Terça-feira, 20 de julho de 2010 - 05h05
QUASE 20 MESES DEPOIS, SEIS CIDADES DO PAÍS
AINDA ESTÃO ESCOLHENDO SEUS PREFEITOS
As últimas eleições municipais aconteceram em 5 de outubro de 2008. Há quase 20 meses atrás. Nas cidades onde houve segundo turno, alguns dias a mais. Passou-se todo esse tempo e apenas nesse último final de semana ainda eram realizadas novas eleições para prefeitos em seis cidades do país. As chamadas eleições suplementares aconteceram em cidades do interior de São Paulo, do Maranhão, do Piauí e de Sergipe. Ou seja, muito depois de fechadas as urnas, anunciados os resultados, empossados os eleitos e montada a administração, a Justiça Eleitoral brasileira mandou mudar tudo. Levou todo esse tempo para aceitar denúncias de irregularidades. Uma lentidão que impressiona, quando lembramos que em outubro teremos eleições novamente – e dessa vez para a Presidência da República, para o Congresso e Assembléias Legislativas – e os tribunais regionais, assim como o TSE, anunciam que julgarão todos os pedidos de impugnação em pouco mais de 40 dias. Será que conseguem?
No Brasil os eleitos não são definitivamente eleitos. Na própria Assembléia Legislativa de Rondônia, recentemente, dois episódios deixaram claro que os processos nos tribunais eleitorais se arrastam tempo demasiado. Assumiu um deputado, mais de um ano depois foi tirado da sua cadeira, entrou outro que meses depois teve que devolver o assento ao primeiro. Agora, foi o caso de um deputado eleito como primeiro suplente que foi chamado para assumir. No dia da posse foi impedido, na semana seguinte foi autorizado a ser empossado. Uma confusão geral. Em primeira instância, um tipo de decisão, noutra, tudo completamente diferente. Não está na hora as decisões judiciais acompanharem a rapidez com que o país está andando, em (quase) todos os níveis?
TEMPOS DIFÍCEIS
Ainda estamos distantes, mas ainda chegará a eleição em que se discutirá apenas programas e idéias dos candidatos e o eleitorado decidirá quem merece ser eleito. Nestes tempos diferentes e complexos, muitos nomes correm o risco de nem chegar à avaliação do eleitorado. Por enquanto, são decisões judiciais que definem os nomes que chegarão às urnas. Um dia, quem sabe, essa missão ficará será apenas o eleitor.
DECISÕES DO TSE
O TSE já considerou impugnadas várias candidaturas em Rondônia. Uma extensa relação foi divulgada no final de semana no site do tribunal superior. Quase quatro dezenas de impugnações foram aceitas e outra centena de nomes ainda estão sendo analisados. Dentre elas, por enquanto, nenhum dos nomes que estão na disputa pelo Governo.
DISTÂNCIA
Os candidatos ao Governo do Estado percorreram o estado, alguns concentrando suas campanhas na Capital, outros o fazendo no interior. Nesse momento, o que não se vê é empolgação nem participação do eleitorado, como acontecia à essas alturas do campeonato em disputas anteriores. No geral, a maioria dos eleitores ainda está distante da eleição.
AMIGOS E INIMIGOS
Um experiente nome da política rondoniense comentava na semana passada que há alguns parceiros do passado que estão em confronto hoje e outros antigos adversários que atualmente estão no mesmo barco. É verdade. Inimizades que pareciam eternas se transformaram em alianças. Amizades fortes ficaram pelo caminho. A política, infelizmente, é assim.
ENGOLEM (QUASE) TUDO
O que o mesmo experiente político lembrou é que há determinadas baixarias em campanhas que jamais serão esquecidas. Ataques pessoais, ataques à família do adversário, golpes abaixo da linha da cintura, esses sim, podem criar raiva eterna. No resto, os políticos, por seus interesses, acabam engolindo. Querem ganhar sempre.
VOLTA AO NORMAL
Se a meteorologia estiver correta – como esteve em relação à frente fria que durou quase uma semana – nesta terça-feira as coisas começam a voltar ao normal no Estado. Quem não suporta o frio estava contando os dias para que o clima rondoniense voltasse ao comum. O calor está retornando,, depois de uma rápida temporada de temperaturas sulinas.
ESTAVA SOLTO
A polícia prendeu em Candeias do Jamary, ao lado de Porto Velho, um homem acusado de praticar três homicídios e responsável por duas tentativas, inclusive contra um PM. O jovem, de 21 anos, já esteve preso mas voltou às ruas fácil, fácil. São assim as leis brasileiras. Um homicida perigoso não fica atrás das grades. Lamentável.
PRESIDENCIÁVEIS
Vilhena, Ji-Paraná e Porto Velho. Nessa ordem, já estariam sido programados três comícios do presidenciável José Serra em Rondônia. Ele vem apoiar o candidato do PSDB, Expedito Júnior. As datas ainda não foram confirmadas. Dilma Roussef também virá durante a campanha para a turma petista ainda não anunciou detalhes da vinda. A dúvida é se o presidente Lula virá ao Estado. Até agora, a resposta é negativa.
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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