Sábado, 14 de agosto de 2010 - 06h58
NO FUTURO, HISTÓRIA VAI JULGAR
OS VERDADEIROS CULPADOS
Um dia, daqui a alguns anos, quando se estiver analisando a recente história do Brasil, sem dúvida virá à tona um dos maiores erros que as lideranças políticas e judiciais tomaram, por pressão de pretensos defensores de direitos humanos, de ONGs e outras instituições assemelhadas: a tragédia da insegurança. A criação de uma legislação espúria, contra as pessoas de bem, em defesa apenas de bandidos e criminosos; a autorização ampla, geral e irrestrita para que menores não só roubem, estuprem e matem, mas também cometam os atos mais terríveis, ainda será, um dia, julgada pela história. E os responsáveis por ela, sem dúvida, serão condenados. O que a legislação vigente tem causado de mal para os bons brasileiros é algo inacreditável. Só de longe, quem sabe mesmo no futuro, quando se estudar o que ajudou a transformar o país numa terra dominada pelo crime organizado e pela violência, se terá certeza de que foram os criadores dessas leis absurdas, os grandes responsáveis pela mais doentia época de insegurança que o país viveu em toda a sua história, ao menos em tempos de democracia.
Nada os toca. Nem os crimes bárbaros. Nem a violência cruel contra idosos e crianças. Nem os irresponsáveis alcoolizados que destroem vidas e famílias, nada sensibiliza essa gente que faz as leis no Brasil. Eles preferem fechar os olhos a tudo isso, manter discursos fora da realidade, acomodar-se e viver, eles mesmos cercados de seguranças, fazendo de conta que não há um banho de sangue no país. Hoje o povo brasileiro, acomodado, não se ergue contra essa doença implantada no organismo social pelos políticos e amigos dos bandidos. Mas no futuro, certamente, a história os julgará, tanto quanto o lixo que criaram para inverter os valores: colocar gente de bem atrás das grades de suas casas e deixar livres o maior número de criminosos possível.
PREJUDICADOS
Terça começa o horário eleitoral gratuito, sem a presença de grade número de candidatos impugnados pela Justiça Eleitoral rondoniense. Entre eles, um candidato ao governo, Expedito Júnior e um ao Senado, Ivo Cassol. Os dois, que se consideram injustiçados, aguardam decisão do TSE para voltar à campanha. Mas saem no prejuízo, em relação aos demais candidatos.
VOTOS À PARTE
Em reuniões realizadas esta semana, uma surpresa: candidatos da mesma coligação andaram falando mal dos seus companheiros. O fato foi registrado num encontro com dezenas de pessoas e deixou claro que, amigos amigos, votos à parte.
BARRIGAS JOVENS
Mas a saúde municipal comemorava uma diminuição de mais de 25% no número de crianças e adolescentes grávidas e a má notícia voltou com tudo. Em comparação a maio e junho de 2009, os números saltaram para um crescimento de 30% nos casos de jovens grávidas. Algumas delas, nem chegadas à maioridade, com dois e até três filhos. É em Porto Velho, terra das surpresas.
ATRAVESSANDO A RUA
Nesta segunda à noite, os cinco candidatos ao Governo fazem o primeiro debate. Será na Unir no centro, em Porto Velho. O encontro do quinteto que quer atravessar a rua e tomar conta do Palácio Presidente Vargas, que é defronte à Unir, será transmitido ao vivo pela Record News, Canal 58 e pela Rádio Parecis FM. Começa às sete e meia da noite.
GESSO ENDURECIDO
O engessamento da campanha eleitoral, pela complexa e obtusa legislação aprovada pelos próprios políticos, tirou o caráter quase festivo com que se viviam campanhas do passado. Hoje, quando quase tudo é proibido, quem disputa cargo público teme até atravessar a rua, quem dirá fazer campanha no meio do povo. Um deslize e bye bye candidatura.
ESTÃO FIRMES
O que se tem que lutar é contra candidatos ficha suja e contra compra e venda de votos. Os dois proliferam na política. Há casos em que a Justiça Eleitoral pega alguém por pequenos problemas e há outros em que nomes notórios que deveria estar fora do mundo político há anos continuam firmes, apoiados pelos TREs.
DOIS EXEMPLOS
Paulo Maluf e aquele maluco que presidiu o Vasco do Rio e quase destruiu o clube, Eurico Miranda, fazem propaganda política dizendo ser ficha limpa. Um rondoniense que foi ao Rio de Janeiro nessa semana, ficou impressionado com os cartazes de Miranda, candidato de novo, dizendo ser um exemplo de ficha limpa. Maluf anuncia aos quatro cantos que é o maior ficha limpa do Brasil. Não é uma desmoralização?
INIMIGO NÚMERO 1
Bem faz a Associação Brasileira de Magistrados, a AMB. Ao invés de se envolver com micuinhas e questiúnculas regionais, lança uma bela campanha de esclarecimento e pedindo apoio contra a compra e venda de votos. Isso é agir com praticidade e patriotismo. Mais que qualquer coisa, o voto vendido é o maior câncer do sistema política brasileiro. Ele sim é o inimigo número 1 da democracia.
É O CARA
Não há mais dúvida. Não tivesse o maior cabo eleitoral de todos os tempos, Dilma Roussefff teria grande dificuldade de chegar à Presidência. Mas com Lula...
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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