Sexta-feira, 26 de novembro de 2010 - 05h19
POLÍTICOS E SINDICALISTA OFERECERAM O
PARAÍSO E SÓ CONSEGUIRAM O PURGATÓRIO
Era bom demais para ser verdade. Saiu a minuta do projeto de transposição dos servidores. Muito, mas muito longe daquilo que andava sendo prometido aos servidores rondonienses dos tempos do território federal. Os aposentados e pensionistas ficaram de fora, apesar de promessas de campanha terem garantido que eles entrariam. Nada de equiparação dos militares com os altos salários pagos, por exemplo, no Distrito Federal. E só terão direito os que foram admitidos até a posse do primeiro governador eleito de Rondônia, Jerônimo Santana. Políticos e lideranças sindicais anunciaram o paraíso e só conseguiram, falando até com algum otimismo, um pedaço do purgatório (como ilustra a obra de Miguel Silveira, acima). E mais: só entra quem chegou à função pública através de concurso, o que, aliás, é muito justo. Nada também de incluir servidores depois de 87 – ouviu-se juras, durante a última campanha eleitoral, de que isso era questão de honra para os políticos – e o número de beneficiados será bem menor do que se comemorava aos quatro ventos.
A transposição vai sair sim. Mas sem todos aqueles números incríveis que chegaram a ser anunciados e comemorados. Muita gente que já andava gastando por conta vai ter que rever seus projetos. Muitos que contavam com a tradicional malandragem brasileira para contornar as coisas e entrar na transposição mesmo que pela porta dos fundos, recebeu o merecido: está fora. Políticos e sindicalistas que prometeram e prometeram, vão ter que encarar agora o eleitor e, no caso dos sindicato, os associados. E começar a falar a verdade. Ela é crua e dura, mas é muito melhor do que aquelas mentiras todas que andaram sendo espalhadas durante meses. A verdade, não importa quão pesada seja, é sempre o melhor caminho.
UMA VERGONHA
Eles perderam a vergonha e o respeito. Além do péssimo serviço prestado no abastecimento de energia elétrica, ainda nos aplicam um aumento de quase 10,5 por cento. E não há a quem reclamar. Só pelo 0800, que fica lá pelas bandas do Rio de Janeiro. A notícia vai se tornar ainda pior: cada vez vamos pagar mais por um serviço cada vez pior. Estamos ferrados.
PODERES SUPREMOS
É isso que dá criar estatais e dar a elas poderes supremos. Sem contrapartida decente à população. Os burocratas e tecnocratas estão de lixando para a qualidade dos serviços e fazem o que bem entendem. Que o consumidor vá reclamar com o bispo! Como podem fazer o que querem sem problema algum, "presenteiam" a população com abusos sem fim. É uma vergonha, diria Boris Casoy.
JÁ TEM NOME
O governador eleito Confúcio Moura já escolheu o novo comandante da Polícia Militar. É um militar entre os mais respeitados pela tropa e por serviços prestados à coletividade. Depois de oito anos, o comando da PM deixa as mãos de uma mulher, a coronel Angelina Ramires e volta para um homem. O nome está sendo mantido a sete chaves, ao menos por enquanto. Mas o perfil está claro.
COMPARAÇÃO
Rondônia segue os passos do Brasil e já tem mais celulares que habitantes. Para quem é contra as privatizações, é bom lembrar como eram os serviços de telefonia no país antes das empresas privadas tomarem conta do setor. Não faz tanto tempo assim. Onde o Estado toma conta, inchando com amigos, apaniguados e companheiros de partido, o serviço é péssimo. O resto é ideologia e conversa fiada.
TESTE DE PACIÊNCIA
Há, contudo, um problema que não pode ser ignorado. A qualidade dos serviços da telefone celular deixa muito a desejar. Além dos custos absurdos, se compararmos com a maioria dos países ocidentais. Falar ao celular, de vez em quando, é um teste de paciência. E abrir a conta no final do mês, para quem tem o serviço pós-pago, é um teste para o coração.
DEDO NA FERIDA
A jovem vereadora Mariana Carvalho colocou o dedo na ferida. Não quer fichas sujas assumindo cargos nem na Prefeitura e nem na Câmara de Vereadores. Se o exemplo do projeto de sua autoria for copiado em outras cidades brasileiras, a sujeira da política começa a sair debaixo do tapete e colocada em seu devido lugar: no lixo.
ARQUIINIMIGOS
A hipótese da deputada federal Marinha Raupp ser ministra de Dilma Rousseff continua concreta. Caso isso aconteça - e o assunto é comentado na imprensa nacional - o ex-senador Amir Lando volta ao Congresso, agora como deputado. Vai cruzar nos corredores com seu arquiinimigo Collor de Mello. Foi Lando quem comandou a operação de cassação de Collor, quando presidente.
NADA NORMAL
Um temporal no início desta semana deu idéia do que vem por aí. Foi o mais violento dos últimos anos. E, segundo as previsões da meteorologia, não será o último. É bom que todos se precavenham. A natureza não está nada normal nestes tempos de mudanças climáticas e fúria dos ventos, das chuvas e das tempestades.
CURRÍCULO
Confúcio Moura anda debruçado sobre currículos. Pode estar tendo dificuldade de escolha de alguns nomes por causa da ficha suja. Ele não abre mão de só ter gente limpa ao seu lado.
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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