Domingo, 17 de janeiro de 2010 - 09h05
DE LONGE, AS MÁS NOTÍCIAS. DE PERTO, UM
2010 QUE NÃO PODERIA COMEÇAR MELHOR
Há várias boas notícias entre os problemas, tragédias e tristezas desse início de 2010. O terremoto no Haiti e a série de mortes causadas pelas chuvas em várias regiões do Brasil deixam seqüelas e afetam também as emoções de todos na nossa terra rondoniense. Mas, para nossa Rondônia, o ano começou de uma forma muito diferente. Há o que comemorar. O governador Ivo Cassol já anuncia uma série de obras, a entrega do CPA para breve, do Teatro estadual, mais estradas, mais investimentos, melhorias para a qualidade de vida da população. O prefeito da Capital, Roberto Sobrinho, reuniu a imprensa num café na manhã para detalhar um pacotaço de obras para este ano, que consumirão, no total, 1,85 bilhão de reais, com a maior parte vinda da União mas com pesados recursos do Estado, da própria Prefeitura e da contrapartida das usinas. À distância, choramos e lamentamos as tragédias em outros estados e no pequeno e miserável Haiti, mas a verdade é que na cor local, na notícia de esquina, aquela que nos interessa mais de perto e que influencia diretamente a nossa vida, nós, rondonienses e porto-velhenses em especial , não podemos nos queixar. A economia está aquecida, a construção civil (foto) está a mil, as obras das duas hidrelétricas andam bem – principalmente a de Santo Antonio, que sempre corre na frente mesmo em relação às melhores expectativas – e a natureza tem nos poupado de problemas maiores, pelo menos até agora.
Enfim, são as duas faces da moeda. De longe, recebemos o impacto do que de ruim trouxe esse recém chegado 2010. De perto é o contrário: não poderíamos ter iniciado esse ano melhor.
EM PESO
Vereadores de Porto Velho estão se preparando para a campanha à Assembléia. Dos 16 edis, pelo menos 11 estarão na disputa por uma vaga no parlamento estadual. Há nomes já bastante conhecidos do eleitorado mas caras novas também, entre os pretendentes.
JÁ CONHECIDOS
Dos já mais carimbados, devem concorrer o presidente da Câmara, José Hermínio; o vereador Zequinha Araújo; o vereador José Wildes; Ramiro Negreiros, que já foi deputado por um curto período e Mário Sérgio, que apesar de jovem já tem lastro na política local. Mário está comandando a Emdur mas em março volta à Câmara para preparar-se para a luta nas urnas.
CARAS NOVAS
Mas vêm aí também um time de caras novas que quer saltar do legislativa municipal para a ALE: Mariana Carvalho, Jean Oliveira, Marcelo Reis, Elis do Sindeprof e Cláudio Carvalho, entre outros. Certa também é a candidatura da vereadora e atual secretária de Educação, Epifânia Barbosa, uma das mais votada na última eleição para a Câmara na Capital.
LISTA LONGA
Centenas de denúncias contra políticos – que na grande maioria dos casos nem se transformam em processos ou que param no meio do caminho por falta de consistência – fazem parte do sistema “Transparência Brasil”, sempre pronto a informar sobre homens públicos que têm problemas com a Justiça. Não importa se tenham condenação ou não.
ÚNICO CASO
De Rondônia, é raríssimo um político não estar na lista do Transparência Brasil, porque praticamente todos, num nível mais complexo ou apenas superficial, respondem a algum tipo de ação judicial. Há contudo, uma única exceção. O deputado Ribamar Araújo, do PT, não tem contra si nenhuma ação de nenhum tipo. É um caso raríssimo para quem está no metiê.
ALINHAVANDO
Todos os pré-candidatos ao Governo estão aquecendo as turbinas para entrar com tudo na campanha tão logo sejam realizadas as convenções. De João Cahulla a Expedito Júnior; de Acir Guagacz e Confúcio Moura; de Eduardo Valverde à Professor Rosângela, do PSOL, todos se preparam para uma dura batalha. E já tentam alnhavar acordos com futuros aliados.
MAIORES DESAFIOS
Neste contexto, dois dos pré-candidatos terão um pouco mais de dificuldades. O primeiro deles é Acir Gurgacz, porque o PDT ainda não conseguiu nenhum parceiro de peso para envolver-se em sua pré-candidatura. O outro é Confúcio Moura, que terá que domar o tradicional espírito de rasteira e traições que marcam a história do PMDB. Os dois têm desafios enormes pela frente.
SEM MOLEZA
João Cahulla e Expedito Júnior também não terão moleza pela frente. Cahulla depende muito do seu companheiro, o governador Cassol, para transferir-lhe votos. Já Expedito tem voto mas não conseguiu ainda convencer Cassol que é ele o melhor nome para comandar o Estado, em nome dos governistas.
NÃO É MAIS O MESMO
Dos principais nomes na disputa, o que ainda precisa decolar é o do deputado Eduardo Valverde. Ele conta com a militância e com a popularidade de Lula para transferir-lhe votos. Mas a verdade é que o PT estadual não está mais tão unido como era no passado. E aí pode dar problema
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