Quarta-feira, 14 de outubro de 2009 - 05h49
O POVÃO? AH, ESSE QUE APRENDA
A CONVIVER COM AS GRANADAS!
Agora eles usam granadas. Não só no confronto com a polícia mas também em pequenos assaltos. As granadas estão nas mãos dos bandidos, que as usam como se o arsenal não tivesse fim e como se, na guerra civil em vigor no Rio de Janeiro há mais de uma década, a cada dia eles, criminosos, encontrassem novas fórmulas para mostrar seu poder, para informar quem manda na cidade, para humilhar a população trabalhadora, para tratá-la com crueldade. E para deixar bem claro que não teme discursos idiotas, autoridades pífias, leis estapafúrdias, passeatas de pobres coitados vestidos de branco, pedindo paz e acenando para as câmeras de TV. O Rio de Janeiro é, de alguma forma, uma antevisão do que está se tornando o restante do Brasil, na questão da segurança pública. O incentivo ao crime, dado pela legislação preparada exatamente por quem teme que, num futuro breve, poderá estar cumprindo sua pena, é um escárnio absurdo, que coloca a vítima como culpada. E o criminoso como um pobre coitado que teve que matar, estuprar, ser cruel e violento porque não teve uma infância boa e porque é pobre. São fuzis, armas anti-tanques e anti-aviões; são armamentos sofisticados, muitos vindos de arsenais das Forças Armadas. E agora são as granadas, usadas nas esquinas. É o Rio de Janeiro, a futura visão de todo o Brasil se as leis não mudarem. É esse o país dos políticos que cuidam apenas do próprio rabo e fazem leis para a autoproteção. O povão? Ah, esse que aprenda a conviver com as granadas.
CHACINA
No feriadão, em pouco mais de 24 horas, cinco pessoas morreram vitimadas por acidentes de trânsito só em Porto Velho. Três das vítimas eram motoqueiros. Entre os mortos, um idoso de 70 anos. Todos os demais eram jovens. Se continuar assim, aparece claramente o desenho de uma chacina nas ruas da Capital.
MUITAS CAUSAS
O que está acontecendo? Falta sinalização, falta orientação, há problemas sérios na estrutura do trânsito. Mas o pior de tudo, o problema insolúvel passa longe disso. O que está matando mais é a alta velocidade, a falta de cuidados, a bebida alcoólica somada ao volante e a falta de preparo principalmente de motoqueiros, que são jogados no trânsito sem qualquer cuidado especial. Tinha que dar no que está dando.
QUEM MANDOU?
Se a lei fosse justa, se ela realmente atendesse os anseios e interesses das comunidades, os que determinaram o fim da sinalização que vigiava os motoristas malucos e aplicava multas, deviam responder por seus atos. E porque o fizeram sem que determinasse outro tipo de fiscalização, também rigorosa, para conter os doidos varridos que assolam nossas ruas. Mas, é claro, tudo vai ficar como está.
DINHEIRO VERDE
Vale uma aposta: a senadora Marina Silva terá uma das campanhas presidenciais mais ricas da recente história da nossa política. Como? Ah, fácil de entender. Mais de 100 mil ONGs que atuam na Amazônia vão correr atrás de dinheiro no mundo todo para bancar o périplo presidencial da ministra. Todos não vão querer perder a boquinha, já que enriquecem com dinheiro público e com o conseguem levar daqui para outros países.
PAGANDO EM DOBRO
Cai a receita dos governos, tanto em nível federal quanto estadual e municipal. Rondônia talvez seja ainda uma exceção. A União já encontrou uma solução: vai atrasar a restituição do imposto de renda. Enxugar a máquina, fazer uma limpeza dos milhares de apaniguados em cargos públicos, nem pensar. O contribuinte que pague duplamente!
PREPARADO
Em suas andanças pelo interior, como pré-candidato ao Governo, João Cahulla não perde tempo. Tem presidido solenidades, entregue benefícios e usado sempre o nome do seu maior cabo eleitoral, o governador Ivo Cassol. E tem falado com a imprensa também. Dia desses, questionado, Cahulla se disse “preparadíssimo” para governar a partir de 2010.
RECADO DADO
“Para mim não tem nada de novidade. Porque tudo que foi implantado passou pelo meu crivo também. Eu estive junto, sempre. Hoje, eu conheço Rondônia em todos seus cantos. Conheço a dificuldade da população em todos os lugares. Então não vejo problema algum. Sinto-me preparado. É um grande desafio, porque substituir o governador Ivo Cassol não é fácil”, disse. Deu o seu recado.
MESMO FILME
Fofocas, informações desencontradas, histórias plantadas: nada mudou nessa fase pré-eleitoral. Em Rondônia, a cada dia aparece uma história diferente, uma aliança que teria sido feita (ou desfeita), comentários maldosos de um adversário contra o outro e muito pouco de útil para a população. Repete-se o filme.
LISTA REAL
De verdadeiro mesmo, é que os nomes na disputa para o Governo não mudaram. A lista passa por Expedito Júnior, João Cahulla, Acir Gurgacz, Confúcio Moura, Eduardo Valverde, Fátima Cleide, Roberto Sobrinho e alguém do PSOL. Entre esses, sairão os nomes definitivos.
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