Quarta-feira, 17 de junho de 2009 - 06h14
NOVAS PROVAS E UM CASO QUE TEM QUE
SER REABERTO: ESSAÉ A MISSÃO DO TSE
Não há como escapar da realidade. O caso envolvendo o processo de cassação contra o senador Expedito Júnior tem que ser muito bem investigado pela Polícia Federal, novamente e tem que ser analisado com tempo e cuidado pelo TSE. Afinal, não pode ficar no ar qualquer dúvida no julgamento de um político eleito com grande maioria de votos e que, por ter o sagrado direito da representação popular, tem que ser respeitado e não sofrer qualquer prejuízo. Não se pode permitir que haja qualquer dúvida de que o julgamento seja justo e baseado na verdade. As novas provas, recém chegadas ao processo, que apontam para uma suposta armação política para induzir o Judiciário a tirar os mandatos tanto de Expedito como do governador Cassol, devem ser passíveis de análise séria, de investigação profunda, de novos depoimentos, de busca da clareza e da transparência. Sempre lamentando que em Rondônia, no TRE, tiveram julgamentos políticos e não técnicos, Expedito e Cassol precisam ter agora, no TSE, instância superior e isenta de regionalismos, toda a possibilidade da ampla defesa, como reza a Constituição. É por isso que se espera que os ministros do Tribunal Eleitoral, em Brasília, cumpram todas as formalidades legais, ouçam tudo, vejam tudo e só daí decidam. Caso contrário, estariam concordando que provas importantes como as agora apresentadas pela defesa de Expedito devem ser ignoradas.
AGENDADO
O governador Ivo Cassol tem agenda na quinta-feira, dia 18, em Brasília. Um dos principais eventos nela programados é a assinatura de adesão ao PP nacional, com a presença de representantes do partido em nível nacional e estadual. Está tudo certo para a oficialização do ingresso de Cassol na sigla.
COM A DILMA
Mas a data do evento pode ser transferida. Ocorre que na sexta, dia 19, estará em Porto Velho a ministra Dilma Roussef, com quem o governador diz ter um ótimo relacionamento e de quem disse, recentemente, ser o melhor nome até agora para a Presidência. Cassol quer estar em Porto Velho para recepcionar a ministra.
NOMES POMPOSOS
Os burocratas adoram dar apelidos às coisas, como se isso fosse mudá-las. Os exemplos são inúmeros. Tentaram extinguir a profissão de professor, chamando-o de trabalhador em educação. Acabaram, no palavreado, com os criminosos cruéis e assassinos de menos idade, taxando-os de “adolescentes infratores”. Agora mudaram a concordata, que é a pré-quebra de uma empresa, para alguma coisa parecida com “recuperação judicial”.
NADA MUDOU
Essa gente certamente pensa que todos os brasileiros – menos eles – são completamente idiotas. Imaginam que dando nomes pomposos podem mudar a realidade. Os professores, não importa o nome que tenham, continuam desvalorizados e desrespeitados. Os bandidos continuam bandidos, não importa a idade que tenham. E a concordata continua sendo prenúncio de quebra. Ponto final.
ALVO
O que estão fazendo com o transporte coletivo em Porto Velho é uma tragédia. Mesmo com as dificuldades inerentes ao setor, as empresas têm feito grandes esforços para atender da melhor forma a população. De uma hora para outra, não se sabe ainda porquê, virou alvo de vândalos e bandidos.
PREJUÍZOS
A situação está perto do insuportável. Além do risco da perda de vidas humanas – como já ocorreu em duas ocasiões – quando os criminosos incendiaram dois ônibus, há ainda prejuízos matérias enormes. Eles já chegaram a mais de 700 mil reais em menos de dois meses. Um absurdo que exige medidas urgentes das autoridades.
SOPÃO
Pegue-se pelo menos 22 dos atuais 24 deputados estaduais, some-se a eles pelo menos uma dúzia e meia dos atuais secretários e assessores diretos do governo; acrescente-se uma dezena de atuais vereadores de Porto Velho e pelo menos uma centena do interior; bata tudo junto com perto de 150 líderes comunitários, empresários e comerciantes e se terá a receita para a disputa pelas cadeiras da Assembléia Legislativa, em 2010.
SONHANDO
Dos atuais parlamentares, há pelo menos dois que podem não disputar a reeleição, pensando em voos mais altos. Um sonha com o Senado e outro com a Câmara Federal. Mas, por enquanto, não passa apenas de um projeto distante para ambos. Só na lá frente se saberá se o sonho se tornará realidade.
ASSUSTA
Em Porto Velho, foram 44 assassinatos em cinco meses e meio; ataques a ônibus, aumento no número de roubos e assaltos; violência aumentando em todos os quadrantes da cidade. Será o crescimento natural da criminalidade ou a vinda de tanta gente de fora, por causa das usinas, tem alguma coisa a ver com isso?
Fonte: Sergio Pires / www.gentedeopiniao.com.br / www.opiniao.tv.com.br
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