Quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011 - 05h03
O DRAGÃO ESTAVA APENAS HIBERNANDO
E PODE RESSURGIR COM TODA A FORÇA
Para não dizer que o aviso não foi feito. Há sim, um risco claro da volta da inflação no Brasil. Quando se fala no assunto, um arrepio toma conta de todos nós. Há um temor concreto de que o dragão que se alimenta do nosso salário e do nosso dinheiro volte, corroendo a moeda e o poder de compra. O governo esperneia, aumenta os juros, tenta impedir o consumo, faz maquiagem dos números reais da inflação, mas ao que parece, o risco é cada vez mais iminente. É só qualquer pessoa entrar num mercado para fazer compras. Pagará em torno de 90% a mais do que era no ano passado pelo preço do filé; 70% a mais na picanha e, no geral, 50% a mais no preço das carnes. Arroz, feijão, tomate, óleo, tudo está subindo muito acima dos perto de 6% de inflação que o governo admite. Os produtos de limpeza, os remédios, o vestuário, tudo está aumentando de preço. Se não forem tomadas medidas duras agora, nesse momento, se verá que o fantasma da inflação dos tempos recentes, que só foi colocada a nocaute pelo Plano Real, no governo FHC, pode sair do corner e entrar no ringue de novo, tão gigantesco e assustador quanto era nos anos 80 e 90.
Há outros indícios de que a inflação está voltando. Veja alguns: ninguém mais dá bola para moedas de centavos, a não ser as de 1 real. Há pouco, era raro se encontrar uma nota de 100 reais. Quem tinha 50 reais no bolso, às vezes tinha até dificuldade de conseguir troco. Agora, nota de 100 circula aos montes. Quem gastava 100 reais no mercado, enchia o carrinho. Hoje, não o deixa nem pela metade. Então, que ninguém se surpreenda: tem que haver um choque imediato no combate ao dragão. Caso contrário ele volta e a economia sólida que o Brasil construiu desde a metade da década de 90, pode começar a ruir. Ninguém quer este terror. Portanto, economizar, pesquisar, denunciar abusos e não comprar onde os preços são abusivos são medidas para já.
CLIMA AMENO
O clima no início dos trabalhos na Assembleia foi de paz e amor, no geral. Exceto um ou outro mais afoito, em sua grande maioria os parlamentares deram demonstração de que estão dispostos a dar duro e falar em nome da comunidade. A nova legislatura começou em clima ameno. Vamos ver daqui para a frente.
DEPOIS DA FESTA
Depois de uma luta de longos anos, mototaxistas e motoboys do Brasil correm o risco de ver suas profissões consideradas ilegais. Procuradoria da República ingressou na Justiça alegando que transportar passageiros em moto representante risco de vida para quem a ocupa. Depois de todo o barulho para oficializar as duas profissões, será um baque para milhares de brasileiros.
TUDO JAPONÊS
Há personagens que ficarão sempre na História. Ronaldo Fenômeno é desse time. Parou com o futebol antes que a bola o chutasse. Fez bem. Ruim é para o futebol brasileiro, onde ele era um dos últimos grandes craques. Agora, no geral, é quase tudo japonês, com uma ou outra exceção. O Fenômeno fará muita falta.
RELEMBRANDO
Rescaldo da eleição presidencial. Nas maiores cidades rondonienses, a presidente Dilma Rousseff só ganhou de José Serra em Porto Velho. Fez 56%; a 43%. Efeito Roberto Sobrinho. Nas demais cidades com maior eleirorado (Vilhena, Cacoal, Ji-Paraná, Ariquemes), Serra deu uma surra. Ganhou fácil em todas.
DECAIU MUITO
Os números comprovam: o PT está forte, ainda, apenas na Capital, onde tem o prefeito reeleito para um segundo mandato. Nas demais comunidades, onde nos últimos anos o partido tinha boa performance, ficou a ver navios. Perdeu representatividade no Congresso e teve votação muito menor do que esperava, no Estado.
SÓ PIORA
A violência continua apavorando Porto Velho. Uma dúzia de assassinatos em menos de duas semanas, pelo menos meia dúzia de mortes no trânsito, desde o início do ano; assaltos com reféns, tiroteios e briga por drogas. A polícia age, trabalha duro, prende muita gente mas, em seguida, a Justiça solta. Não tem jeito, desse jeito!
À BUSCA DO MILAGRE
Começou também, oficialmente, o trabalho dos representantes de Rondônia no Congresso Nacional. A bancada federal começa com o grande desafio de tentar o milagre de transformar em realidade o projeto da transposição. A coisa está feia e as chances são cada vez menores. Mas rezar, não custa.
GRANDE PERIGO
Por enquanto, a informação é de que a dengue está sob controle em Porto Velho. Mas o anúncio do que a doença, tipo 4 e muito perigosa, já chegou a Humaitá, a 200 quilômetros da Capital rondoniense, começa a preocupar. O competente secretário de saúde, Williames Pimentel, já prepara ações para que a população não corra riscos.
ESTILO PESSOAL
Valter Araújo começa com seu estilo pessoal no comando da Assembleia. Suas ações iniciais, da porta para fora, já deixaram claro que ele quer estar o mais presente possível na maioria dos municípios do Estado. Repete o que fez na campanha, quando foi campeão de votos por percorrer cada canto de Rondônia.
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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