Sexta-feira, 18 de setembro de 2009 - 05h09
SÓ TROCOU A SIGLA: O COMANDO DO PP
NA CAPITAL, COMO ANTES ERA NO PMDB
O empresário e ex-presidente municipal do PMDB, Fernando Prado, saiu por cima em seu partido e já entra com posto de comando no PP, partido do governador Ivo Cassol. Convidado pelo próprio Cassol, Fernando deve assumir o comando do diretório do PP em Porto Velho. Troca de sigla mas não troca de cargo. Junto com Tiziu Jidalias, Joarez Jardim e Carlos Magno (todos eles com base no interior), a posição de Fernando Prado o coloca como importante liderança do partido. Recém saído do PMDB, onde se considerava sem espaço para eventuais passos no futuro, e, ainda decepcionado pelo fato do seu ex-partido ter aberto mão de candidatura própria na última eleição municipal, Fernando chega ao PP com o aval de Cassol não só para concorrer a uma vaga a Assembléia Legislativa, representando a Capital, como também um nome considerado de peso para entrar n3a próxima disputa municipal. O PP começa a crescer no Estado e a apresentar alternativas ao eleitorado. Pode se tornar, muito em breve, uma das maiores siglas partidárias do Estado. Cassol arrasta consigo lideranças importantes tanto de Porto Velho como dos demais 51 municípios rondonienses. É bom lembrar que o prazo final para troca de partido ou ingresso num deles é 3 de outubro, daqui a alguns dias.
CARTA NA MANGA
O quadro político sobre 2010 pode mudar completamente, a partir de uma decisão de uma importante liderança política no Estado: José Bianco. Ele não fala claramente sobre nada, pois sempre diz que é muito cedo. Mas que ninguém se engane: Bianco pode ser parceiro de Cassol na disputa pelas duas vagas ao Senado, no ano que vem.
E O RAUPP?
O três vezes prefeito de Ji-Paraná, ex-senador e ex-governador do Estado tem cacife. E, nos bastidores da política estadual, ouve-se que ele anda conversando não só com Cassol mas com outras pessoas do grupo do governador. Se saírem os dois juntos, quem ficará numa sinuca de bico será o atual senador e também ex-governador Waldir Raupp.
AO GOVERNO
Raupp, caso essa dobradinha Cassol-Bianco ou Bianco-Cassol se torne realidade, poderia ter que mudar seus planos. Há quem ache que, nessa situação, Raupp teria que voltar atrás, sair da corrida pelo Senado e se apresentar como candidato ao Governo. Tudo elocubração. Mas, lá na frente, pode até se tornar realidade.
NOÇÃO DO RIDÍCULO
Partidarizada, cada vez mais envolvida em disputas políticas, a CUT de Rondônia emitiu nota dizendo que só os petistas estavam trabalhando pela transposição. E atacou o governador Ivo Cassol e o senador Expedito Júnior, justamente os dois entre os que mais têm lutado pelo sucesso da batalha. Parece ter perdido a noção do ridículo, a central sindical petista.
PARALISIA
Por falar em ridículo, a CPI do MST, como se esperava, não anda no Congresso. Muito discurso, muitas denúncias, muito jogo de cena mas a verdade é que a oposição não consegue se arregimentar. Nem para fazer com que uma CPI que investiga a vergonheira do uso do dinheiro público para financiar invasões e badernas, pelo menos ande.
VEJA A VEJA!
As provas são irrefutáveis e o desvio de milhões de reais dos cofres públicos está comprovado, inclusive em ampla reportagem recente da revista Veja. Mas o MST e seus parceiros continuam mandando no governo, no Incra e no Ministério da Reforma Agrária, sugando sempre mais dinheiro. E rindo dos que acham que a CPI vai chegar a algum lugar. Não vai.
INSTÂNCIA SUPERIOR
O TRE continua mantendo o prefeito da Capital, Roberto Sobrinho inelegível. Há ainda vários recursos e tempo para tentar contornar o problema causado pelo descumprimento de normas na última eleição, mas a situação não é fácil. Todos os recursos impetrados por aqui foram negados. Sobrinho agora terá que recorrer à instâncias superiores para tentar manter-se com o direito de concorrer, caso seja o escolhido do PT para o governo.
VOLTOU ATRÁS
O Senado deu, finalmente, uma demonstração de bom senso, ao liberar – com restrições menores – a cobertura jornalísticas dos sites durante a campanha eleitoral do ano que vem.Tinha feito uma burrada e, ainda bem, teve tempo de corrigir.
AÍ É PEDIR DEMAIS!
O que falta agora é cumprir a Constituição e não contorná-la com decisões que impedem os jornalistas de expressarem suas opiniões também na mídia impressa e na TV. Mas daí já é sonhar demais e imaginar que no nosso Congresso haja quem se preocupe com o direito sagrado de opinião.
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