Quarta-feira, 18 de novembro de 2009 - 06h41
A DISTÂNCIA ENTRE PREVISÕES DE
CATÁSTROFES E O MUNDO REAL
Não se pode ignorar que há verdades importantes relacionadas com o meio ambiente, sobre o que pode causar a ele com agressões e o descontrole. Mas há exageros óbvios, que a realidade se encarrega de comprovar. Vale um exemplo: quando começaram as obras das hidrelétricas de Santo Antonio, as previsões davam conta de que pelo menos 300 pessoas contrairiam malária todos os meses, apenas nos canteiros das obras. Os números se justificavam pelo ambiente quase perfeito para o desenvolvimento dos vetores e a transmissão fácil da doença. O que se viu, no mundo real, é algo completamente diferente. Em 15 meses, apenas 83 casos de pessoas ligadas diretamente às obras foram registrados – e não os 4.500 que as previsões apresentavam – e, ainda mais, desse total apenas 16 foram contaminados no local das obras.
Porque esse número tão baixo, contrariando as previsões assustadoras? Simplesmente pela ação criativa do homem. Uma Comissão Interna e Vigilância Epidemiológica e Sanitária, um nome tão pomposo quanto eficiente, resolveu o problema. Trabalhando sob orientação de profissionais da área, a equipe conteve em quase 95% o número casos anunciados antes dos trabalhos começarem.
O que isso tudo quer dizer? Que há sim graves riscos à natureza quanto não se atua com inteligência, de forma coordenada, com profissionais dedicados. É muito viável fazer uma grande grandiosa como Santo Antonio controlando doenças e tendo cuidados necessários. Basta trabalhar com decência e profissionalismo.
MUDA OU NÃO MUDA?
O caso envolvendo o governador Cassol pode estar resolvido ou não. Dependendo do resultado que emana de Brasília, teremos dias de paz, tranqüilidade e continuidade do crescimento. Ou entraremos numa insegurança política que pode representar um grande atraso para Rondônia.
PLANO TRAÇADO
Não importa o que aconteça a essas alturas dos acontecimentos, os planos políticos de Cassol estão traçados a curto, médio e longo prazos. No plano mais curto, se eleger senador, o que pareça fácil. A médio prazo, realizar um mandato de qualidade. E, já mais longe, para 2014, voltar ao Governo de Rondônia. Esse é o projeto.
PRIORIDADE
Passada a disputa interna no PMDB, o candidato ao governo, Confúcio Moura, a derrotada, Sueli Aragão e todos os principais nomes do partido vão se unir em torno de outro projeto que todos na sigla consideram importantes: ajudar Valdir Raupp a reeleger-se ao Senado.
BIANCO É RISCO
A missão será menos difícil se o prefeito de Ji-Paraná, José Bianco, decidir não concorrer a uma vaga como senador. Se ele disputar e ainda ficar ao lado do governador Cassol, adversário de Raupp, a situação do líder peemedebista pode ficar complicada. Por isso, uma das metas do PMDB é conversar e tentar convencer Bianco a concorrer a qualquer outro cargo. Fora o Senado.
BALA NA AGULHA
Tem muita conversa, muita fofoca, muitas informações ditas de cocheira jogadas na mídia, principalmente pelos adversários do prefeito Roberto Sobrinho. Mas a verdade é só uma: ele só não entra na disputa pela vaga do PT ao governo se não quiser. Tem sim apoio de importantes figuras petistas para sua postulação. A decisão sai no mês que vem.
MÃE DE QUE?
Membros da bancada federal andam chiando que a senadora Fátima Cleide se apresenta como mãe da PEC da Transposição. O ex-senador Expedito Júnior lembra, por exemplo, que Fátima não mexeu no projeto durante seus primeiros anos de mandato. Só entrou agora na briga, depois que a PEC foi desengavetada.
PÉ NA ESTRADA
Por falar em Expedito, ele está firme na estrada. Anda percorrendo todo o Estado e, pelo que se ouve, as adesões à sua candidatura ao governo, em 2010, não param de crescer. Ainda colhendo trunfos por sua atuação no Senado, Expedito anda comemorando o crescimento do seu nome ao governo.
FIM DA FILA
O PSOL realizou encontro estadual na semana passada. Vai mesmo lançar a ex-juiza do Trabalho Marísia Oliveira. O partido de Heloisa Helena se prepara com tudo para ser, de novo, o último colocado nas eleições estaduais.
VÔO DIFERENTE
Já o PSDC, que tinha encontro marcado em Cacoal, transferiu a reunião para adequar-se ao calendário nacional do partido. Por aqui, o PSDC tem como principal nome do presidente da Assembléia, Neodi Carlos. Que pode alçar vôos maiores em 2010.
CHEGA PRÁ LÁ
E o presidente Lula, hein? Andou, em entrevistas, dando um chega prá lá, até sem sutileza, no presidente do Senado, José Sarney. O presidente brasileiro deve estar com o saco cheio de tanto confusão num poder que, ao invés de ajudá-lo e ajudar o Brasil, tem mais é atrapalhado.
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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