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Sergio Pires

Primeira Mão - 22/08/10


Primeira Mão - 22/08/10 - Gente de Opinião 

NA DERRAMA DE 2010, JÁ PAGAMOS MAIS
DE 733 BILHÕES EM IMPOSTOS, NO BRASIL

No país campeão mundial em impostos, onde a reforma tributária é anunciada há décadas mas nunca acontece, o brasileiro vai pagar, em 2010, algo em torno de 1 trilhão e 150 bilhões de reais em tributos federais, estaduais e municipais. É tanto dinheiro que não se pode imaginar. Só até o dia 5 de agosto, a arrecadação do rico dinheiro arrancado dos nossos suados bolsos a fórceps, já entraram nos cofres públicos nada menos do que 733 bilhões de reais. Na reta final do ano, com as festividades que movimentam a economia muito acima da média dos demais meses, a tendência é que cresça muito mais a entrada de grana nos cofres públicos. São mais de 50 impostos, muitos deles cobrados duas vezes, alguns absolutamente injustos mas, jamais modificados, mesmo com as inúmeras garantias deste e de governos passados de que o brasileiro seria beneficiado por uma reforma dos tributos que, é claro, nunca chega.

Só a receita federal arrecadou em julho passado, quase 68 bilhões de reais, 10% a mais que julho do ano passado. É dinheiro que não acaba mais. E para onde vai tudo isso? Melhorou a educação, a saúde, a habitação, o abastecimento de água e esgoto, a segurança pública? Onde? A verdade é que grande parte desta fortuna vai mesmo para que o próprio governo alimente sua obesidade mórbida, contrate mais apaniguados, proteja-se abrigando cada vez mais partidários. Esse governo é perito nisso, mas os demais não agiram diferente, embora em escala menor. Tiradentes se insurgiu contra Portugal por causa da derrama de 20% nos impostos. O brasileiro comum fica quietinho, mesmo pagando quase 40% de tudo o que ganha para sustentar uma máquina voraz e incontrolável. Não aprendemos nada com a história, ao que parece.

 

FRIEZA

Já estamos caminhando para o fim de agosto. Mais uma semana e pouco e entra setembro, o último mês da campanha. Nas últimas duas décadas, esta deve ser a campanha mais fria de que se tem notícia. Inclusive em Rondônia. E , a continuar nesse ritmo, vai piorar cada vez mais a partir de agora. Ministério Público e Judiciário dão as cartas e os candidatos se desesperam, porque nada podem.

NO FUTURO

“Prezado eleitor: vote em mim porque sou bonito, tenho dentes brancos, sou simpático, moro numa casa bonita, tenho um bom carro, me dou bem com os vizinhos e não passo cheque sem fundo. Obrigado”. A continuar nesse ritmo, em que a Justiça Eleitoral nada permite nas campanhas, será mais ou menos esse o tom das candidaturas em futuro breve.

CADA UM POR SI

Dependendo do humor do juiz, carros de som podem ou não circular nas cidades. Tanto em Porto Velho como em Guajará, já houve decisão para retirada de carros de som das ruas, mesmo dentro do horário que sempre foi permitido. Como a legislação eleitoral virou uma geléia geral, cada magistrado têm uma posição diferente. E depois há quem ache que quem decide eleição é o voto livre do eleitor.

SUBIU NAS TAMANCAS

A presidenciável Marina Silva não é o que se pode chamar de personalidade querida em Rondônia. Até há pouco, seus maiores adversários estavam dentro do governo estadual. Mas agora ela arrumou outra briga. E de peso. A deputada Marinha Raupp, a mais votada no Estado, que raramente sobe nas tamancas e não é de briga, deu uma cacetada em Marina, por causa de declarações da ex-ministra sobre a BR 319.

BATEU FIRME

Marina disse e tem repetido que é contra o asfaltamento da ligação Porto Velho- Manaus e que será melhor e mais barato para o país dar passagens aéreas a todos os que quisessem ir de uma capital a outra. Marinha considerou a sugestão da ex-ministra de “desatinadas, ineptas, debochadas e preconceituosas”. Bateu firme, à altura da prepotência da adversária.

QUEM É QUE MANDA

Essa questão da BR 319 tem que ser melhor explicada. Marina Silva não fala sozinha. Ela  só age em parceria com representantes das grandes ONGs internacionais que dominam a Amazônia, com o peso dos seus dólares. É uma espécie de boneco de ventríloquo delas. Não há prioridade para as causas nacionais e sim para quem determina quais os rumos que a região deve tomar.  O resto é conversa fiada.

ORDEM UNIDA

Muita conversa de bastidores, acordos fechados, clima de divisão encerrado. Nos bastidores, é o que se ouve em relação ao que o presidente Lula conseguiu entre os petistas do Estado, que estariam com problemas internos de relacionamento para a campanha. Ninguém confirma, mas ouve-se que Lula falou forte e deu, vamos dizer assim, com o perdão da palavra, tom de ordem unida ao PT.

NADA MUDOU

Um político importante do Estado mandou fazer uma pesquisa nos 52 municípios. Só para o Senado. Os números que levantou – e que não podem ser divulgados – indicaram os mesmos resultados de todas as demais pesquisas realizadas até agora em Rondônia. Há um disparado na frente, há outro muito bem colocado e o terceiro nome vem bem atrás. Nada de novo no front, até agora.

Fonte: Sergio Pires  - ibanezpvh@yahoo.com.br
 
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