Quinta-feira, 22 de julho de 2010 - 06h07
A MAIORIA PODE, UM DIA, NÃO QUERER
MAIS SE DEIXAR MATAR EM SILÊNCIO
As autoridades brasileiras, os políticos brasileiros, gente de setores do Judiciário, dos governos e as lideranças do país estão brincando com fogo. Há anos a legislação que dá ampla proteção a uma minoria de criminosos colocou a grande maioria dos cidadãos de bem como reféns em suas próprias casas. Quem sai às ruas corre o risco de não voltar. E o que acontece com aqueles que matam crianças, esquartejam mulheres, destroem famílias, vivem da desgraçada alheia? Praticamente nada. Alguns ficam algum tempo na cadeia. Mas a quase totalidade deles voltará ao crime. Voltará a roubar, a assaltar, a a estuprar, a matar. Nessa semana, um condenado por assalto seguido de morte estava solto, aqui mesmo em Porto Velho, nas ruas, quando matou uma mulher indefesa para roubá-la. Se estivesse na cadeia, uma vida teria sido salva. Histórias como essa se repetem às dezenas, às centenas, todos os dias, em todo o Brasil.
Começa a parecer um escárnio contra as pessoas que prestam, que levantam cedo para trabalhar, que levam seus filhos ao colégio e rezam para que eles voltem vivos para casa, o que anda acontecendo com o caso dos bandidos, eles sim, cada vez mais ferozes e cruéis. E o que se ouve, de parte de governantes, de autoridades do Judiciário, do Ministério Público, da OAB? Ouve-se que os presídios estão lotados, que os direitos humanos dos presos estão sendo desrespeitados. Ouve-se algo mais? Nada. Parece que nesse país não há vítimas. Não há pais chorando a morte dos seus filhos. Não há quem lamente a perda do trabalho de ano, em seguidos assaltos que sofreu. Não há mulheres que foram estupradas. O incentivo à violência é culpa dos líderes de todos os poderes. Continuam brincando com fogo. Até que um dia, talvez a grande maioria não queira mais aceitar o silêncio como o gado que vai para o abate. Daí, pode ser tarde demais para tentar consertar.
VOTO EM FAMÍLIA
A família Amorim tem três candidatos às eleições de outubro. Dois deles, ao menos por enquanto, ao mesmo cargo. O pai, Ernandes Amorim, desistiu da reeleição a deputado federal e quer voltar à Assembléia Legislativa. Mas sua filha, Helma, também é candidata ao mesmo cargo. Já Daniela, que hoje é deputado estadual, concorrer à Câmara Federal. Todas as candidaturas já foram apresentadas ao TRE.
MAIS À FRENTE
O que pode acontecer, nos próximos dias, é um dos Amorim abrir mão da disputa pela Assembléia, porque a decisão de Daniela de concorrer ao Congresso não tem mais volta. O pai ou a outra filha vão decidir quem fica e quem sai. O assunto só é comentado em família. Ninguém sabe o que vai ser definido mais à frente.
CARAS NOVAS
Caras novas na política rondoniense estão surgindo em todas as cidades rondonienses. Em Porto Velho, vários nomes até agora praticamente desconhecidos do grande público sonham com a Assembléia. Alguns andam animados com a aceitação que têm recebido. Roosevelt Couto, que quer representar os pequenos empresários é um deles. Nome novo, como pelo menos uma centena dos que concorrer ao legislativo estadual, ele sonha com uma cadeira.
ABISMO SOCIAL
País pobre é assim mesmo. Foram realizadas em 2009, nada menos do que 443 mil cirurgias plásticas no Brasil, quase uma por minuto. A nota da última edição da Revista Veja retrata bem como e para que vive parte da elite brasileira, enquanto a grande maioria de pobres não quer cara nova. Só gostaria de ter alguma coisa boa para comer.
PRIMEIRA CHANCE
Neste próximo sábado, depois de amanhã, pela primeira vez um candidato do PSOL terá uma hora e meia para falar com o eleitorado rondoniense, via TV. Marcus Sussuarana, desconhecido na maioria dos municípios do Estado, será o entrevistado do programa VIA SAT, da TV Candelária/Record, na série de entrevistas com os candidatos que disputam o governo.
ESPAÇOS IGUAIS
Já foram entrevistados Tiziu Jidalias, que substituiu o governador João Cahulla que teve problemas de agenda na última hora e Confúcio Moura. Depois de Sussuarana, de acordo com a ordem do sorteio feito na emissora, ainda serão entrevistados Eduardo Valverde, do PT e Expedito Júnior, do PSDB, que fechará a série. O programa começa todos os sábados às 9h30 da manhã e o espaço é igual para todos.
NAS COBERTAS
Houve quem comemorasse a curta temporada de frio no Estado. Estão fora dessa comemoração os promotores das grandes feiras agropecuárias do interior. Tanto a Expoari, de Ariquemes, como a Expojipa, de Ji-Paraná, tiveram prejuízos principalmente nos grandes shows noturnos. A população preferiu ficar em casa, debaixo das cobertas.
ACIRRADA
Continua também intensa e não menos disputada a corrida pelo Senado. Até agora, todas as pesquisas internas realizadas por vários partidos aponta o ex-governador Ivo Cassol com vantagem. Valdir Raupp e Fátima Cleide disputariam a segunda cadeira. Mas é bom lembrar que é muito cedo para previsões. Por isso a turma de Cassol garante que não se preocupa com pesquisas e trabalha cada vez mais. Não quer deitar em louros e depois chorar o leite derramado.
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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