Sexta-feira, 25 de março de 2011 - 06h19
COM ATRASO DE CINCO MESES, AFINAL O BOM
SENSO PREVALECEU NA DECISÃO DO SUPREMO
Quase cinco meses depois de fechadas as urnas – e só isso já é uma derrota para a Justiça Eleitoral – é que o Brasil começa a saber, exatamente, quantos candidatos que ficaram fora por causa da Lei da Ficha Limpa, poderão assumir seus postos. Os prejuízos incalculáveis para aqueles que concorreram com seus nomes colocados na mídia como impedidos de disputar o pleito, obviamente jamais serão ressarcidos. Dezenas de políticos perderam grande número de votos, porque o eleitorado não sabia ao certo se eles poderiam ou não tomar posse. Um Supremo com dez componentes, sem o voto de desempate e a inércia do governo em nomear o décimo primeiro membro, transformaram as eleições, no maior tribunal do país, numa disputa por ideologias pessoais e por beleza, ignorando a vontade do eleitor. Uma vergonha, mesmo que agora o Supremo tenha feito o que parecia mais lógico: ignorar a pressão popular e manter o que diz a Constituição, que impede que uma lei valha um ano antes da eleição e muito menos que tenha efeito retroativo.
Na Assembleia Legislativa, mais uma vez o prejudicado é o jovem deputado David Chiquilito, do PC do B, que perde a vaga para o agora reeleito Marcos Donadon. Esperava-se que Kaká Mendonça entrasse também, mas, a princípio, mesmo com boa votação, ele ficará na primeira suplência da sua coligação. Comemora também a decisão do Supremo o ex-senador Expedito Júnior, que na disputa pelo governo já foi muito prejudicado, mas que agora está apto a disputar o próximo pleito. Enfim, depois de tanta espera, aconteceu o mais lógico. A menos que, como tem acontecido seguidamente, os membros do Judiciário encontrem uma forma para mudar tudo de novo. Nesse país em que as leis ás vezes valem e às vezes não valem, tudo é possível.
APENAS ANIMAIS?
No próximo mês de abril, vamos lamentar o sétimo aniversário do massacre de 29 garimpeiros, assassinados brutalmente por índios, na Reserva Roosevelt. Até hoje sequer denúncia foi feita contra os matadores. Como se esses 29 brasileiros não fossem nada, não merecem sequer uma investigação judicial. É como se não tivessem família, amigos. Como se fossem apenas animais mortos.
SEM DIREITOS
Há muitas coisas que não se compreende, nesse tétrico episódio. Um deles é que não apareceu, até hoje, passados quase sete anos, nenhuma ação, nenhum pronunciamento, nada daquele pessoal dos direitos humanos, que defende qualquer tipo de criminoso. A menos que, para essa gente, os 29 garimpeiros sejam considerados análogos a animais e não seres humanos.
PRESSÃO
Com menos de três meses no governo, Confúcio Moura enfrenta problemas com servidores públicos de todos os setores. Todos querem reajuste salarial, mesmo que não haja dinheiro para isso. A pressão é grande e algumas categorias já falam abertamente em greve. O governo, que recém começou, vai ter sim sérias dificuldades pela frente, nas próximas semanas, em relação ao assunto.
TOM DE FÚRIA
Nos sites, dezenas de depoimentos de servidores – muitos têm tempo de sobra para entrar na internet e mandar mensagens, direto dos seus locais de trabalho – já criticaram duramente o novo governador. E protestam contra intenção dele de aumentar salários do primeiro escalão, sem fazê-lo em relação aos funcionários. Há depoimentos postados já em tom de fúria. É só procurar, por exemplo, o site o www.tudorondonia.com.br, para ver.
GRANA EM JOGO
Briga entre sindicalistas – Força Sindical e CUT – já anda aparecendo no noticiário com suspeita de ser uma das principais causas da guerra de Jirau e, depois, da pressão sobre o consórcio Santo Antonio. Ser “dono” de sindicato é comandar um grande esquema, que envolve muito dinheiro. Vale tudo para ficar com o poder e a grana.
NÃO COLA
Essa causa sempre esteve entre as principais suspeitas do estopim de Jirau. Mas certamente há outras, que precisam ser investigadas com profundidade. O que não é possível é deixar a coisa assim, como se tudo tivesse sido apenas um movimento espontâneo, que eclodiu dos pobres operários. Essa não cola!
BATALHA
Olho num futuro próximo! A cada dia que passa, mais a coluna reafirma que está em curso, nos bastidores, a preparação de uma grande batalha política entre governo e oposição, em Rondônia. Os primeiros sintomas já são claros, mas ainda não saíram à rua. Vão sair.
SÓ MUDANDO
Substitutivo ao projeto do governo, com muitas mudanças, foi apresentado pelo deputado Jean Oliveira, na Assembleia, para a criação do Instituto de Terras de Rondônia, o ITR. O projeto original do Palácio Presidente Vargas não tem chance alguma de passar. Mas o substitutivo de Jean até pode ser a forma para que o novo órgão seja criada. Nos próximos dias se saberá.
CAMPEONÍSSIMO
E a presidente Dilma, hein? Já tem 40 ministérios e recém começou a governar. Imagine-se quantos outros vão ser criados daqui para a frente. Desse jeito, vamos ter outro título mundial imbatível: o de maior número de ministérios do Planeta.
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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