MAIS CUSTO PARA AS EMPRESAS E BEM
MENOS VIDAS PERDIDAS NAS ESTRADAS
Num primeiro momento, vão haver reações duras contra a nova lei. Mas, se ela for sancionada pelo presidente da República, a médio e longo prazos a diminuição da carga horária dos motoristas de caminhão vai certamente significar um grande avanço e uma diminuição acentuada no incrível número de acidentes que são provocados pelos caminhões, com motoristas que, à base de remédios, trabalham 24, 48 horas sem dormir. A nova lei altera o Código de Trânsito Brasileiro, proibindo o motorista de caminhão ou ônibus de dirigir em rodovia por mais de quatro horas ininterruptamente. Pela norma, os motoristas têm que descansar pelo menos dez horas entre duas viagens. Obviamente que as empresas do setor de transporte de cargas e ônibus vão chiar , porque seus custos crescerão. Mas o que a mudança vai representar em termos de vidas salvas, de diminuição de acidentes graves, de corte drástico em custos de hospitalização e recuperação de feridos, certamente compensará todos os sacrifícios. Está na hora do Brasil começar a trabalhar forte, duro, em relação a matança das estradas. Já avançamos muito com a Lei Seca. Diminuir a carga horário dos caminhoneiros e motoristas de ônibus nas longas viagens é outro passo. Dolorido para as empresas. Mas vital para o País.
COCEIRA
O Congresso anda se coçando. Parece que as eleições de 2010 podem ficar na saudade, se depender de um grande número de parlamentares. Depois que a idéia do terceiro mandato para Lula parece que desapareceu, agora é reforçada a idéia e prorrogação dos mandatos (de todos) até 2012.
TEM COISA!
O início mais forte ocorreu essa semana, quando proposta nesse sentido lançada pelo deputado Ernandes Amorim, de Rondônia, conseguiu nada menos do que 231 assinaturas em menos de três dias. Para que o projeto de emenda constitucional ande, seriam necessárias apenas 171 assinaturas. Ou seja: aí tem coisa!
BOA IMPRESSÃO
Dilma veio, viu e gostou do que viu. Teve jogo de cintura para não se envolver em questões da política local e falou como ministra, sem esquecer, nas entrelinhas, que é candidatíssima à Presidência. A “Mãe” do PAC deixou boa impressão na Capital rondoniense.
BARULHO
Enquanto isso, a mobilização dos rondonienses solidários com o governador Ivo Cassol só aumenta. De Porto Velho e de todos os municípios do interior, lideranças políticas e empresariais, além de grupos representativos de comunidades, se pronunciam defendendo que Cassol cumpra seu mandato até o fim. O barulho já chegou ao TSE.
TRÊS MILHÕES
Num momento de crise, com a questão dos mototaxistas ainda sem solução, com ataques a ônibus e muitos problemas na área, a Prefeitura da Capital divulgou um dado importante. Com o cartão Leva Eu, que permite duas viagens de ônibus pelo preço de uma, já foram transportadas mais de 3 milhões de pessoas em poucos meses.
NICHO
Tendo no serviço público um nicho importante do seu eleitorado, o deputado rondoniense
Mauro Nazif, do PSB, quer que o INSS mantenha as 30 horas de trabalho para seus servidores. A mudança no regime de horário é o principal motivo de uma greve nacional que está em andamento. Nazif quer que o benefício de muitos anos não seja interrompido.
SALVAÇÃO
A
crise no Senado, que saiu para as ruas, pode acabar sendo algo muito positivo. Do jeito que as coisas andavam, se não fossem tomadas medidas rápidas e saneadores, a ação dos 81 senadores deixaria claro que o Poder é apenas uma máquina de irregularidades e festa com o dinheiro público. Se fizer uma limpeza geral, pode ser que o Senado ainda se salve perante a opinião pública.
PELO VOTO
O chefe da Casa Civil do Governo, o ex-senador
Odacir Soares, quer voltar à cena política pelo voto, ele que já foi um dos campeões nas urnas no Estado. Odacir está aguardando apenas o andar ca carruagem e seguirá um projeto político ao lado do governador Ivo Cassol. Seu sonho é o de voltar a Brasília.
“PESSOA QUALQUER”
Pegou mal o presidente Lula dizer que “Sarney não é uma pessoa qualquer”, ao protestar contra o que chamou de “denuncismo” contra o Senado. Ora, porque não é comum? Se dirige o Senado, se o Poder está envolvido em falcatruas e festa com grana dos cofres públicos, tem que ser cobrado como qualquer um.
Fonte: Sergio Pires / www.gentedeopiniao.com.br / www.opiniaotv.com.br
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