Sábado, 16 de janeiro de 2010 - 07h26
A MISÉRIA DOS NOSSOS ÍNDIOS
E O DISCURSO DOS POLÍTICOS
Dos 900 milhões de pessoas no mundo que vivem abaixo da linha da pobreza, pelo menos 300 milhões são índios. Os dados são da ONU e dão uma idéia de como as comunidades indígenas em todos os países são tratadas como indivíduos de segunda categoria. Além da miséria em si, a aproximação com os brancos levou doenças como a tuberculose, o diabetes, o alcoolismo, o vício das drogas e até a Aids para dentro das tribos, dizimando milhares deles todos os anos. No Brasil há um dado ainda mais assustador: em alguns grupos, a taxa de suicídio entre jovens índios é 19 vezes maior que a taxa considerada normal. Porque tudo isso? Claro que o avanço das cidades e o crescimento da população branca tem grande culpa, por tomar terras dos índios e transformá-las em propriedades privadas, tirando os meios de uma sobrevivência mais digna dos que foram, durante séculos, os verdadeiros donos da terra. Mas há igualmente, no geral, enorme incompetência dos governos. No Brasil, por exemplo e em Rondônia em particular, os índios que vivem na Reserva Roosevelt – todos eles, sem exceção – poderiam ter uma vida digna e rica. Bastava os políticos enxergarem o óbvio: compartilhar com os índios o que a terra dá e permitir que eles recebam parte das riquezas minerais, no caso diamantes de alta qualidade, que abundam na região. Preferem os governantes que os diamantes sejam roubados, levados por contrabandistas e deixem os índios na miséria, embora vivam sobre uma mina riquíssima, que poderia transformar-lhes a vida. Mas fazer o óbvio pode ser perder o discurso vazio e repetitivo que até hoje não teve resultado concreto algum. E há político perde a mãe mas não perde o discurso, por pior que ele seja.
PALAVRINHA SIMPLES
A Eletronorte informou à Aneel as prováveis causas do acidente que causou um black out em Rondônia e Acre na semana passada. São várias explicações técnicas que poderiam ser traduzidas por uma palavrinha simples: incompetência. Pior ainda, no relatório não há uma linha sequer dizendo que o problema não vai se repetir.
ESTÁ ANDANDO
Causou repercussão – até pela surpresa – informação da coluna de ontem sobre a parceria do homem da Volks, Ivan Rocha, com o governador Cassol já nesta eleição de 2010. Mais ainda o fato de Ivan estar sendo preparado para disputar a Prefeitura da Capital. Repete-se: o acordo político está em andamento.
NADA SOFT
O deputado rondoniense Ernandes Amorim não tem seu mandato marcado por questões soft ou discursos para amigos. De vez em quando, ele se envolve em algum problema. Recentemente, apresentou projeto para que os senadores tenham um avião a disposição. Levou cacete de todos os lados.
VINGANÇA
Nesta semana, Amorim manteve seu estilo e fez um duro protesto contra o decreto sobre os direitos humanos assinado pelo presidente Lula. O deputado do PTB de Rondônia sentou o cacete e disse que o projeto era uma vingança do Planalto contra a CPI do MST. Não é moleza, o Amorim.
NITROGLICERINA
Bomba: uma tal de Carla Resende anda espalhando pela internet uma série de denúncias pesadas contra o deputado José Aníbal, do PSDB, que por sinal é filho de Rondônia. É nitroglicerina pura, inclusive com o envolvimento de um empresário de Ouro Preto. O deputado, quando soube, foi à Justiça e disse que tudo não passa de tentativa de chantagem.
DESTILANDO ÓDIO
É coisa de arrepiar os cabelos. Há, nas denúncias, uma clara situação de mágoa absoluta, ódio destilado e muita fúria. A mulher que se diz ex-namorada do parlamentar usa a net para tentar esculhambar com ele. E vingança de mulher não é coisa prá se brincar. Pelo contrário.
NOSSOS HERÓIS
As mortes dos oficiais e soldados brasileiros no Haiti foram apenas algumas entre as dezenas de milhares de uma população pobre e sofrida, num país que vive há anos quase na miséria e na tragédia. Morreram os brasileiros como heróis, tentando ajudar a salvar uma terra agora ainda mais destruída pelo terremoto.
SOBREVIVENTES
Embora assustados e preocupados, pelo menos uma dúzia de oficiais e cabos do Exército que representam as guarnições militares rondonienses na força de paz da ONU, escaparam ilesos ao violento terremoto. E continuam no Haiti, ajudando de todas as formas possíveis nesta hora de grande horror que vive mais uma vez a população daquele país.
MUDOU
Em função de uma viagem não agendada anteriormente pelo prefeito Roberto Sobrinho mas que ele terá que fazer, foi transferido para o dia 6 de fevereiro sua participação no programa “Via Sat”, da TV Candelária, ao vivo e via satélite para todo o Estado. Neste sábado, o programa, por isso, vai entrevistar especialistas no grave problema da dengue.
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