Sexta-feira, 22 de outubro de 2010 - 06h05
AS PESQUISAS, SEUS RESULTADOS INCRÍVEIS
E A COMPLEXIDADE DO ELEITORADO NO PAÍS
A guerra das pesquisas está nas ruas. Embora todas dêem vantagem a Confúcio Moura, o que surpreende são os percentuais. Numa delas, Confúcio ganha de goleada. Na outra, é três por um. Numa terceira, a diferença é de apenas cinco pontos. Vão aparecer várias outras, até a véspera da eleição, ora colocando Confúcio como campeão nacional de votos, ora garantindo que Cahulla conseguiu a virada e está eleito. É uma pena que o jogo de interesses tenha relegado as pesquisas a um papel tão contraditório. E isso vale para todos os Estados e também para a corrida presidencial. Em tempos passados, uma pesquisa séria era indício de, pelo menos, se estar muito perto do resultado final. Hoje, a coisa ficou tão esculhambada que não há como acreditar nelas. Há as isentas, mas até essas são engolidas pelo descrédito, que toma conta de praticamente todas elas.
A verdade verdadeira é que, num universo tão complexo e nessa amálgama em que se transformou o eleitorado brasileiro, fica quase impossível mostrar a tendência de vitória deste ou daquele candidato apenas por amostragem. Se em Porto Velho forem ouvidos 5 mil eleitores, se terá um resultado tão diferenciado da realidade quanto ouvir 400 ou 500 pessoas. Em Xupinguaia ouvir dois ou três eleitores pode dar um resultado tão longe do real quanto se possa imaginar. E assim vai. Os métodos científicos das pesquisas estão sendo derrotados pela enorme complexidade e diferenças enormes dentro da sociedade brasileira. Por isso, deve-se compreender a divulgação de dados de intenção de votos apenas como mais um colorido das campanhas. Confiar nelas é acreditar em Papai Noel. Porque, numa eleição, ainda mais as tão acirradas quanto as que acontecem em todo o país, o que conta mesmo é a decisão do eleitor na hora da urna eletrônica. O resto é só muita conversa prá enganar otário.
TEMAS CENTRAIS
Na semana decisiva da campanha, a pauleira vai ser muito forte. A turma de Cahulla está atacando duramente as alianças de Confúcio, principalmente com Carlão de Oliveira e José Bianco. Os graves problemas ocorridos na Assembléia e a demissão dos 10 mil servidores serão temas centrais do grupo governista contra seus adversários até o final da disputa.
DESLIZE
No lado de Confúcio, a reza agora é para que o tempo voe e os assuntos considerados perigosos não consigam “grudar” no candidato que está à frente das pesquisas. Porque se pegar, a coisa pode ficar complicada. Numa eleição tão disputada, qualquer deslize pode definir tudo, para um lado ou para o outro.
MAU NEGÓCIO
Há quem diga, entre os aliados de Confúcio, que colocá-lo ao lado de Carlão numa carreata em Alvorada do Oeste não foi o melhor negócio da campanha. Pelo contrário. A presença de Eduardo Valverde junto com Carlão também não foi bem vista por muitos representantes do PT. O assunto está sendo explorado com toda a força pelos aliados de Cahulla.
COISA ESTRANHA
Há um fato estranho na última pesquisa do Ibope. A aprovação do atual governador João Cahulla, entre ótimo, bom e regular, chega a 85%, segundo levantamento do instituto. Mas o resultado da tendência de voto o coloca 13 pontos atrás de Confúcio. A informação saiu no site rondoniagora. Alguém aí entendeu?
COM A BARRIGA
A decisão do segundo turno das eleições está muito próximo e o caso Ficha Limpa longe de ser definido. O Supremo continua empurrando o assunto com a barriga, proporcionando uma insegurança jurídica como há muito não se via neste país. As eleições para os parlamentos continuam sem definição em muitos estados, incluindo Rondônia.
SERRA À FRENTE
Segundo o Ibope, José Serra vai ganhar também o segundo turno nas eleições de Rondônia. A diferença para ele, em relação a Dilma, está na faixa dos sete pontos percentuais, diz pesquisa do instituto. Os petistas e seus aliados correm atrás para tentar reverter o quadro, até dia 31.
QUE NÃO SE PRECISE
Finalmente chegou a escada Magirus para os bombeiros da Capital. Até agora, se tivesse acontecido um incêndio nesses enormes prédios que estão surgindo na cidade, não havia equipamento para o combate ao fogo. O novo equipamento, com custo de mais de 2 milhões e 700 mil reais, já está pronto para a ação. Tomara que a gente não precise dele. Mas...
PIRATARIA
A Prefeitura da Capital faz sua papel. Organizou o serviço de mototáxi, deu-lhe uma estrutura que existem em poucas cidades do país e, ao mesmo tempo, está combatendo os piratas. Faz tudo certo. Mais de 80 mototaxistas ilegais já foram pegos, multados e tiveram suas motos apreendidas. Desse jeito, dá para levar o novo serviço a sério.
FIM DA FUNASA
Bye,bye, Funasa! O presidente Lula extinguiu, numa canetada, a Fundação que deveria cuidar da saúde indígena. Na mesma ação, mudou várias atribuições da Funai. Agora, as 225 etnias indígenas serão cuidados diretamente pelo Ministério da Saúde, via SUS. Ou seja, se já era ruim, a tendência é que piore ainda mais.
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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