Quinta-feira, 22 de outubro de 2009 - 05h07
O FATOR BIANCO IMPÕE SUSPENSE
SOBRE A DISPUTA DE 2010
A cada dia que passa e quanto mais confuso fica o quadro sucessório no Estado, mais importante se torna a decisão que virá de Ji-Paraná. Mais precisamente do seu prefeito, ex-governador e ex-senador José Bianco. Dependendo para onde for Bianco – mas principalmente se ele ficar ao lado do grupo do governador Ivo Cassol – poderemos ter grandes surpresas nas urnas no ano que vem. É, claro, apenas mais uma teoria entre tantas na política rondoniense. Mas imagine-se, apenas como exercício de futurologia, que Bianco decida concorrer ao Senado, numa parceria com Ivo Cassol. Como ficaria o atual senador Valdir Raupp, candidatíssimo à reeleição? Com uma das vagas praticamente garantidas para Cassol (ao menos é o que dizem todas as pesquisas de todas as correntes políticas que andam sendo produzidas no Estado), a outra vaga, que hoje teoricamente seria de Raupp, poderia passar a ser de Bianco. Nesse caso, numa alternativa até agora não pensada por ele, o senador do PMDB pode não ter outra alternativa de concorrer ao Governo. Claro que é tudo elocubração, no contexto sempre confuso da nossa política. Mas ela tem uma lógica. E Bianco, que é paranaense de nascimento mas mineirinho na política, se faz de doente para passear de ambulância. Não dá um pio sobre seus planos futuros, mantendo o suspense sobre o que fará em 2010.
AULA DA PEC
A mais didática explicação sobre a PEC da Transposição, prestes a passar no Senado, foi dada esta semana pelo deputado federal Mauro Nazif (PSB), em longa e esclarecedora entrevista a Léo Ladeia, na TV Candelária. Mauro não deixou qualquer dúvida e explicou a fundo o assunto. Quem perdeu ainda pode ver a entrevista no site www.gentedeopinião.com.br.
VAI LONGE
O caso da PEC, aliás, está muito próximo da decisão final em termos de parlamento. Depois, faltará a regulamentação. O secretário de administração do Estado, Valdir Alves, acredita que levará pelo menos entre seis meses a um ano até que todos os beneficiados pela PEC sejam transpostos para a folha de pagamento da União.
GOL CONTRA
O presidente Lula e seu governo prestam grande desserviço ao país quando tentam minimizar a guerra civil no Rio de Janeiro. Lula disse que o problema envolve “alguns poucos”, fazendo-se de cego para o domínio real do crime organizado sobre a mais linda cidade brasileira.
CULPA DE QUEM?
Seu ministro da Justiça, Tarso Genro, que anda pisando na bola seguidamente, também tentou diminuir o episódio da enorme violência carioca. E por pouco não culpou a imprensa internacional, que noticiou fartamente a guerra civil, pelo que está acontecendo em terras sob o domínio do tráfico.
SÓ PAPO
Autoridades do governo, parlamentares, membros do Ministério Público e Judiciário têm as mais incríveis teorias para explicar a situação no Rio – e em muitas regiões do Brasil – mas todas, é claro, não passam disso: teorias. Na prática, nada é feito para um combate eficaz contra a impunidade e a violência que nos assola, a todos os brasileiros, todos os dias.
INOVAÇÃO
Pela primeira vez, a Assembléia terá um relator e um vice na comissão que analisa o orçamento do Estado. Luiz Cláudio (PTN) fica na relatoria, como no ano passado e terá participação ao seu lado de Jesualdo Pires (PSB). A dupla vai analisar um orçamento que chega a quase 5 bilhões de reais.
ANO DECISIVO
O que interessa aos parlamentares mai diretamente (ainda mais que 2010 é ano eleitoral), são as emendas que cada um deles e as bancadas poderão apresentar. No ano passado, elas foram de mais de 1 milhão. Para o ano que vem deve ser mais. Todos vão pressionar Cassol para liberar tudo. Afinal, emenda e voto podem andar juntos.
NOVO CIDADÃO
Nonagenário, Antonio Ermírio de Moraes, o todo poderoso do Grupo Votarantin – que inaugura sua fábrica em Porto Velho ainda esse mês – recebe mais uma homenagem. Proposta pelo deputado Alexandre Brito, o megaempresário receberá o título de cidadão honorário do Estado de Rondônia. A entrega está agendada para 27 deste mês, em sessão solene na ALE.
FARPAS DE EX-PARCEIROS
O clima entre a família Donadon e o comando regional do PMDB azedou nos últimos dias, com troca de farpas entre os ex-companheiros. O clima não ficou legal na relação de Natan Donadon, que foi para o PHS, deixando seus ex-parceiros um tanto quanto indignados. E vem mais por aí.
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