Quarta-feira, 21 de abril de 2010 - 08h18
UMA COPA MILIONÁRIA QUE ENCHERÁ DE
GRANA OS MESMOS BOLSOS DE SEMPRE
Mais de um país formam o Brasil. E abismo social que ainda existe, ficará ainda mais claro e transparente na Copa do Mundo de 2014. Alguns números mostram como funciona o Brasil dos ricos e milionários, das corporações, dos acordos a peso de ouro e negócios que sempre levam a grana para os mesmos bolsos. No outro Brasil, nada muda para os favelados que morrem aos magotes quando os morros desabam e muito menos para os trabalhadores, que em 2014 continuarão com um salário mínimo perto dos 250 dólares. No Brasil da grana, só na reforma e construção de estádios serão investidos algo em torno de 6,5 bilhões de reais. Apenas o novo estádio de Brasília, uma rica capital cercada pela pobreza por todos os lados, custará mais de 700 milhões de reais. Calcula-se que, ao final, a Copa do Mundo terá gasto pelo menos três vezes mais que as obras dos estádios. Não menos que 15 bilhões de reais. Muito pouco dessa dinheirama chegará a quem mais precisa, como sempre.
Os “brasis” que convivem no mesmo território é um país múltiplo, problemático e com poucas perspectivas para os milhões e milhões de mais pobres. Mas para a minoria dos ricaços e poderosos, ah!, para esses sempre tem dinheiro. Todos sairão com bolsos recheados daqui até a Copa de 2014. Já o salário dos pobres, oh!...
NADA DEFINIDO
O momento é de total confusão acerca da corrida pelos principais cargos eletivos de outubro. Não há, na verdade, muito de concreto sobre as pré-candidaturas, que possam apontar um predileto com todas as chances de vitória. Expedito, Cahulla, Confúcio, Valverde e Gurgacz, os principais concorrentes, dependem ainda de alianças, acordos e programas para tentar chegar na frente.
OUTRA ELEIÇÃO
Há quase uma certeza de que a eleição para o governo terá segundo turno. Quem chegará nele é que torna-se a grande dúvida, a essas alturas do campeonato. E segundo turno é outra eleição, totalmente diferente. Para vencer, os dois concorrentes terão que chegar lá, terá que costurando alianças fortes. Quem tiver mais competência, leva.
SEGUNDO VOTO
Já para o Senado, o quadro continua o mesmo. Há três nomes quentes para apenas duas vagas e ainda um quarto pré-candidato correndo por fora. Cassol, Raupp e Fátima estão correndo atrás do eleitor. Agnaldo Muniz também. Agora ouve-se que o deputado federal Moreira Mendes estaria pensando até em entrar na corrida pelo Senado, contando com o segundo voto. Não decidiu nada ainda.
BOLA SETE
Entre os novos nomes que querem uma vaga à Câmara Federal, tem se ouvido muito o do ex-deputado e ex-secretário de Cassol, Carlos Magno, como um dos que terão votação expressiva. Atuais parlamentares federais que tiveram boa performance na zona da Mata, por exemplo, já andam buscando novos redutos. Por lá, Magno parece ser a bola sete.
FACTÓIDE
Odacir Soares tentou criar factóides para que seu nome voltasse ao noticiário. Chegou a anunciar conversações com o PMDB, para uma provável aliança pró-Cahulla. Os peemedebistas desmentem. Mas Odacir conseguiu ao menos mexer um pouco com o marasmo dos bastidores da política. Pode não dar em nada, mas que ele acabou aparecendo, não se duvida.
GRANA E VOTO
O PT quer o apoio de empresários para Eduardo Valverde. No final de semana, um jantar no Rondon Palace reuniu a cúpula do partido com o pré-candidato petista. Por enquanto não há resultados concretos mas a esperança é que saiam dos bolsos das empresas apoio financeiro e político para o nome do PT ao Governo.
DESDOBRANDO
João Cahulla tem testado sua popularidade em eventos pelo Estado afora. Participou de um, de cunho religioso, em Ji-Paraná, no fim de semana passado e foi muito bem recebido pela pequena multidão presente. Cahulla anda se desdobrando para estar em várias frentes. Corre contra o tempo para consolidar sua pré-candidatura. Seus aliados dizem que tem conseguido.
NAS BANCAS
O PMDB anda espalhando que uma revista de circulação nacional está prestes a publicar pesquisa colocando Confúcio Moura em posição muito positiva na corrida pelo governo. Não se sabe se é real e se os números são confiáveis. Mas que os peemedebistas andam alardeando e comemorando, estão mesmo.
RENOVAÇÃO?
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno