Quinta-feira, 20 de agosto de 2009 - 05h00
COCALEIROS VÊM PARA A FRONTEIRA COM
O BRASIL E OS TRAFICANTES COMEMORAM
Mais uma ação da Polícia Federal ocorreu no Estado. Agora, estendeu-se ao vizinho Acre. A intenção foi combater o tráfico de cocaína, que cresce em função da fronteira com a Bolívia. Vários mandados de prisão foram cumpridos, depois de longa investigação que começou há meses. Mesmo com todo esse trabalho da polícia, seja a Federal ou a Rodoviária ou ainda os civis e PMs, a facilidade com que as drogas saem da Bolívia permite vislumbrar uma situação cada vez pior. Mas as más notícias não terminam aí. Pelo contrário. O presidente boliviano, Evo Morales, está convocando mais de 10 mil cocaleiros para tomarem conta – sem qualquer indenização – das terras de brasileiros que vivem há anos na região de fronteira, mas no lado do país vizinho. E o que os cocaleiros fazem? Plantam a folha da coca, de onde se extrai a essência para produção de cocaína. Deu para entender, não é? Dentro de poucos meses, milhares de plantadores da folha da coca estarão em nossas fronteiras, plantando milhões de pés que cairão como dinheiro do céu nas mãos dos traficantes. E o governo brasileiro se cala, como se isso nada tivesse a ver conosco. Tem. E tem muito. Se o tráfico já é o maior responsável pela criminalidade na região – e no País – pode se tornar incontrolável daqui para a frente.
E NÓS?
Outra coisa que não se entende. Mesmo tratando mal o Brasil – lembremo-nos da ação militar que invadiu as empresas brasileiras de petróleo e a tomada, na marra, da terra dos colonos brasileiros que vivem na fronteira – a Bolívia é tratada por Brasília como irmã. O governo Lula vai investir – só como exemplo – mais de 300 milhões de dólares na construção de uma rodovia no país de Evo Morales.
INJUSTIÇA
Justamente aí a coisa torna-se incompreensível. Milhares de quilômetros das rodovias federais brasileiras estão em péssimo estado e matam gente todos os dias. Para a recuperação de nossas estradas não há dinheiro. Mas para dar essa grana toda a Bolívia tem. Não é no mínimo injusto?
TEM FORÇA
O prefeito Roberto Sobrinho, mesmo em férias fora do país, demonstrou força em relação à Câmara de Vereadores. O projeto polêmico que autoriza o serviço de mototáxi em Porto Velho foi rejeitado pelos edis. Faltou um voto favorável. Antes da sessão, se dizia que a aprovação seria por unanimidade.
PROTESTO
Dezenas e mototaxistas protestaram contra a decisão, na terça, porque tinham certeza de que sairiam da Câmara comemorando a aprovação do projeto que os autorizava a circular pela cidade e pegar passageiros. Derrotados, muitos não se conformaram e partiram para xingamentos e ofensas contra alguns vereadores. O clima na cidade, aliás, ainda é preocupante em relação a esse tema.
ALIADOS
Mais de 600 pessoas vão a Brasília, em setembro, representando os milhares de servidores do ex-Território que sonham em passar para a folha de pagamento da União. O governo do Estado se aliou aos sindicatos das várias categorias do funcionalismo para ajudar no aparato de transporte, alimentação e estadia dessa gente toda. Nesse caso, os interesses convergiram e a união foi o caminho óbvio.
TEM TRÊS
Nesse momento, há pelo menos três pré-candidatos oficiais ao governo: Confúcio Moura, do PMDB, Acir Gurgacz, do PDT e o professor Adilson Siqueira, do PSOL. João Cahulla, o escolhido pelo governador Cassol; Expedito Júnior, que também quer ser candidato mas só o será com o aval de Cassol; o nome do PT ainda indefinido e José Bianco, do DEM também pode entrar no páreo. Mas ainda distantes de uma decisão final.
ORDEM DE CIMA
O TRE reafirmou seu apoio à luta pela emancipação dos distritos da Ponta do Abunã. O desembargador Cássio Guedes, presidente do Tribunal, acha que em duas semanas o assunto pode ser definido. Mas é sempre bom lembrar que a decisão final sobre o plebiscito que permitirá a emancipação só pode ser feito pelo TSE. Até lá, o negócio é pressionar e esperar.
SÓ NA PALAVRA
Ficou palavra contra palavra. A ministra Dilma Roussef diz que jamais mandou a ex-chefe da Receita Federal apressar ou fazer qualquer ato em relação a investigações que envolvam a família Sarney. Lina Vieira diz que o encontro houve mas não tem prova alguma, só sua palavra. Tudo isso vai acabar naquele esquema do “disse que disse mas não disse”. Não vai dar em nada.
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