Sábado, 19 de fevereiro de 2011 - 07h10
ELES ADOTAM A CENSURA NA PRÁTICA E
NO DISCURSO DEFENDEM A DEMOCRACIA
Amordaçar a imprensa, tirar do cidadão o direito à livre opinião; cercear a palavra, de todas as formas possíveis, inclusive utilizando mecanismos aparentemente legais, é o sonho de todo o governante que adora a democracia, mas só quando ela lhe dá todos os direitos. Pois o Brasil, ainda engatinhando na sua retomada democrática, recebeu essa semana mais um título mundial. O de campeão de censura na internet. Especialmente no Google, onde, em 2010, foram retirados cerca de 400 textos, por pura censura imposta por decisões judiciais. Só para ter idéia exata da “amplo, geral e irrestrito direito de opinar”, que determina nossa Constituição, o segundo país que mais censurou textos na internet foi a Líbia, uma ditadura de décadas. No Brasil, como se vê, o discurso está cada vez mais distante da realidade. No governo federal, pelo menos até o final de Lulla no poder, houve várias tentativas de criar mecanismos para amordaçar a imprensa. Dilma Rousseff, pelo menos até agora, rechaçou todos eles. Mas o risco é cada vez mais iminente, na medida que a maioria dos juízes brasileiros se acha no direito de cercear o direito de opinião das pessoas. Calcados no retrógodo Código Civil, os magistrados mandam censurar – e não há outra palavra – textos que consideram fora do contexto que suas ideologias pessoais e que caracterizem como agressivos.
Um exemplo pior disso é o jornal Folha de São Paulo, sob censura judicial há mais de um ano, proibido de divulgar o nome de um político ligado a suspeitas profundas de falcatruas e malandragens. Nisso, temos que tirar o chapéu para os americanos, que defendem a democracia com unhas e dentes. Derrubaram um presidente, graças à liberdade de imprensa. Por aqui, são atualmente, os juízes, os algozes do direito de opinião. Portanto, democracia plena mesmo só no papel. Na vida real, o nome é bem outro.
ALVO DO PT
A grande missão de um grupo de petistas é tentar tirar o mandato do ex-governador e atual senador Ivo Cassol. Querem derrubá-lo na Justiça Eleitoral e colocar Fátima Cleide no seu lugar. Todas as armas do PT estão direcionadas contra Cassol. Que, aliás, jamais perdeu uma batalha na Justiça.
ILESO
O confronto Cassol-Fátima vem de longo tempo. O ex-governador deu um show de votos nas urnas. Ficou em segundo, atrás de Valdir Raupp. Fátima perdeu a vaga com grande distância dos dois mais votados. Agora, quer retornar via judicial. Não será tarefa mole. Cassol é perito em sair ileso, ainda mais em questões eleitorais.
RESPOSTA NO VÍDEO
Roberto Sobrinho estreou na TV. Foi na Candelária, onde todas as segundas participa do quadro “E aí, Prefeito?”, respondendo a questionamentos da população sobre obras e outros problemas da cidade. Vai dar o que falar, essa nova atração local da Candelária.
OUTRO HOSPITAL
A questão da saúde pública, maior preocupação de Confúcio Moura, trouxe uma boa notícia esta semana. A cidade de Ariquemes, onde Confúcio foi prefeito por dois mandatos, vai ganhar em breve mais um hospital. Ele anunciou a obra em entrevistas à emissoras de rádio da cidade. A serviço já está sendo licitado.
COMPLICOU
Não está fácil, como o governo do Estado imaginava, aprovar a criação do Instituto de Terras de Rondônia, o ITR, que já existiu e foi extinto há anos. Da forma como o projeto foi encaminhado, sem detalhamento e maiores informações sobre seu funcionamento, está encontrando resistência no parlamento.
VEM CÁ, OBAMA!
Há um esforço para que o presidente americano Barak Obama visite Rondônia, em sua curta estada no Brasil. Seria a transformação de um factóide no maior acontecimento da história recente do Estado. O Palácio Presidente Vargas não tem poupado esforços para que o convite chegue ao homem mais poderoso do mundo. Depois do Lula, é claro...
TEM CULPA
A baderna em que o TSE transformou parte das eleições no Brasil é culpa, claro, de alguns ministros que se consideram no mesmo nível das divindades. Mas o é, principalmente, do Congresso. Inoperante, preocupado só com si mesmo, não produz leis que acabem com essa zona que virou o resultado de eleições. Onde a vontade do eleitor é apenas um detalhe.
REVIRAVOLTAS
No caso da Assembleia Legislativa, depois que Maurão de Carvalho tomou o lugar de Edivaldo Soares, foi a vez de Marcos Donadon tirar a vaga de um outro deputado que recém assumiu. Uma geléia geral. Que ainda terá voltas e reviravoltas, com certeza. É assim que as coisas sérias são tratadas nesse país que, às vezes, parece uma piada.
MAGOOU
O deputado Valdevino Tucura ficou magoado com notícias de que ele perderia sua cadeira para Marcos Donadon. Criticou quem deu a informação sem esperar pelo anúncio oficial do TSE. Pediu respeito não a si, mas aos seus eleitores. Depois, comemorou o fato de ter sido confirmado no posto.
ERRAMOS
Em relação à esta coluna, o deputado tem razão de chiar. Por um erro, foi publicado que ele sairia da Assembleia. Claro que não sairá. Está mais forte que nunca. As desculpas vão a ele, seus eleitores e, é claro, aos nossos leitores.
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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