Terça-feira, 15 de março de 2011 - 06h34
PERGUNTA QUE NÃO CALA: O BRASIL DEVE OU
NÃO REVOLVER TODO O LIXO DA SUA HISTÓRIA?
Há quem ache que a ditadura militar no Brasil está enterrada para sempre. Engano. Todos os anos aparecem opiniões de que os arquivos das ações militares nos anos 60 e 70 devem ser abertos e a verdade, mostrada com toda a sua dramaticidade para os anais da história. Nas Forças Armadas, é claro, a reação é contrária. E forte. Mas dessa vez, parece que não há mais volta.. Uma “Comissão da Verdade” deve ser aprovada pelo Congresso Nacional, nas próximas semanas, autorizando a abertura dos arquivos do terror militar que comandou o Brasil, com mão de ferro, por pelo menos uma década e meia, já que nos últimos cinco anos da ditadura, a fúria repressiva foi contida. A nova ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, é do grupo da esquerda que quer reabrir os arquivos e punir os militares que participaram de torturas. A deputada do PSB de São Paulo, Luiza Erundina, diz que o Brasil deveria ter vergonha de ser o único país da América a não punir os torturadores
Nos quartéis, por enquanto, a reação à tal Comissão vem apenas através de notas isoladas de protesto. Numa delas, documento do Exército diz que “”o argumento da reconstrução da história, parece tão somente pretender abrir ferida na amálgama nacional, o que poderá provocar tensões sérias “. Devemos ou não voltar no tempo e reabrir as feridas da ditadura? Essa é realmente uma prioridade nacional? E se esquecermos tudo, não estaremos dando um aval aos criminosos que, fardados, torturaram e mataram civis, apenas por discordância política? Só com as respostas certas a essas perguntas o Brasil saberá, com segurança, se vale a pena ou não revolver o lixo da sua história.
HOMENAGENS
Nota de pesar assinada pela presidente Dilma Rousseff; luto oficial de três dias no Estado, determinado pelo governador Confúcio Moura; nota recheada de tristeza e lamento pela perda, assinada pelo presidente da Assembleia Legislativa, Valter Araújo e clima de consternação na Prefeitura da Capital. Tudo isso em homenagem à memória do ex-deputado Eduardo Valverde, enterrado neste domingo.
CONSTERNADO
O prefeito Roberto Sobrinho não conseguiu esconder sua enorme tristeza. Em pouco tempo, perdeu três companheiros muito especiais. Primeiro, foi seu grande amigo e conselheiro, Odair Cordeiro. Agora, foram-se Eduardo Valverde e Eli Bezerra, também dois grandes parceiros no PT. Foram golpes duríssimos, num curto espaço de tempo.
HORAS DE PÉ
No velório de Valverde, no final de semana, a sede do PT em Porto Velho esteve constantemente lotada. A viúva do então presidente regional do partido, Mara, ficou horas de pé, recebendo abraços e conforto de centenas de pessoas. Ela era só emoção e tristeza, ao lado dos filhos, familiares e amigos de Valverde.
PEDRA NO SAPATO
Eli Bezerra, secretário municipal, que conduzia o carro que bateu num caminhão, matando-o e a Valverde, era muito querido dentro do PT. E tinha longa história. Poucos sabem, mas era ele que compunha os gingles, recheados de críticas e bom humor, quando o partido começou a surgir em Rondônia. Suas músicas eram uma pedra no sapato do então governador Jerônimo Santana.
DISCÓRDIA
O ano de 2011 começa com muitas notícias ruins. Várias personalidades do Estado foram levadas, uma crise política se avizinha, partidários pró e contra o novo governo podem ir para um confronto que nada ajudará Rondônia. Está na hora de baixar o espírito da concórdia, porque senão, a coisa vai ficar muito ruim.
É GRAVE
O ex-governador e agora senador Ivo Cassol deu entrevista a uma emissora de TV, fazendo graves denúncias contra assessores do governador Confúcio Moura. O clima de tensão e conflitos já começou. Espera-se que Cassol tenha exagerado. Porque se falou a toda a verdade, o caso é grave e precisa ser investigado a fundo.
QUE ACABE LOGO!
Carnaval com mais de 230 mortos só em estradas federais, além de uma violência que ceifou outras centenas de vidas, no Brasil: terremoto e tsunami devastador no Japão; crise e guerra civil na Líbia: o mundo da segunda década do século 21 começou em convulsão. O Brasil também. Tomara que tudo isso acabe logo.
SUBSTITUTO
A morte de Eduardo Valverde vai mudar, é claro, o cenário no PT regional e em Porto Velho. Ele ainda conseguia, às vezes com grandes dificuldades, manter unidas as diferentes facções do partido. A partir de agora, os que querem a unidade da sigla, esperam que surja um substituto à altura, para que os petistas não se fragmentem e tudo fique pior do que já está.
MUITO DIGNO
“Disputamos juntos o Governo do Estado, ano passado. Sem golpes baixos. Segundo turno, aliado. Indicou seus companheiros para o meu governo. Não pediu nada pra ele e nem para nenhum parente. Digno até para conversar. Nem precisava ser tão cerimonioso. Nunca veio conversar comigo qualquer assunto sem antes agendar”. Trecho do texto em seu blog, em que o governador Confúcio Moura homenageia a memória de Valverde.
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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