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Sergio Pires

Primeira Mão - 26/04/11


Primeira Mão - 26/04/11 - Gente de Opinião

ARMAMENTO PESADO NÃO NO COMBATE

AO CRIME, MAS CONTRA QUEM TRABALHA

Apoiados pela atual legislação, anacrônica e fora da realidade nacional e enquanto a novo Código FlorestalBrasileiro teima em não sair do papel, Força Nacional de Segurança, Polícia Federal e Ibama mantém ações de terror contra madeireiros e produtores rurais em Rondônia. Multas absurdas, que superam os 350 mil reais cada, em alguns casos, estão sendo aplicadas em Cacoal, Espigão do Oeste, Pimenta Bueno e outras cidades. Não, a PF não está vigiando fronteiras para impedir a entrada de drogas e armas, que municiam o crime organizado. Está muito bem preparada, armada – inclusive com aqueles fuzis e outras armas pesadas que assustam até os mais experientes guerreiros – quando invade empresas, ameaça empresários como se fossem bandidos e protege os fiscais do Ibama, que aplicam multas a torto e a direito, algumas delas milionárias. Várias denúncias já foram feitas, a última pelo deputado federal Nilton Capixaba, mas é claro que quem poderia resolver o problema faz ouvidos moucos. A ordem é de cima, para continuar tratando madeireiros e produtores como bandidos perigosos.

Por trás de tudo isso, além da ideologia retrógada que coordena essas ações governamentais, está a tentativa do amedrontamento e o aviso de que o novo Código Florestal, ainda pendurado no Congresso pelamá vontade do governo brasileiro, não sai tão cedo. As bilionárias ONGs internacionais, que dominam a Amazônia e que mandam nos votos e bolsos de muita gente poderosa, não querem que possamos produzir e nos tornar a maior potência em alimentos do Planeta. Eles querem é atender os interesses dos seus patrões. O Brasil, como país, para eles, é apenas um detalhe insignificante. E os malucos da ideologia da floresta intocada, aqui dentro mesmo do nosso país, tremem de medo das ONGs. Será que essa minoria vai conseguir mesmo nos destruir?

CONFÚCIO E AS OBRAS

O governador Confúcio Moura resumiu com sabedoria, em seu blog, o que está acontecendo com muitas obras em Porto Velho, em Rondônia e Brasil afora. Escreveu: “Pena que as obras estão em grande parte paralisadas. A burocracia é grande, as exigências ainda maiores, e cada paralisação por quaisquer que sejam os motivos, ficam trancafiadas em mil repartições de Brasília”.

CALVÁRIO

O governador acabou o texto resumindo o calvário que enfrentam os que querem ver as obras andando, quando a burocracia estatal as engole: “ Aí é só seguir a via sacra, carregando nos ombros a pesada cruz do desafio”. Precisa dizer mais?

EXTERMÍNIO

Na semana passada, um menino, ainda uma criança, de apenas 15 anos, foi assassinado brutalmente, a tiros, em frente da sua casa, na zona leste de Porto Velho. É a continuação do extermínio dos nossos meninos e meninas. São eles as grandes vítimas da extrema violência que nos assola. A chaga social da mortandade de crianças e jovens está se transformando num câncer incurável. Não há solução à vista.

 

COM A BARRIGA

Baixada a poeira, parece não haverá mesmo mudanças drásticas na equipe de governo. Nem aquelas menores, anunciadas várias vezes, se confirmaram. O caso da Secretaria de Saúde ainda não foi definida, mas ao que parece, a situação será empurrada com a barriga mais algum tempo. Nada de trocas traumáticas, decidiu Confúcio.

PRIMEIROS SINTOMAS

Por enquanto, ainda longe da eleição de 2012, o clima ainda é de conversas políticas e até uma aparente tranquilidade. Mas será por pouco tempo. Quando as pré-candidaturas que estão sendo anunciadas começarem a ser confirmados, o pau vai quebrar. Os primeiros sintomas, ainda leves, já estão aparecendo.

APENAS CINCO

Em Porto Velho, dos cerca de uma dúzia de nomes que vêm aparecendo como prováveis concorrentes, a depuração levará para as urnas, no máximo, cinco deles. O governo do PMDB pode apostar até em dois candidatos. A oposição também deverá ter outros dois. Um quinto sairá dos partidos que só participam de eleição para marcar presença.

QUEM SABE EM MAIO?

O mês de abril chega ao fim e dois assuntos que interessam muito de perto a Rondônia não andam, no cenário federal. A transposição dos servidores do ex Território Federal ficou empacado, apesar das promessas de rápida solução. A votação do Código Florestal também só ficou no papo. Maio vem aí e, quem sabe, não é?

ATÉ QUE ENFIM!

Finalmente, uma hora de um programa nacional falando sobre Rondônia sem ser pejorativo, sem mostrar apenas matérias enfocando o que temos de pior. No Repórter Record da última sexta-feira, em rede para todo o País, a emissora mostrou não só as belezas que temos, mas contou histórias de personagens da nossa terra. Quem não viu, não sabe o que perdeu.

A REALIDADE É OUTRA

A choradeira sempre é grande, mas na verdade, a grana rola solta. Em média, o crescimento nas vendas para a Páscoa atingiu 20%. Apesar dos preços abusivo dosovos de Páscoa e da maioria dos tipos de peixes, o estoque não só esgotou, como ainda faltou produto. Já no sábado já estava faltando chocolate para a Páscoa em Porto Velho. Então, a coisa não vai tão mal assim, como alguns juram que vai...

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Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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