Terça-feira, 23 de novembro de 2010 - 04h57
SEM REMORSO, SEM RECUPERAÇÃO:
SÃO OS ASSASSINOS EM NOSSAS CADEIAS
Quem consegue ler até o fim recente reportagem da revista Veja com depoimentos de dezenas de assassinos presos em várias regiões do Brasil (dois deles inclusive de Rondônia), fica impressionado com a frieza dos relatos. Várias pessoas – homens, mulheres, crianças – foram barbaramente mortas, com frieza e o que dizem os criminosos? Em 100% dos casos culpam as vítimas. Arrependimento? Nenhum. Aliás, um sim. O fato de estarem na cadeia e o crime que cometeram ter dado errado para eles, que estão na cadeia. Nenhuma palavra de perdão, nem sequer aos familiares dos mortos. No máximo um lamento de que “foi um acidente, eu queria matar um e acertei no outro”. Nem um pingo de arrependimento. Nem uma indicação de que estes assassinos, que são uma clara amostragem do tipo de gente que está nas cadeias brasileiras – aprenderam alguma coisa e podem voltar ao seio da sociedade.
É um trabalho jornalístico inigualável, pelo serviço que presta à comunidade. Mais que tudo, desmente de vez os defensores dos bandidos, que percorrem prisões alegando maus tratos a eles e exigindo penas menores. Ao ler um relato destes, qualquer pai, qualquer mão, um filho que ama sua família, enfim qualquer ser humano com algum sentimento em relação aos outros não pode acreditar no que lê. E na forma absurda não só com que vidas inocentes e vítimas das mentes assassinas, mas também pela defesa intransigente que determinados grupos fazem de bandidos incorrigíveis. Que deveriam passar o resto dos seus dias isolados da sociedade. Porque, ao saírem da cadeia, vão matar de novo.
PÉSSIMO EXEMPLO
Aproveitando o tema: é incrível a decisão de um juiz paulista que mandou soltar menores e um maior que praticaram uma agressão covarde, atacando outros jovens sem mais nem menos e ferindo vários deles, no meio da rua e em plena luz do dia. O juiz considerou que foi uma briga comum. Lamentável.
PERFIL
Empresários do setor da construção civil estão aguardando com ansiedade a nomeação do novo secretário de obras do Estado pelo governador eleito Confúcio Moura. Esperam um técnico, competente e afinado com o setor. E que tenha permanente diálogo com as empresas que transformaram a construção civil num dos destaques da economia rondoniense.
ÚTIMO ENCONTRO
O primeiro dos dois encontros únicos entre o atual governador João Cahulla e o próximo, Confúcio Moura, realizado há uma semana, foi pacífico, cordial e com muita conversa à portas fechadas. O próximo, que será o último entre as duas autoridades será no próximo dia 1° de janeiro. Depois, será cada um para seu lado.
CHINESES E CARIOCAS
Os finais de semana em Porto Velho são de apavorar até os mais corajosos. No final de semana passada, cinco homicídios e vários outros crimes. Neste, mais violência, mais mortes, mais gente estirada nas ruas pelo trânsito descontrolado. Junto com o crescimento em níveis chineses, estamos chegando também a um patamar de violência em níveis cariocas.
MENOS GRANA
Pelo menos quatro cidades de Rondônia ficaram no prejuízo. No último censo, os números apontaram para uma população decrescente. Buritis foi uma delas. No país todo, mais de 350 cidades vão perder recursos federais porque tiveram queda na população, segundo o IBGE. Prejuízo aproximado de cada uma delas: 1 milhão de reais ao ano.
HOLOFOTES
Mesmo com a insistência de um promotor público, apaixonado por holofotes, o deputado mais votado do Brasil, o palhaço Tiririca, vai assumir sim sua cadeira na Câmara Federal. Com o aval de mais de 1 milhão e 300 mil eleitores. Já o promotor, além de responder a um inquérito dentro do MP, em breve estará recolhido ao anonimato. De onde jamais deveria ter saído.
VAI LONGE
Com exceção da pisada na bola ao aceitar a volta da CPMF, no restante a presidente eleita Dilma Rousseff vem agindo com a maior correção. Não mexe na economia, não mexe no comando dela, vai manter o Brasil no rumo que está nos últimos anos. E, como grande avanço, começa em janeiro sua luta titânica pelo fim da miséria no Brasil. Desse jeito, a Dona Dilma vai longe...
VOANDO
Na correria do trabalho, das contas a pagar, dos compromissos, a gente quase não pára para se dar conta. Mas atenção: falta menos de um mês para o Natal. Um pouco mais para o Ano Novo. O 2010 voou e já vem aí, correndo, o primeiro ano da segunda década do século 21. Não parece ontem que a gente entrou no ano 2000?
DÍVIDAS
Os mais precavidos já estão fazendo suas compras para as festas natalinas. Formam uma minoria. A grande maioria dos rondonienses – e dos brasileiros – deixa tudo para a última hora. É bom abrir o olho, se programar e comparar preços. Começar o ano cheio de dívidas não é bom para ninguém.
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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