Domingo, 23 de agosto de 2009 - 08h17
O BRASIL COMEÇA A VER RONDÔNIA E
SUA GRANDEZA COM OUTROS OLHOS
A imprensa nacional adora divulgar escândalos, crimes, operações da Polícia Federal, queimadas e muitos outros fatos negativos que acontecem em Rondônia. Nos últimos tempos, contudo, pelo menos alguns veículos de comunicação mais poderosos começaram a retratar o que também de positivo acontece por aqui. Começou pela Record News nacional, que apresentou uma série de reportagens sobre Rondônia, sobre as futuras usinas do Madeira, sobre o belíssimo Vale do Gauporé e outras atrações que temos. A Globo também entrou nessa seara. Tem divulgado o crescimento da cidade, os investimentos previstos de 32 bilhões de reais para os próximos dez anos; a expansão do emprego e o “boom” econômico do nosso Estado, muito diferenciado em relação a outras regiões do país, onde a crise econômica internacional ainda afeta muitos setores. É justo que o noticiário nacional tenha pelo menos um equilíbrio, para que a opinião pública brasileira não conheça só o que temos de negativo (e temos muitas coisas ruins, como todos os Estados têm) mas que também tenhamos a chance de mostrar que somos um povo trabalhador, aberto à chegada de cada vez mais migrantes; campeões em emprego na região norte e uma gente obstinada em desenvolver uma terra que nem em sonhos, há alguns poucos anos, se imaginava estar no estágio a que chegou, nos dias de hoje. Ainda estamos longe do ideal mas a própria imprensa nacional começa a reconhecer que estamos na direção certa.
CÂMERA LENTA
Obras lentas, que se arrastam por meses ou anos, são normais nesse país do faz de conta. Na BR 364, pode-se constatar isso. As passarelas para pedestres, que já deveriam estar prontos e protegendo quem tem que atravessar a perigosa rodovia, parece ser construídas no sistema “slow motion”, ou câmera lenta. Não ficam prontas nunca.
VIADUTOS
Nesse ritmo, vamos assistir aos viadutos programados para a BR ficarem prontos antes das passarelas. Pelo menos na fase inicial, as obras de três viadutos começaram em ritmo acelerado. Se não pararem na metade, como outras obras, ficarão concluídas dentro do cronograma.
PENSANDO ALTO
O PSDC anda pensando alto. O partido que tem como principal nome o presidente da Assembléia Legislativa, Neodi Carlos, programa encontro estadual para Ji-Paraná, agendado para 11 de setembro. Nessa reunião, serão decididos os rumos do partido para 2010. Como estão fazendo, aliás, várias outras siglas.
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Depois de São Paulo, Rio e Manaus, Porto Velho entra no roteiro das capitais que querem acabar com a fumaça do cigarro em locais fechados. Nos próximos dias, o assunto vai ser destaque na Assembléia e na mídia. Os fumantes de todo o país estão sendo encurralados. Está cada vez mais complicar fumar.
BUROCRACIA
Engraçado é que apareceu agora a Advocacia Geral da União para dizer que a lei antifumo em São Paulo é inconstitucional. E porque? Porque os estados não podem legislar sobre o assunto, só a União. Uma bobagem que a burocracia estatal adora. E o pior é que essa gente ainda pode ganhar uma ação que impeça os estados de impedirem a fumaça em locais fechados. É inacreditável.
BURRICE
Enquanto as campanhas antitabaco proliferam no país, o governo se faz de surdo, mudo e cego. Não criou, até agora, um programa sério de saúde pública para ajudar as pessoas que querem parar de fumar. Gasto bilhões em tratamentos médicos de doenças causadas pelo cigarro mas nada faz para combater a causa. Uma burrice. Mais uma, aliás.
CASO COMPLICADO
A questão dos mototáxis continua sem solução, na Capital. Há pressões de todos os lados, principalmente de parte dos próprios mototaxistas, mas a Prefeitura não aceita o serviço alternativo, alegando que ele é perigoso e destruiria a estrutura de transporte coletivo na cidade. O assunto, contudo, volta à Câmara em breve. Não se sabe onde isso vai dar.
VITÓRIA DO TERROR
O mundo está mesmo virado de pernas para o ar. Por “razões humanitárias”, o governo da Escócia soltou um terrorista responsável por um atentado que matou 270 pessoas, com uma bomba num avião Jumbo, em 1988. O assassino, condenado à prisão perpétua, ficou só oito anos na cadeia. Voltou à Líbia, seu país de origem, como herói nacional.
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No Brasil, as coisas caminham para o mesmo rumo. Bandidos reincidentes, assassinos bárbaros, criminosos irrecuperáveis cumprem pequenas penas e logo estão nas ruas de novo, beneficiados por um calhamaço de leis absurdas. E os cidadãos de bem, como os parentes das vítimas do terrorista líbio, só podem chorar e lamentar.
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