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Sergio Pires

Primeira Mão - 25/02/10



Primeira Mão - 25/02/10 - Gente de Opinião
A TRÊS DIAS DO PLEBISCITO, A PONTA
DO ABUNÃ TORCE POR UM MILAGRE


A pouco menos de 72 horas de uma grande eleição em Porto Velho, a questão mais importante não é saber quem ganhará, mas sim quem sairá de casa para votar. O plebiscito que marca o primeiro grande passo para a emancipação da Ponta do Abunã vai acontecer em menos de três dias e a maioria da população da Capital, que está convocada para ir às urnas, não tem idéia de que o dia de domingo é de eleição, que o voto é obrigatório, que precisa votar no número 55 para aprovar a emancipação ou no 77 para ser contra. É impressionante que, num momento decisivo para as comunidades de Extrema, Nova Califórnia, Fortaleza do Abunã e todas as outras localidades que estão lutando há mais de duas décadas pela emancipação, o volume de informações sobre o plebiscito tenha chegado a tão pouco gente. O TRE faz o que pode mas não pode muito, a não ser usar os espaços que há na mídia para informar o que for possível. Não houve nenhuma campanha de vulto, não houve chamamento do eleitorado em comerciais de TV, rádio e Jornal, não houve mobilização. E pior: se não comparecer às urnas pelo menos a metade do eleitorado de Porto Velho – exatos 129.096 votantes do total de 258.191 registrados – o plebiscito não terá validade.

São apenas três dias para informar o eleitorado e convencê-lo a sair de casa num domingo, que ainda pode ser chuvoso. Parece que além da emancipação, as comunidades da Ponta do Abunã também estão esperando um milagre.

PRIMEIROS PASSOS

O governador Cassol não foi à abertura do ano legislativo, como tinha planejado, porque recebeu o alto comando do Exército no mesmo horário. Mandou uma mensagem de paz e amor aos deputados, confirmando o clima de parceria entre os poderes. Mas, já na primeira sessão, o deputado Jesualdo Pires, aliado de Cassol, chiou. O governador vetou vários projetos que Jesualdo considera importantes. 



PORTA (AINDA) ABERTA


Por falar em Cassol, ele repetiu essa semana o que vem dizendo há meses: seu candidato à própria sucessão é João Cahulla. Mas continua deixando a porta aberta para negociar com Expedito, desde que o seu antigo companheiro decida concorrer ao Senado. Expedito já avisou: não abre mão de disputar o governo. Mas os dois não fecharam a porta ao entendimento, embora em posições tão diferentes. 



ALTO RISCO


O médico Ricardo Amaral, que conhece muito sobre doenças de pele, tem alertado constantemente para os perigos da exposição ao sol dos porto-velhenses. É uma voz respeitada mas pouco ouvida. Nessa semana, o índice de raios violetas sobre Rondônia chegou a seis pontos, considerado muito alto. Poucos se protegeram contra os graves riscos de doenças. 



SEM PROTEÇÃO


O câncer de pele é doença comum nesta região. Mas Porto Velho ainda teve índices mais baixos que 14 outras capitais, onde os raios ultravioletas chegaram ao nível máximo de risco, quase oito vezes maior que o indicado. Mesmo assim, proteger-se do sol, por aqui, tem que ser hábito do dia a dia. Infelizmente não é. 

CONTERRÂNEOS

Tristeza entre vários gaúchos da cidade de Novo Hamburgo que vivem em Porto Velho, como o ex-deputado e empresário Everton Leoni, seu irmão, Elton Leoni e os jornalistas Sérgio Pires e Carlos Alberto Martins: seus conterrâneos, que ganharam na Mega Sena, não levaram a grana. Foram vítimas de um golpe. 



OS SEM GRANA

Na cidade industrial de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, um grupo de 40 apostadores acertou as seis dezenas da Mega. Cada um ganharia mais de 1 milhão e 300 mil reais. Mas o dono da lotérica não fez a aposta. A Caixa Federal, responsável pelo credenciamento das lotéricas, tirou o corpo fora e não quer assumir nada. Os hamburguenses quase milionários ficaram a ver navios. E tão sem grana quanto antes. 



CORRE-CORRE

O prefeito de Ariquemes, Confúcio Moura, está dando um duro danado. Como pré-candidato do PMDB ao governo, percorre o Estado mas se concentra na Capital, onde quer buscar apoios onde for possível. Antes de deixar a Prefeitura da sua cidade, em abril, Confúcio também quer marcar o final da sua administração com a entrega de várias obras. 

MESMA TECLA

Já o petista Eduardo Valverde passou os últimos dias batendo na mesma tecla: tem o apoio do presidente Lula e da ministra Dilma Roussef para sua pré-candidatura em Rondônia. Notícias – que bem podem ter sido plantadas por adversários – davam conta de que ele teria que abrir mão para ou ser o vice do PT ou para abrir espaço para que seu partido indicassem o vice de Confúcio. Por enquanto, isso não procede. 



DEVAGAR

O PDT anda querendo que seu senador, Acir Gurgacz, assuma de vez e publicamente sua candidatura. Ele, por enquanto, não se mexeu. Mas o partido quer ação. Por enquanto, a mexida tem sido muito modesta. 

Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br  
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