Sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010 - 05h05
A ÚNICA CENSURA ACEITÁVEL É A QUE
COMANDA O CONTROLE REMOTO
Há algo melhor para acabar com a péssima qualidade da maioria dos programas na TV do que a censura do controle remoto? Claro que não há. Mas acontece que o Brasil é pródigo em defensores da moral e dos bons costumes, cada um achando que pode decidir pelos outros. E, muitas vezes, são os famosos moralistas de cueca. Querem impor vontades, verdades que valem apenas para os outros e jogar para a torcida, quando, na maioria dos casos, suas próprias vidas são proibidas para menores. Essa gente que se acha dona do botão da censura, que está berrando pela volta dela – tanto em questões pretensamente morais mas, principalmente, porque exigem impor sua ideologia – anda se movimentando para apoiar qualquer iniciativa que cale a boca dos jornalistas e que determine aos brasileiros o que eles podem ou não ouvir ou assistir. Vão fazer de tudo e usar todos os subterfúgios possíveis para que o país volte à escuridão dos tempos dos milicos, onde só havia uma versão: a oficial. Agora o risco vem do outro lado, da esquerda, que antes sempre defendera a total e irrestrita liberdade de opinião.
Então é bom que os brasileiros de bem, aqueles que não suportam nem ouvir falar em alguém decidindo por eles, se unam e não permitam esse absurdo. Essa gente vai fazer de tudo para impor sua ideologia e sua verdade. Em defesa da nossa liberdade de escolha, temos muitas alternativas. A melhor delas é o controle remoto. Nós sabemos – e não precisamos que ninguém nos diga – o que é bom e o que não é na mídia. Ponto final.
O ANO PROMETE
Finalmente, começou o ano. Vem aí decisão sobre a situação do governador Cassol no Supremo; eleições para a Presidência, Congresso e Assembléia; corrida atrás do voto em todos os recantos do Estado e do País; Copa do Mundo em junho e muito mais. O 2010 que começou no Brasil só depois do carnaval, promete...
TODOS SOLTOS
Dizem por aí que vário dos presos em recente operação da Polícia Federal que desbaratou uma quadrilha de servidores públicos, policiais e muita gente graúda que roubava cartões de crédito para compras milionárias já estariam soltos. As autoridades competentes até agora mantém o assunto em sigilo.
INTERVENÇÃO
Outra bomba: a Unimed de Rondônia está sob intervenção federal, decidida pelo colegiado da Agência Nacional de Saúde. Coisas muito graves estão sendo apuradas pelo interventor designado pelo comando da ANS. Milhares de pessoas que têm planos de saúde na Unimed andam com os cabelos em pé.
VOLTANDO
Na próxima segunda, dia 22, os deputados estaduais rondonienses voltam à ativa, com as sessões normais. Não há ainda informações sobre alguma pauta para a sessão de reabertura. O que é certa é a presença do governador Ivo Cassol, que dará as boas vindas aos parlamentares nesse 2010 decisivo, onde a maioria dos estaduais quer se reeleger.
FINALMENTE!
A boa notícia pós-carnaval é que finalmente o governo federal vai cumprir sua palavra em relação à Floresta Nacional do Bom Futuro. Enviará ao Congresso projeto que permite a troca de um pedaço da Flona, mais ou menos 140 mil hectares, onde vivem centenas de famílias há muitos anos. Em troca, a União receberá área do Estado, de 180 mil hectares. Está tudo acertado.
PAU NELES
O que precisa agora é a União informar ao Ibama e tirar da Flona a Força Nacional de Segurança, que agiu, várias vezes, com dureza excessiva contra os pequenos produtores rurais que estão no local, alguns há décadas. Mesmo durante as negociações de troca de área, o Ibama e a FNS avisavam que não sabiam de nada. E pau nos agricultores.
QUESTÃO FECHADA
Um grupo de representantes de várias tribos indígenas, com apoio total de funcionários da Funai, deve ir a Brasília nos próximos dias. A meta é reunir-se com autoridades do setor e exigir que não seja fechado o posto da Funai em Porto Velho. O problema é que o governo central também já fechou questão: não volta atrás de jeito nenhum.
QUEREM ENGROSSAR
Os índios avisam: se voltarem de Brasília sem uma resposta positiva, começam a tomar medidas mais drásticas. Um grupo já avisou inclusive que vai para a BR 364, fechar a rodovia. Outro quer ser mais radical e fechar os acessos às obras das usinas do Madeira. O caso está complicado e, ao menos por enquanto, parece que o diálogo se tornou impossível. E mais: os 76 servidores da Funai que não querem sair de Porto Velho estão com os índios e não abrem.
MISTÉRIOS
Tanto quanto a situação do prefeito de Ji-Paraná, José Bianco, que guarda a sete chaves sua decisão se vai concorrer ou não a algum cargo eletivo neste ano, também é totalmente sem previsão o nome do companheiro de chapa do governador Ivo Cassol na disputa ao Senado. Há pelo menos quatro candidatos fortes mas nenhuma decisão a curto prazo. Esperemos, pois...
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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