Quarta-feira, 24 de junho de 2009 - 05h11
PÚBLICO OU PRIVADO: A ANESTESIA
DO PODER É QUE CONFUNDE TUDO
Reforma da cozinha com dinheiro público, contratações ilegais, aumentos irregulares de salários, mordomos ganhado 12 mil sem trabalhar no local em que é contratado: essas são apenas algumas das denúncias contra o Senado Federal, que se transformou numa verdadeira Casa da Mãe Joana e que só agora começa a reagir contra todos esses absurdos, abusos e irregularidades. Infelizmente, tudo isso não é exceção para todos os setores, sem distinção, que vivem do dinheiro público. No geral, acostumados ao poder e a não ter que dar grandes satisfações, os que estão com a mão no dinheiro esquecem-se de que ele é público, de todos e, anestesiados pelo poder absoluto que atingiram, transformam as coisas públicas em conquistas privadas. De vez em quando acordam, enfrentam algumas pequenas turbulências – muito mais por denúncias na imprensa e medo da opinião pública do que temor de represálias do Judiciário ou de quem quer que seja – mas logo que a poeira baixa, voltam de novo a tratar o público como propriedade pessoal. Só a transparência absoluta, um Judiciário forte, ágil e leis que não premiem a impunidade e eleitor consciente podem mudar esse quadro. Afora isso, o que está acontecendo no Senado continuará se repetindo em todos os poderes. Nosso dinheiro, de todos nós, brasileiros, ficará, na prática, como propriedade de meia dúzia. Como sempre foi, pelo menos até agora.
BANDIDO NÃO!
Foi uma frase de bom senso e uma cutucada no ministro Carlos Minc. Ao afirmar que os desbravadores da Amazônia jamais podem ser chamados de bandidos, o presidente Lula deu um puxão de orelhas em seu ministro do Meio Ambiente, que abriu guerra contra os produtores da região. Minc ouviu o pito e ficou na dele.
NO TRASEIRO
O que não se entende ainda é porque O falastrão Carlos Minc ainda está à frente do Ministério. Depois de ter cometido e dito tantas besteiras, não seria a hora de dar a ele um, vamos dizer assim, pontapé no traseiro? Já está na hora....
PARA O BRASIL
O coordenador da bancada federal no Congresso Nacional, o petista Eduardo Valverde, ainda comemora a visita da ministra Dilma Roussef ao Estado. Diz ele que a visita significou evidência clara da importância que Rondônia passa a ter para todo o Pais, até porque, ressaltou, quando as obras das hidrelétricas se concluírem, todo o Brasil será beneficiado com o fornecimento de energia.
MINISTÉRIO PÚBLICO
Um sindicato pode usar dinheiro dos seus associados para fazer política que não seja a classista? A pergunta é de um leitor que quer saber se o Ministério Público vai investigar a quantas anda a gastança do Sintero com comunicados político-partidários na mídia. Está dado o recado.
MÃO LEVE
Camionetes, carros e motos continuam sendo roubadas em Rondônia e levadas para a Bolívia, na maior moleza, para serem trocadas por drogas. No último final de semana, a polícia militar de Guajará conseguiu prender dois bandidos que tentavam atravessar com uma camioneta que fora roubada num assalto em Ariquemes. Pegaram um mas na verdade passam dezenas para o lado de lá, todos os meses.
A DISPOSIÇÃO
É sempre bom lembrar que muitos carros e motos roubados em Rondônia estão nas mãos de autoridades bolivianas. O caso mais conhecido é de uma camioneta roubada do jornalista Paulo Andreoli e que foi levada para o lado de lá. O veículo está a disposição de uma alta autoridade da área fronteiriça.
SÓ UM ALVO
A campanha política não pára. Antes de qualquer prioridade, antes do interesse público, antes das necessidades do País e dos estados, é a eleição de 2010 que está na alça de mira de todos os políticos, em todos os níveis. Será que um dia esse erro histórico será mudado? Pelo tipo de político que o Brasil elege, parece que não.
VOZ ISOLADA
Sem qualquer poder real fora de São Paulo e uma voz longe de ser respeitada no PMDB, o ex-governador paulista Orestes Quércia diz que vai trabalhar para que seu partido apóie José Serra à Presidência. Entre os que realmente decidem no partido, a afirmação de Quércia não é levada a sério.
HISTÓRICO
O PMDB, é claro, pode apoiar Serra e sair da aliança com o PT de Lula, até pelo seu fisiologismo histórico. Mas só o fará caso chegue à conclusão que com Dilma Roussef perderá a eleição e o poder. Caso Dilma tenha chances concretas, o partido vai com ela.
Fonte: Sergio Pires / www.gentedeopiniao.com.br / www.opiniaotv.com.br
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