Sexta-feira, 21 de agosto de 2009 - 05h04
ESQUERDA ESQUECEU O PASSADO E
ESTÁ REPETINDO UM ERRO HISTÓRICO
Não tem mais volta: Marina Silva é sim candidata à Presidência da República em 2010, pelo PV. Esta semana ela deixou o PT, partido que a apresentou para o país há três décadas atrás e agora já pensa só na sua campanha. Seu vice poderá ser o cantor e ex-ministro Gilberto Gil, que inclusive já se ofereceu para isso. Foi uma má notícia para o presidente Lula. Caso entre na briga mesmo, como tudo indica, Marina só tira votos da candidata petista Dilma Roussef. Divide a esquerda e nada tira de José Serra e do PSDB, por exemplo. Ou seja, essa jogada no tabuleiro da política pode causar sérios danos ao projeto petista de continuar no poder, pós Lula. Quem comemora o racha são os tucanos, que já estavam nadando de braçada e que tinham como único temor a competente ministra Chefe da Casa Civil, candidata preferida do Palácio do Planalto. A esquerda volta ao passado, quando sempre se esvaía por divisões internas sem fim e acabava entregando o ouro para os adversários. Diz a frase sábia de que não se pode ter futuro sem aprender as lições do passado. Parece que ela cabe mais uma vez, como uma luva, para o que está acontecendo com o PT e o governo Lula. Pelo menos nessa questão.
CARA NOVA
Tem gente que atua com competência, dedicação e reúne experiência necessária para realizar muito pela coletividade. Há uma imensa relação entre os que se poderia citar como destaque entre as “caras novas” na política rondoniense. Um exemplo claro está no Palácio Presidente Vargas: Carlos Canosa, entre os mais fiéis assessores do governador Cassol e que faz um trabalho elogiado por todos, onde quer que atue.
COMPETENTE
Canosa tem sido citado constantemente como um nome possível para disputar uma das cadeiras das Assembléia Legislativa. Ele não fala sobre o assunto, mas entre os que acompanham seu trabalho tanto no governo como em outras atividades que teve em Rondônia, há certeza de que, se concorresse e chegasse na ALE, Canosa se tornaria um nome de referência no parlamento estadual.
INOVAÇÃO
Por falar em deputado, um dos mais atuantes da atual legislatura, Jesualdo Pires, comemora uma inovação: obras em escolas do Estado estão sendo feitas para adaptá-las ao acesso mais fácil de deficientes. Várias escolas estão sendo reformadas a pedido do parlamentar, que solicitou ao Governo – e foi atendido – que todos os colégios melhorados tivessem obras específicas para acesso de deficientes. Foi atendido.
SÓ NO DISCURSO
O caso dos mototáxis está longe de acabar. O serviço, que começou fora da lei, criou uma situação de “sem retorno”, para que fosse criada uma legislação específica que permitisse o serviço. A Câmara Municipal, depois de discursos sem fim de apoio à categoria, por maioria optou por não autorizar o serviço. Tudo ficou mais complicado.
VENDA ILUSÓRIA
Houve quem vendesse a mercadoria que não poderia entregar. Mais ou menos assim: houve comprometimento de alguns dos nobres edis porto-velhenses que juraram aos mototaxistas que a lei autorizativa estaria aprovada num piscar de olhos. Foi o que se viu. E agora a pressão continuará em cima dos vereadores. De um lado e de outro.
PIORANDO
Novas ruas abertas e asfaltadas, muitas obras na Capital e há avanços em vários setores. Mas o trânsito continua o mesmo. Sem sinalização adequada, sem qualquer tipo de controle de velocidade – como as lombadas eletrônicas que existem em todas as demais capitais brasileiras – com um policiamento de trânsito deficiente, a tendência é só piorar.
SÓ COM MULTA
Os viadutos que estão sendo construídos e obras aqui e ali podem ajudar a amenizar o problema. Mas o que pode resolver mesmo, em termos de organização do trânsito, é a fiscalização rigorosa e multas pesadas para quem sai às ruas para desrespeitar a tudo e a todos. Sem isso, qualquer outra iniciativa será apenas paliativo.
MAIS VÍTIMAS
O combate à criminalidade em Porto Velho continua dura mas, pelo menos em termos de assassinatos, tudo só piora. Já foram 66 registrados nos primeiros 232 dias deste ano. Uma média de uma morte violenta a cada 3 dias e meio. Tristeza maior é que a estatísticas frias mostram uma verdade dolorosa: mais de 70% dos mortos são jovens.
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