Quinta-feira, 17 de março de 2011 - 06h03
QUE BOLSO VAI SUPORTAR TANTOS
MINISTÉRIOS NO PAÍS DA GASTANÇA?
O Ministério da Pequena e Média Empresa será o de número 40 do governo brasileiro. E haverá, pelo menos até 2016, mais um – o que vai coordenar as Olimpíadas no Brasil, que terá status de primeiro escalão, com quase 200 cargos comissionados – chegando ao impressionante número que supera as quatro dezenas. Em cada um deles, centenas de cargos comissionados e outras tantas centenas de servidores de todos os níveis. Custos imensos, para cada um. A partir daí, começa-se a compreender porque o governo precisa tanto aumentar impostos, todo o ano, já chegando, a carga tributária, a mais de 35% do PIB e atingindo o bolso do brasileiro comum, com quase 40% do que ganha indo para os cofres do poder central. Some-se a isso os milhares de cargos importantes e “carguinhos”, para abrigar apaniguados e aliados políticos e se verá, com todos os números, que não há dinheiro que chegue para sustentar tanta gente. Nas economias mais respeitadas, nos países mais sérios, um cargo público é entregue a pouca gente e, no geral, para quem tem competência para nele se estabelecer. No Brasil, basta uma ficha assinada com algum partido aliado do governo, para que o candidato a receber seu salário dos cofres públicos seja escolhido. E isso vale para os Estados e para todos os poderes.
Os bilhões de reais que o governo precisa para manter sua superestrutura, muito acima da maior gordura que se pode supor – já superou em muito a obesidade mórbida – poderiam ser investidos na população comum, que sofre com a precária saúde, a educação deficiente, a segurança pública sem solução. Poderia também melhorar a vida dos (ainda) milhões de brasileiros paupérrimos e miseráveis. Mas, isso tudo pode ser feito depois de sobrar dinheiro para abastecer os bolsos de sempre. Estamos longe, ainda, de ser um país sério.
SAINDO NA FRENTE
Já há ao menos um candidato certo à Prefeitura de Porto Velho. No último final de semana, numa reunião na Câmara Municipal, o deputado David Chiquilito reuniu partidários do PC do B, amigos e simpatizantes e comunicou que concorre em 2012. Terceiro colocado na última disputa municipal, David quer seguir os passos do pai e sentar na cadeira que já foi dele.
CABOS DE LUXO
No PMDB, o nome forte, ao menos por enquanto, continua sendo o do atual vice-prefeito Emerson Castro. Ele tem pelo menos três cabos eleitorais peso-pesados. O primeiro deles é o governador Confúcio Moura. Os outros dois, o casal Raupp. Tanto Valdir como Marinha o querem na disputa.
REAPROXIMAÇÃO?
No PT, com a morte de Eduardo Valverde, o nome mais destacado para a disputa da Prefeitura é o da agora ex-senadora Fátime Cleide. O problema que ela terá, para ser indicada, de se reaproximar do prefeito Roberto Sobrinho, que tem o diretório municipal sob controle. Hoje os dois estão muito afastados.
TEM CHANCE
O deputado federal Lindomar Garçon, do PV, é outro nome com grandes chances de concorrer e chegar lá. Terá apoio de várias lideranças e deverá ter o comando do partido no Estado e na Capital. Garçon foi ao segundo turno contra Sobrinho, na última eleição e tem sido constantemente citado como candidato certo em Porto Velho, em 2012.
O VOTO DE CASSOL
Quem terá o apoio do ex-governador e senador Ivo Cassol? O seu companheiro de vários anos, que foi seu vice e depois o sucedeu no governo, João Cahulla, está se articulando para a disputa. Fez Mais de 75 mil votos em Porto Velho na última eleição e está animado. Mas Cassol tem falado que apoiará o empresário Ivan Rocha, da Saga Veículos.
SONHANDO
E o PDT? O partido, que tem como nome mais importante no Estado o do senador Acir Gurgacz, também anda sonhando com a Prefeitura da Capital. Se não com candidatura própria, ao menos numa coligação que possa indicar o candidato a vice. Acir não tem falado sobre o assunto, mas que seu partido tem sonhos porto velhenses, ah!, isso tem.
MAIS HOMENAGEM
O advogado Ernandes Segismundo, petista há quase três décadas, distribuiu artigo para a imprensa em homenagem às memórias do ex-deputado federal Eduardo Valverde e do secretário do partido, Ely Bezerra Sales. Foi um dos melhores textos produzidos, lembrando a dupla que faleceu em acidente de trânsito. Os sites divulgaram.
"PRÁTICA CRIMINOSA"
No contexto do artigo, contudo, Segismundo abriu uma polêmica. Destacou que durante seu mandato, Valverde jamais aceitou qualquer participação, para ele, das emendas parlamentares. E escreveu: “Não haveria nada de mais nisso – essa era a sua obrigação, dirão alguns - não fosse a existência de uma prática criminosa institucionalizada no País que é o mercado negro das emendas parlamentares”´.
"LAMAÇAL"
E foi mais longe: “são raríssimos aqueles que não chafurdam nesse latente lamaçal, que todos fingem não ver, mas sabem que existe. Deputado estadual, federal e senador – via de regra – não faz emenda: vende a 10, 20, 30, 40 e até 50% do que se libera. Este é o preço do atraso ignaro do nosso País”. Bateu forte o Segismundo.
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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