Sábado, 27 de junho de 2009 - 06h24
É O MESMO SARNEY DE SEMPRE: NA
HORA DA DECISÃO, NÃO DECIDE NADA
Fogo cruzado, pauleira na mídia, pedidos de nomes respeitados como o do senador Pedro Simon para que ele abandone a Presidência do poder: a semana termina de forma terrível para o ex-Presidente da República e político há mais de seis décadas, chamado José Ribamar, mas que ficou conhecido como José Sarney. Embora a grande maioria das falcatruas descobertas no Senado não seja culpa dele, já que uma série de ilegalidades com o dinheiro público vem de anos, é sobre Sarney que está recaindo todo o peso das denúncias. A opinião pública exige punições, cabeças, responsabilizações. E Sarney faz o que sempre fez: contemporiza, negocia, discursa, tentando ganhar a crise na conversa. Para quem tem mais de 25 anos, não é difícil lembrar-se do seu período na Presidência da República, quando chegou a ter uma aprovação quase igual ao que tem hoje o presidente Lula. Criou os “fiscais do Sarney” para mobilizar o povo contra a inflação e pelo controle de preços. Quando a coisa endureceu, o que ficou para a história é que ele acovardou-se e se dobrou à pressão das empresas. Deixou os “fiscais” fazendo papel de bobo e saiu muito mal de um governo que poderia tê-lo consagrado para sempre. Sarney é o de sempre. Na hora da crise, quer ficar bem, só na base da negociação e da conversa. Deveria ter aprendido, com toda a sua experiência, que há momentos, na vida pública, em que esse remédio faz efeito contrário. Pode matar ao invés de curar.
PLENOS PODERES
Depois de longo tempo sem partido, o governador Cassol finalmente assina ficha com o PP, em solenidade marcada para Brasília, nesta próxima terça-feira, dia 30. A ficha dele será abonada pelo presidente regional, o senador Francisco Dorneles. Cassol assumirá a sigla no Estado com plenos poderes.
COMO SOLDADO
Ele será o presidente regional, com autorização da nacional para definir os rumos do partido em Rondônia, acertar alianças, buscar novos membros do PP. Mandar e desmandar, enfim. O atual presidente regional, Agnaldo Muniz, fica no partido como vice-presidente mas terá poder de soldado.
TEMPOS RUINS
Não andam bons os tempos para o deputado federal Moreira Mendes. Além de ser ressuscitado o caso das passagens da Assembléia, que rola há quase uma década e meia na Justiça, ele foi alvo de pesadas críticas na mídia nacional. Editorial da maior rede de rádio do país, a Jovem Pan, baixou a lenha em Moreira pela defesa que ele faz da manutenção do programa “Hora do Brasil”. Tudo na mesma semana.
INFERNO ASTRAL
Também não diminui o inferno astral do Senado. A cada dia aparece um escândalo pior que o anterior. Pode ser até que, com tudo isso sendo mostrado ao País, o Poder finalmente se torne transparente e pare de tratar o dinheiro público como se fosse dos senadores e funcionários da Casa.
HORA DE GRITAR
Merece mais que aplausos. Tem que haver grande participação dos produtores e do povo a série de audiências que a Assembléia Legislativa realiza para discutir o Código Florestal. Se aprovado como está redigido, ele vai inviabilizar a produção rural também em nosso Estado. A hora é de berrar e exigir tratamento correto a Rondônia, porque depois será tarde demais.
DÁ PRÁ ENTENDER?
Não é de enlouquecer? Em Porto Velho, o Ministério Público, o Judiciário e até a Polícia Militar fizeram de tudo para atrapalhar a cavalgada de abertura da Expovel. Proibiram a participação de carretas que esvaziaram o evento, diminuindo em muito seu tamanho e a participação que vinha crescendo todos os anos.
DOIS PESOS....
Pois o mesmo Ministério Público e a mesma Justiça autorizaram o uso de carretas e assemelhados em praticamente todas as demais feiras agropecuárias do Estado, incluindo as maiores de Ji-Paraná e Vilhena. Ou seja, o que vale para uns não vale para outros. E é o mesmo Ministério Público e o mesmo Judiciário.
SALVAÇÃO
Tucanos rondonienses aguardam ansiosos a vinda do presidente nacional Sérgio Guerra e do mais destacado senador do partido, o amazonense Artur Virgílio. A dupla virá em julho e é a última esperança para que o PSDB rondoniense finalmente encontre seu rumo. Os dois vão dizer quem vai mandar e quem vai obedecer dentro da sigla. Pelo menos é o que se ouve.
TEM PENSADO...
O prefeito Roberto Sobrinho, que andou falando pouco sobre política nos últimos tempos, continua sendo pressionado por companheiros e aliados para que não deixe de pensar na sucessão estadual. Pessoas próximas a ele dizem que Sobrinho já não trata o tema como algo muito distante.
Fonte: Sergio Pires / www.gentedeopiniao.com.br / www.opiniaotv.com.br
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