Quinta-feira, 21 de outubro de 2010 - 05h07
CRIMINOSOS TÊM O DOBRO DE ARMAS DA
POLÍCIA E AINDA AS LEIS AO SEU LADO
Os números são incontestáveis. Na matemática da violência, os bandidos ganham fácil da polícia. Pelo menos no número de armas que cada lado possui. O Instituto de Altos Estudos Internacionais de Genebra, na Suiça, divulgou dados informando que para cada arma nas mãos das forças policiais no Brasil, o crime organizado tem duas ou até mais. Mais que o dobro e, em muitos casos, armamento muito mais sofisticado. Num país onde se aponta que existem 17 milhões de armas leves, a grande maioria ilegais, os “bad guys”, ou bandidões, têm mais de 5 milhões e 200 mil unidades para seus ataques violentos em todos os recantos do Brasil. Somando tudo, as forças responsáveis pela segurança pública tem menos da metade: 2 milhões e 100 mil armamentos. E, apesar das leis limitando a venda de armas, a explosão na fabricação desses produtos tem dado lucros milionários às indústrias nacionais. O Brasil, nos últimos anos, também se transformou no segundo maior produtor de armas leves do Ocidente, atrás apenas dos Estados Unidos.
Começa por aí a explicação clara sobre a diferença de poder de fogo das autoridades do lado da lei e a força dos criminosos. Há ainda um fato relevante e decisivo. A lei protege mais o bandido do que o policial. Se matar um desses bandidos numa troca de tiros, o policial terá que responder inquérito e prestar contas de seus atos à Justiça. Se matar um policial, o assassino não tem qualquer pena maior. E mais: terá a mobilização de defensores dos direitos humanos ao seu lado. Deu prá entender porque, então, a criminalidade toma conta do país?
VENDENDO O PEIXE
Os números estão aí. Pelo Ibope, Confúcio estaria a 13 pontos distante e à frente de João Cahulla. A turma governista, contudo, contesta o resultado e avisa que a diferença já é bem menor. Só saberemos quem está certo quando os números aparecerem depois de fechadas as urnas no dia 31. Até lá, cada um vende seu peixe.
E OS NEUTROS?
O que não se entende é que até gente experiente, incluindo jornalistas que já viveram muitas eleições, esteja analisando a decisão em Rondônia como favas contadas. Os apaixonados ou envolvidos com a candidatura Confúcio até se entende. Mas e os outros, que se dizem neutros? É bom lembrar que não há vitória antecipada numa eleição.
PREVISÕES EXAGERADAS
Há quem esteja noticiando e comentando que a vantagem de Confúcio sobre Cahulla pode chegar a 4x1 em algumas cidades. Exagero puro. Nos maiores colégios eleitorais, o ex-prefeito de Ariquemes está sim na frente. Mas nada de supremacia absoluta. Na maioria das cidades de menor porte, é Cahulla quem ponteia. Sorte da coligação liderada pelo PMDB é que o próprio Confúcio tem os pés no chão e sabe que nada está decidido.
EUFORIA
Confúcio, aliás, tem conseguido manter a liderança do seu grupo e conter a euforia exagerada de aspones que, por eles, já estariam fazendo a carreata da vitória. Experiente na política, o candidato da coligação liderada pelo PMDB sabe muito bem os riscos que pode correr caso deixe-se levar pelo “já ganhou”.
CORRETIVO
O que se sabe é que o próprio candidato andou dando uma dura na sua turma e exigindo que a corrida pelo voto não esmoreça até o último momento. Ele está certíssimo. O comandante não aceita a onda da vitória antecipada.
ADESÃO PODEROSA
A candidatura de João Cahulla ganhou um reforço importante. O candidato derrotado ao Senado, Agnaldo Muniz, do alto dos seus 186 mil votos, aderiu ao time governista. E levou consigo grandes lideranças evangélicas do Estado. Essa gente ligada ao mundo religioso tem, sem dúvida, grande influência numa eleição. É adesão poderosa e importante.
FOTO ESTRANHA
Cena que muito poucos acreditavam que veriam um dia, na política do Estado: no mesmo caminhão, em uma carreata, o casal Raup,Confúcio Moura, Eduardo Valverde e o ex-presidente da Assembléia Legislativa, Carlão de Oliveira. A turma de Cahulla adorou quando viu a foto publicada em alguns sites do Estado e vídeos do evento. E pegou o mote para bater forte nos adversários.
PATROLANDO
Que não se subestime o poder de trabalho do ex-governador e agora senador Ivo Cassol. Em poucos dias, ele visitou 20 cidades, brigou contra as alianças do adversário Confúcio Moura, pediu votos para Cahulla e ainda foi agradecer a votação que fez. O homem é uma espécie de patrol. Em campanha política, então, nem se fala.
ISTO É QUE É VIDA!
Como é bom ser funcionário público! Na semana que vem, tem feriadão daqueles que duram uma semana. Começa com dia 28, Dia do Servidor, uma quinta-feira. Claro que a sexta será de “ponto facultativo”. Daí vem o sábado e o domingo da eleição. Terça, dia 2, é feriado de Finados. Segunda o pessoal “enforca”. Beleza pura. Moleza é apelido.
DÚVIDA CRUEL
E a disputa presidencial? Esquentou de vez na reta final. O presidente Lula anda muito irritado porque imaginava Dilma bem mais à frente de Serra. Os tucanos e seus aliados esperavam que a queda na diferença entre os dois diminua. Nos últimos dias da campanha, a coisa está quentíssima. Quem vai para o Palácio do Planalto?
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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