Terça-feira, 19 de outubro de 2010 - 23h54
INSEGURANÇA E DEFICIENTES: TEMAS
ESCONDIDOS NA CAMPANHA PRESIDENCIAL
Os destinos do Brasil para os próximos anos será decidido dentro de poucos dias e, o que se vê, ouve e lê é que os dois candidatos que postulam a Presidência se atacam, discutem temas periféricos, fazem promessas mirabolantes, tratam o feijão-com-arroz como se fosse tudo essencial para o país mas, no geral, se esquivam que questões vitais. A primeira delas é a (in)segurança pública. Nem Serra nem Dilma colocaram – e nem vão colocar – o dedo na ferida. Não há e nem haverá estrutura de segurança sem uma radical mudança na atual legislação. Ambos sabem disso como sabe qualquer brasileiro que tenha um pingo de informação. Não importa quanto se gaste; não importa que equipamentos inovadores e tecnologia avançada se use, fará efeito como placebo qualquer ação apenas medicamentosa. Se não houver uma drástica, radical, dura mudança nas leis, o crime vai continuar tomando conta do Brasil e se fortalecer cada vez mais.
Outro ponto que os dois candidatos fazem questão de ficar distante é o que se refere a quase 25 milhões de brasileiros que têm algum tipo de deficiência. Além de discursos furados e papo de caça-votos dessa gente toda, nenhuma ação prática, inovadora, criativa, que respeite toda essa multidão, foi apresentado por Dilma ou Serra em toda a campanha. Os deficientes são maltratados, ignorados. Não têm acesso a quase nada, do transporte coletivo ao simples subir numa calçada, quando em cadeira de rodas. Os dois falam muito, se ofendem, denunciam mazelas de um e outro mas, na verdade, parece que combinaram que, quando o assunto é vital para o povo brasileiro, quanto mais ficarem distantes, mais chances terão de se eleger. Bem feito para o eleitor, que continuam escolhendo políticos com esse tipo de mentalidade.
DUREZA
O debate de segunda na TV Candelária foi dos mais duros. Confúcio e Cahulla não se pouparam. Não houve ataques abaixo da linha da cintura, mas ambos falaram grosso, bateram forte, trocando duras críticas. Nos últimos dez dias finais de campanha, o tom será o mesmo. Confúcio quer manter a frente, Cahulla quer a virada. A jogada é duríssima.
IBOPE
Pesquisa do Ibope divulgada no início da semana, coloca Confúcio à frente de Cahulla com boa vantagem. É um retrato do momento, mas que dá alento ao que está na frente e obriga o outro a correr muito mais. Cahulla tem uma grande equipe trabalhando nas cidades onde não foi bem no segundo turno. Terá que trabalhar dobrado.
ESTRATÉGIAS
O grupo de Confúcio mantém a sua campanha tentando desviar-se dos ataques do adversário. A turma de Cahulla tem criticado duramente as alianças de Confúcio, lembrando os problemas do passado com o Beron, a Ceron e a demissão de 10 mil servidores. Nas urnas, vamos saber quem se saiu melhor nesse período decisivo da campanha.
SEM DORMIR
Por sua vez, Confúcio tenta manter a frente nos maiores colégios eleitorais. A fase decisiva da campanha já começou. Os últimos dias vão fervilhar nos quatro cantos de Rondônia. Dirigentes das duas coligações trabalham praticamente dia e noite, para buscar, cada grupo, o melhor resultado. É tempo de esforço sobrehumano para as duas turmas.
AUDITÓRIO COMPORTADO
No debate de segunda, uma diferença dos demais: uma platéia de mais de uma centena de convidados especiais. Auditório dividido meio a meio. Raras manifestações do público. Foi um momento de civismo e demonstração de democracia. A única coisa que encheu o saco foi o foguetório em frente à emissora, durante todo o período do debate. Exagero desnecessário.
MUITO APERTADO
Quando tudo parecia muito fácil para o lado da candidata Dilma Rousseff, nos últimos dias José Serra começa a apertar. Está nos calcanhares da candidata do presidente Lula. O caso do aborto, parece mentira, teve grande influência na queda da diferença entre os dois. Pelo menos é o que estão apontando praticamente todas as pesquisas.
RELIGIÃO
Religiosos de todas as matizes partiram para defender a lei antiaborto e se voltaram contra Dilma, “acusada” de ser a favor da prática, que hoje é ilegal. E o problema acabou pegando na candidata oficial. Não é estranho que um tema religioso possa influir na decisão da escolha de um Presidente da República? Mas esse é o Brasil.
TUDO EM PAZ
Enquanto as campanhas políticas – para o Governo e Presidência – correm soltas, a criminalidade só aumenta no Brasil e em Rondônia. Não se viu, até agora, qualquer anúncio de medidas duras, mudanças na lei, cadeia para que bandidos nela apodreçam. Nem em nível local e nem no nacional. Parece que está tudo bem, nessa área.
NÃO MUDOU NADA
Por falar nisso, cada vez mais crianças estão envolvidas em crimes. Afinal, para que servem os Conselhos Tutelares? Para que serve toda a estrutura – aliás, cada vez mais burocratizada, como é comum nesse país – que deveria recuperar essas crianças e dar-lhes oportunidades na vida? Ah, para isso também não há resposta.
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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