luizinho Goebel seja candidato à Prefeitura de Vilhena. Lideranças políticas, empresariais, gente das comunidades e até setores da imprensa do Cone Sul, estão em campanha para que Luizinho aceite o desafio. Vai chegar a hora em que ele poderá não ter mais como cair fora.
DILEMA DE TESTONI
O mesmo está acontecendo com Alex Testoni em Ouro Preto. Se depender apenas da vontade dele, o atual prefeito não disputa a reeleição. Mas várias lideranças e grupos que consideram boa sua administração, o estão pressionando para que mude de idéia. Testoni dará sua palavra final somente dentro de alguns meses. Até lá, garante, só se preocupa em melhorar sua cidade.
EM ALTA
Cresce em Ji-Paraná o nome do deputado Jesualdo Pires. Vários partidos já o procuraram, inclusive alguns com muita bala na agulha, para futuros acordos, que ajudem a sustentar sua candidatura a prefeito da sua cidade. Jesualdo tem recebido apoios de todos os lados e, quando chegar a hora, decidirá quais os parceiros que terá na corrida eleitoral de 2012.
OPÇÕES DE EXPEDITO
Expedito Júnior está afinando o discurso para disputar a eleição de 2012. Ele ainda pode escolher se concorrerá em Porto Velho, onde tem sido apontado como um nome muito forte, ou mesmo na cidade que o lançou para a política, Rolim de Moura. Comandando o PSDB no Estado, ele garante, contudo, que sua primeira missão é lançar candidatura própria em todas as cidades do Estado. Só depois decidirá o que vai fazer.
VIDA DIFÍCIL
A vida dos dirigentes do Sintero não está fácil. De um lado, pressão de setores do professorado, acusando o comando do sindicato de parceria com o governo Confúcio Moura, em detrimento da categoria. De outro, o peso-pesado Ivo Cassol, batendo firme e forte, lá no Senado. A coisa não anda mole para o comando do maior sindicato do Estado.
DIVISÃO INTERNA
A presidente regional Epifânia Barbosa começa seu reinado no PT com um problemão pela frente. O partido está dividido ao meio. Uma ala, que tem à frente Fátima Cleide, trabalha para que o deputado José Hermínio seja o nome petista à Prefeitura da Capital. Já a outra ala, liderada pelo prefeito Roberto Sobrinho, não quer nem ouvir o nome do hoje adversário. Epifânia terá tarefa dura para contornar a situação.
AGRONEGÓCIO
O agronegócio no Brasil só cresce, apesar de toda a torcida contra. Inclusive de setores do próprio governo. O país já produziu, apenas com algodão, feijão, soja e arroz, quase 157 milhões de toneladas. O nosso aumento anual é acima da média mundial. Por isso é que ONGs que defendem interesses internacionais fazem de tudo para atrapalhar o crescimento do setor. É o que mais cresce no Planeta.
TEMOS FUTURO
Mas ainda estamos distantes dos grandes produtores. A China, por exemplo, já atinge 600 milhões de toneladas/ano. Os Estados Unidos, mais de 510 milhões de toneladas/ano. O problema deles é que não têm mais como crescer e a tendência é a estagnação. O Brasil não. Pode ir muito mais longe e tomar a dianteira na produção de alimentos para o mundo. Daí....