Quarta-feira, 19 de maio de 2010 - 05h42
MULTAS PARA OS PODEROSOS CUSTAM A
METADE DO QUE PARA UM INTERIORANO
Os tribunais não estão falando a mesma linguagem. O TSE, instância superior para as questões que envolvem a legislação eleitoral, têm aplicado multas nos presidenciáveis que querem ocupar o poder no Brasil e até ao presidente Lula, que ignora a lei e faz campanha antecipada para sua candidata Dilma Roussef. Mas não é só ele. Todos os chamados “pré-candidatos” já estão em campanha aberta em cada canto do país e a situação se tornou até risível, pela hipocrisia com que o assunto é tratado. Mais ainda, os valores de multas aplicadas aos “pré-candidatos” são impressionantes. Lula, Dilma e outros poderosos, têm sido admoestados pelo TSE e recebido multas que variam de 5 a 10 mil reais. Na média, 5 mil. Pois em Rondônia, o pré-candidato a deputado estadual, Josias Custódio da Silva, levou na “paleta” nada menos do que 10 mil reais de multa aplicadas pelo TRE de Rondônia. Ele foi condenado por ter dado uma entrevista em dezembro passado a uma emissora de rádio de Rolim de Moura, o que foi considerado como antecipação de campanha.
Entenda-se então os critérios. O TSE, a mais alta corte do país nas questões eleitorais, multa Lula e Dilma em 5 mil reais. Um político do interior de Rondônia, que certamente descumpriu a lei muito menos que o Presidente da República e sua candidata à sucessão, terá que pagar 10 mil reais. Alguém pode explicar uma coisa dessas? São leis diferentes para pessoas diferentes? Ou os pequenos têm que pagar mais prá aprender a não se fazer de candidato quando só pode dizer que são “pré-candidatos”? Assim é o Brasil, onde leis servem de tema de brincadeiras e gozações, onde a hipocrisia predomina e onde há tribunais que decidem como se houvesse uma lei para cada pessoa. Lamentável.
FALA TUDO
O ex-governador Ivo Cassol foi sem dúvida uma das principais atrações do encontro da Frente Progressista no último final de semana. E, como sempre, não deixou de dizer o que pensa. Lembrou de seu primeiro mandato, quando tinha a Assembléia contra si e destacou a união atual entre Executivo e Legislativo, segundo ele, muito positiva para a população do Estado.
PARCERIA
“Na legislatura passada, eram só três deputados do lado do governo. Agora, são 21. Por isso, nesse novo período, conseguimos trabalhar em harmonia e realizar tanto pelo Estado”, disse Cassol, não deixando de registrar críticas à legislatura anterior e elogios aos deputados que ele chamou de “parceiros de Rondônia”.
2014 VEM AÍ
No seu discurso, Cassol não deixou por menos. Avisou que vai cumprir um mandato de quatro anos no Senado, caso eleito e que seu projeto político é voltar a ser governador em 2014. É um assunto que todos sabiam mas que ele não comentara ainda oficialmente, em um ato político. Agora é oficial.
AGENDA TROCADA
A desinformação ou a falta de checagem da informação, levou muita gente a acreditar que o presidenciável José Serra estaria presente no encontro do PSDB ocorrido sábado à tarde em Porto Velho. Dois dias antes, já se sabia que mudanças de última hora na agenda do tucano impediriam sua vinda ao Estado. Ficou para outra data.
AUSÊNCIAS
Duas ausências notadas no encontro da Frente Progressista no sábado: a do presidente da Assembléia, deputado Neodi Carlos e do presidente do PSL, o ex-senador Odacir Soares. Neodi está sendo convencido por amigos e correligionários a tentar a reeleição à Assembléia e não disputar como vice de Cahulla. Odacir estaria magoado por não ter sido convidado para compor a chapa majoritária com Cassol e Cahulla.
SÓ DEU CARMURÇA
Não foram só flores no encontro da Frente Progressista. Vários pré-candidatos a deputado ficaram seriamente magoados por terem sido preteridos no encontro. O grande astro entre os “pré” foi o ex-prefeito Carlinhos Camurça, que organizou a festa e levou muita gente sua para prestigiá-la. Os outros ficaram insatisfeitos. Entre eles, gente boa de voto.
PRIMEIROS PASSOS
O PDT entra em campo com um nome de peso para compor a chapa majoritária do governo do Estado. A esposa do senador Acir Gurgacz, dona Ana Maria, foi convidada oficialmente para ser a candidata à vice na chapa encabeçada por Eduardo Valverde. Nem ela nem o marido ainda deram o sim, mas a conversa está bem adiantada.
SEM NOMES
Por falar em vices, essa é ainda a grande dificuldade dos pré-candidatos ao Governo. Valverde está tentando amarrar uma aliança com o PDT mas os demais partidos ainda não se definiram. João Cahulla pode ter outro vice; Confúcio Moura ainda não definiu nada e Expedito Júnior também não. Dos quatro principais nomes ao Governo, nenhum bateu o martelo ainda, nessa questão.
SERÁ QUE AGORA VAI?
O presidente Lula volta de Teerã com um acordo que, se cumprido pelo governo iraniano (a comunidade internacional ainda duvida), será um grande feito para o governante brasileiro. O problema é fazer o Irã cumprir o que promete, já que engoliu várias vezes o que tinha dito sobre a questão nuclear. Lula tentou. Se der certo, ele está consagrado.
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