Domingo, 27 de fevereiro de 2011 - 08h41
CONGRESSO VAI PERDER OUTRA CHANCE
DE MUDAR A CONFUSA LEI ELEITORAL
Não há, na verdade, interesse em mudar na essência. A análise fria aponta para um resultado que todo o mundo já conhece: apenas fazer de conta e jogar para a torcida. É o que pode acontecer com a nova tentativa do Congresso em fazer a reforma política. Seria uma oportunidade rara de adequar o sistema eleitoral à realidade brasileira; de fazer valer realmente o voto do cidadão; de acabar com a esdrúxula legislação que, dependendo da opinião de um magistrado ou ministro de tribunal superior, muda a composição de governos e parlamentos à revelia da vontade popular. Seria também o momento de acabar com tantas possibilidades de recursos, uma forma de empurrar com a barriga às vezes por anos, uma decisão definitiva sobre determinado assunto. A verdade é que o Senado criou uma comissão que terá apenas 45 dias para apresentar propostas para a reforma política. E deixou de fora os deputados federais, certamente eles os mais interessados numa mudança radical no que determina a lei hoje.
Numa briga de beleza que pode não levar a nada – aliás, como a grande maioria das decisões do Congresso – senadores e deputados federais vão ter comissões separadas, cada um defendendo seus interesses pessoais, uns tentando empurrar goela abaixo dos outros o que querem mudar. Claro que a tendência é que não vá se chegar a lugar nenhum. Acabar com a zona em que se transformou a legislação eleitoral brasileira; pensar seriamente em acabar com a Justiça Eleitoral, única no mundo e mais uma criação brasileira apenas para gastança, perda de tempo e luta de egos; dar o direito do cidadão em ver eleitos aqueles que tiveram mais votos; não permitir a participação em eleições dos chamados Fichas Sujas: só isso já resolveria a essência dos problemas. Mas é querer demais que nossos congressistas sejam, realmente, a voz do povo. Aí já é sonho distante.
MAIS UM EMPRESÁRIO
Nomes fortes não param de surgir para a próxima eleição municipal em Porto Velho. Já há pelo menos uma dezena de possíveis candidatos. Surge mais um, que é novidade na política. O do empresário Ivan Rocha, o Ivan da Saga. Aquele mesmo, que faz sucesso na TV nos comerciais da sua empresa.
APOIO DE CASSOL
Ivan já foi cotado para disputar a eleição em 2010. Inclusive estaria muito próximo de ser o nome do primeiro suplente do hoje senador Ivo Cassol. O projeto não foi adiante, mas agora, o próprio Cassol estaria defendendo a indicação do empresário para concorrer em 2012. O assunto corre solto nos meios políticos.
NOMES NÃO FALTAM
Por falar em Prefeitura, vale relembrar alguns dos nomes que estão sendo citados como prováveis candidatos: José Hermínio Coelho, Epifânia Barbosa, Eduardo Valverde e Fátima Cleide, todos do PT; Emerson Castro, do PMDB, que teria o apoio do governador Confúcio Moura e Zequinha Araújo, hoje deputado estadual.
TEM MAIS GENTE
Mas tem ainda mais gente: o deputado federal Lindomar Garçon, do PV; David Chiquilito, do PC do B; o ex-governador João Cahulla; o empresário Robson Donner, da Dydyo Refrigerantes. E isso que Valter Araújo ainda pode pensar na disputa, tornando-se um dos nomes mais quentes nela. E a lista continua crescendo. Até que a depuração comece...
ENCHEU O SACO
A paciência do governador Confúcio Moura com tantos pedidos de emprego se esgotou. Em seu blog, nesta semana, ele amaldiçoou os famigerados CDS e ainda avisou que vai reduzi-los para um máximo de 1.500. O problema é a perda de tempo com tanta gente pressionando por um carguinho.
MISSÃO HERCÚLEA
Confúcio garante que vai tratar do assunto em breve, reduzido drasticamente os comissionados. A intenção é das melhores e necessárias. O problema maior será ele convencer partidos aliados e parceiros de que todos terão que cortar na própria carne, abrindo mão de milhares de cargos. Esse sim, será um desafio hercúleo.
QUANTOS SÃO?
Seria bom também o governo começar divulgando qual o número certo de cargos comissionados que tem hoje. São oito mil? 10 mim? 15 mil? Ninguém sabe ao certo essa informação que deveria ser pública. Os números são os mais diferentes possíveis. Só o governo poderia esclarecer o caso.
VALE POR TODOS
Tem que se elogiar a preocupação do grande carnavalesco Manelão, líder maior da Banda do Vai Quem Quer, com a segurança dos participantes do gigantesco bloco. Ele tem dito que cuidar do folião que participa da Banda é a preocupação número 1. Manelão, que sozinho vale por um carnaval inteiro, dá exemplo de responsabilidade também na hora da festa.
QUATRO ANOS
Na primeira eleição, 15 votos. Na segunda, 22. Valter Araújo está mesmo com a Assembleia como um todo ao seu lado. Apenas Adelino Folador, do DEM e Ribamar Araújo, do PT, não votaram por mais dois anos de mandato de Valter na presidência. Folador por oposição, Ribamar por convicção, já que não votara também na primeira eleição. Todos os demais aprovaram quatro anos de presidência ao novo comandante da ALE.
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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