Sábado, 24 de outubro de 2009 - 06h53
A SUPERCARGA DE IMPOSTOS E A
OBESIDADE MÓRBIDA DO PODER
A União tem hoje perto de 550 mil servidores. Mais de 10% deles foram contratados nos últimos seis anos, sob o governo do presidente Lula. Nos Estados, o inchaço da máquina pública não é diferente. Nem nas Prefeituras, nem nas Assembléias Legislativas, nas Câmaras Municipais ou no Judiciário. Tem servidor saindo pelo ladrão – sem qualquer trocadilho infame – e há disputa por cadeiras para colocar os casacos. E daí? Daí que o Brasil que não é servidor público, ou seja, a imensa maioria da população, tem que trabalhar duro e pagar alguns dos impostos mais caros do mundo. Para, entre outras coisas, bancar o festival de cargos, geralmente os melhor pagos, presenteados a quem jamais passou perto de um concurso, como manda a Constituição. É também por isso que se paga 39% de impostos na compra de eletrodomésticos ou perto de 48% quando se vai construir uma casa popular. Paga-se nesse país impostos absurdos para uma contrapartida ruim, despreparada, sem sentido de prestação de serviço a quem realmente precisa. O serviço público sempre foi usado, em toda a história, como abrigo de apaniguados, amigos, eleitores. E continuará sendo para todo o sempre, provavelmente. Ou até que algum governo com sentimento patriótico, com olhos voltados para a modernidade e o futuro, com pena dos brasileiros que trabalham tanto para sustentar máquinas públicas com obesidade mórbida tenha coragem de mudar tudo isso. Mas daí já é sonhar demais, não é?
COISA ANTIGA
As autoridades federais começam a falar agora sobre o assunto como se tivessem descoberto a cura do câncer. A questão do tráfico de armas pesadas da Bolívia (via Rondônia) para os traficantes do Rio é assunto velho. Mas ainda é tratado como se fosse uma surpresa. Não é.
COM ATRASO
A Polícia Federal anuncia que até o final do ano terá pelo menos cinco postos de fronteira para tentar controlar o tráfico de armas para os bandidos que dominam o Rio de Janeiro. Agora? Há vários anos a rota é utilizada e os criminosos sabem muito bem como contornar a fiscalização. Os resultados do trabalho da PF poderá ser muito pequeno, por atrasado.
JÁ É UM AVANÇO!
A primeira queda de braço foi vencida. Mesmo contra todo o poder e resistência do governo, a oposição conseguiu as assinaturas necessárias para a CPI do MST. Falta ainda muito para que ela funcione mesmo. E se sabe que, se chegar a funcionar, será boicotada pelos governistas. Mas o simples fato da criação da CPI já é um avanço.
PODRES NA CAIXA
O problema, contudo, é que será muito difícil – por tudo o que seus membros enfrentarão – descobrir todos os podres que envolvem o movimento social que hoje é taxado de criminoso pelas pessoas de bem do Brasil. Tem tanto rolo que, se abrir a caixa de Pandora, pode ser até perigoso para muita gente poderosa.
EM ALTA
Em Ji-Paraná e região, sua base eleitoral, só cresce o prestígio do deputado Jesualdo Pires (PSB). Um dos mais atuantes parlamentares na atual legislatura da ALE, Jesualdo está entre aqueles nomes que se têm como certo que conseguirão a reeleição. Isso se ele não almejar vôos mais altos.
NOVOS DESAFIOS
Ao lado de Neodi Carlos, o presidente, Jesualdo tem tido a preocupação de ajudar a mudar, para muito melhor, a imagem do poder. Houve já vários avanços, graças também as ações de vários outros parlamentares. A Assembléia melhorou. Mas precisa melhorar e avançar ainda mais.
EM CIMA DA HORA
O PDT começa a se movimentar, em busca de aliados para 2010. O número de partidos que ainda não estão comprometidos diminui a cada semana. Acir Gurgacz tem que correr atrás, senão não conseguirá viabilizar sua candidatura ao governo, que já está posta há bastante tempo.
NOMES NÃO FALTAM
Odacir Soares quer voltar a ser senador. Nilton Capixacaba sonha em ser senador. O ex-prefeitão Carlão Magno gostaria de ter seu nome incluído na relação de candidatos a candidato ao Senado. O deputado Tiziu Jidalias só pensa no Senado. São apenas alguns dos parceiros do governador Cassol que gostariam de ser o companheiro dele na disputa pelas duas vagas. Uma já é de Cassol, ao que tudo indica.
SORRY!
Confusão da coluna. Quem deixou o PMDB e causou uma confusão no partido não Fo o deputado federal Natan Donadon. Foi na verdade o irmão dele, Melki , que saiu do partido onde estava há anos e ingressou no PHS. Pedimos desculpas aos leitores pela falha.
EMOÇÕES
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