Sábado, 21 de agosto de 2010 - 07h46
A VERGONHA DOS GÊMEOS DA BR, QUE SÓ
SERVIRAM PARA ENCHER ALGUNS BOLSOS
De vez em quando, o assunto volta à tona. Trata-se de uma obra inacabada que, além de motivo de piadas e brincadeiras, representa hoje o mais vergonhoso caso de desperdício do dinheiro público em Rondônia. Os viadutos gêmeos sobre a BR 364 em Pimenta Bueno desafiam qualquer análise feita com bom senso, transformaram-se em elefantes brancos levando nada a lugar nenhum. Pior de tudo são as múltiplas versões sobre o futuro deles. Ora não há orçamento, ora terão que ser demolidos e reconstruídos, por erros grosseiros no projeto original; ora recomeçarão em breve, ora os serviços para sua conclusão serão reiniciados só depois das chuvas, em abril do ano que vem. E há ainda uma versão de que serão demolidos, porque não servem para nada. As obras públicas inacabadas no Brasil são uma vergonha nacional. Há centenas delas: hospitais, escolas, pontes, viadutos, canais, enfim, uma gama imensa de serviços iniciados e nunca terminados, embora todas tenham engolido milhões e milhões de reais do dinheiro público, que foram para o ralo.
Mais atormentador ainda é que tanto no caso dos viadutos que são ridicularizados pela população de Pimenta Bueno como por quem passa por eles na BR 364, é que ninguém é responsabilizado, não há ninguém preso, não se devolveu um centavo aos cofres públicos. Nem se devolverá. Como ocorreu com o Hospital de Cacoal, outra vergonha por que passamos durante longos anos e que engoliu milhões de reais que sumiram (o hospital só foi concluído há pouco, graças a um esforço do governo do Estado em parceria com a União), os viadutos de Pimenta, mais que tudo, se transformaram em duas espinhas atravessadas na nossa garganta. Para nada servem, a não ser para encher alguns bolsos, que, é claro, ficarão impunes. E a comunidade que se dane!
ALVO DE TODOS
A ausência de João Cahulla no primeiro debate entre os candidatos ao governo continua sendo comentada. E analisada. Na verdade, qual a vantagem de quem representa o governo participar de um debate em que será alvo de todos os demais concorrentes? Cahulla deverá participar, quem sabe, de apenas um debate, lá na frente, perto das eleições. Não mais que isso.
GUERRA NO CAMPO
O candidato do PSOL, Marcus Sussuarana, faz parte de uma ínfima parte de lideranças da esquerda doidona do país, que querem criar um clima de guerra contra os proprietários rurais. Ele defende o projeto que limita o tamanho das propriedades. Coisas que nem na União Soviética comunista fazia. Foi aliás o que disse Eduardo Valverde, no debate da Unir.
RCEITA DE BOLO
O horário eleitoral gratuito começou sem grandes novidades. O engessamento da legislação não permite sequer que os candidatos falem duro sobre seus opositores, sob pena de punição e perda de tempo no rádio e TV. A continuar nesse ritmo, um dia vamos acabar assistindo concorrentes a cargos eletivos podendo só apresentar receitas de bolo em seus programas.
SOMOS CAMPEÕES
O que os recenseadores do IBGE que trabalham em Rondônia têm que os seus colegas de outros estados não têm? Enquanto no resto do Brasil, nas primeiras semanas, pouco mais de 15% da população foi entrevista, por aqui o percentual quase dobrou. Nossa equipe do censo é, por enquanto, campeã nacional em produtividade.
DIFERENÇA
Os locais mais difíceis para conseguir entrevistas para o Censo, segundo o IBGE, ficam na região norte do Brasil e também nas grandes capitais do país, onde há maior número de habitantes que moram sozinhos e trabalham ou estudam durante o dia e quase nunca estão em casa. Mas Rondônia é na região norte e dá um show de resultados.
FORÇA DA LEI
É necessário um tratamento de choque para acabar com as queimadas que estão transformando Rondônia e especialmente a região de Porto Velho na terra da fumaça. Como as campanhas educativas não deram certo, a hora é de usar a força da lei. Não é possível que continuemos respirando este ar enfumaçado.
PAUSTERIZAÇÃO
Porto-velhense que não viajava há muitos anos para o sul do país, chegou a Porto Alegre e entrou no freezer. Deixou Porto Velho com calor violento e fumaça e chegou à Capital gaúcha com perto de seis graus e vento de cortar a pele. No país dos contrastes, quem viaja tem que ter saúde de ferro para agüentar o esquema parecido com a pausterização do leite.
VIDÊNCIA
E não é que Odair Cordeiro, que há mais um ano atrás previa a vitória de Dilma Rousseff à Presidência. E no primeiro turno. A continuar assim o ritmo das pesquisas, Odair fará jus, de novo, ao apelido de vidente. Dilma já tirou grande vantagem sobre Serra, segundo todas as pesquisas e se aproxima dos 50% para ganhar no primeiro turno.
DANDO DURO
Fim de semana é tempo de corrida atrás do voto. Todos os candidatos – dos cinco ao governo às centenas que querem vaga no Congresso e na Assembléia – não há quem não esteja “cantando” o eleitor. Aqui em Rondônia, sábado e domingo são dias de trabalho redobrado para os políticos.
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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