Terça-feira, 27 de julho de 2010 - 05h28
UM DITADOR EGOCÊNTRICO PODE SER
TAMBÉM UMA ENORME BOMBA- RELÓGIO
A Copa do Mundo na África foi muito ruim para Hugo Chávez, o presidente da Venezuela que ficou mais de um mês fora da mídia. Por mais loucuras que inventasse, por mais factóides que criasse, por mais esforço que fizesse, não dava para competir com os espaços dados ao campeonato mundial de futebol. Mas, felizmente para Chávez, a Copa terminou e ele começou tudo de novo. Embora perigoso, o esquerdista-socialista-político-carnavalesco torna-se mais caricato e mais explosivo do que se poderia imaginar num dirigente de um país importante como a Venezuela. Não basta a ele acabar com a Constituição, transformando-a para que se eternize no poder. Não basta acabar com a liberdade de imprensa, mandando prender opositores e até juízes, que anos atrás o louvavam e hoje, quando não cumprem suas decisões, sentem o amargo gosto de terem se deixado levar pela ideologia, num passado bem próximo. Chávez precisa mais que isso. Tem que estar na TV, nos jornais, na internet, nas rádios, não importa se ameaçando declarar guerra à Colômbia, se chamando os Estados Unidos de Satanás ou se mandando exumar o corpo do libertador Simon Bolívar, para tentar provar que o herói latino-americano não morreu de tuberculose mas sim foi assassinado a mando de “oligarquias colombianas”.
Hugo Chávez é um perigo. Um homem que governa sozinho, que tem o ego do tamanho do Planeta, que gasta bilhões de dólares em armamentos, que se alia aos ditadores do mundo árabe e de todo o mundo, que rasga a Constituição e que faz qualquer coisa para estar em evidência, não importa quão ridículo seja sua ação, tem que ser temido. E tem que ser contido, antes que seja tarde demais. Chávez, antes de ser um bufão é, mais que tudo, uma bomba-relógio ambulante para todo o continente. Se não for desarmado, mais cedo ou mais tarde todos nós nos arrependeremos de não termos feito nada para segurá-lo. Inclusive o presidente Lula.
MUNIÇÕES GUARDADAS
Com exceção de uma ou outra estocada aqui e ali, os candidatos ao Governo ainda não começaram a trocar farpas mais pesadas. Parece que todas as munições estão sendo guardadas para quando agosto chegar e começar o horário eleitoral gratuito. Não se pode falar em paz e amor mas também não há – AINDA – clima de hostilidade.
CRESCEU MUITO
Dos candidatos de ponta que têm chance de chegar ao segundo turno, as pesquisas internas realizadas por vários partidos apontam que o maior crescimento foi do atual governador João Cahulla. Ele, que começou bem atrás, já estaria em situação bastante positiva perante o eleitorado. Mas é sempre bom lembrar que ainda não foi feita nenhuma pesquisa “quente” no Estado.
CASO ESTRANHO
Aliás, sobre pesquisas, há alguma coisa esquisita no ar, além dos aviões de carreira, como diria o inesquecível Barão de Itararé. Institutos conceituados, como o Data Folha e o Ibope, estão dando números muito diferentes na briga pela sucessão presidencial. Nunca houve diferenças tão acentuadas em eleições anteriores. O que estará havendo?
MOSTRANDO FORÇA
Expedito Júnior, Cahulla e Confúcio estão sendo citados como o trio com mais chances, hoje. Até porque começaram antes suas campanhas. Já Eduardo Valverde deu a grande largada no último final de semana. Petistas e representantes do PSB, seus aliados, deram uma demonstração de força em algumas das principais ruas de Porto Velho, no sábado pela manhã.
IGUALDADE? ONDE?
O sempre atento Cláudio Humberto não deixou passar em branco e lembrou que a legislação eleitoral não é assim tão igual para todos. Funcionário público candidato pode ficar até seis meses fora do trabalho, recebendo seus salários pontualmente. E quem não é servidor e se candidata, que se vire. E os tribunais eleitorais, junto com a OAB e dezenas de instituições comemorando a igualdade na disputa. Só pode ser brincadeira.
MAIS DE 300
Na corrida pela Assembléia, de vez em quando também surgem pesquisas. Seus resultados, infelizmente para quem aparece na frente, não quer dizer nada. Na última eleição para o parlamento rondoniense, numa dessas pesquisas, apareceu uma dezena de nomes como futuros campeões de voto. Nenhum deles se elegeu. Não dá para fazer análise clara e séria em eleição proporcional com mais de 300 candidatos.
MESMO CASO
E para a Câmara Federal o raciocínio é semelhante. Mesmo com menor número de concorrentes, não há como detectar onde um candidato é mais forte e outro mais fraco. Dependendo onde a pesquisa é feita, um campeão de votos fica fora e um joão ninguém na linguagem das urnas acaba aparecendo tão popular quanto o presidente Lula.
VIDA SEM VALOR
Não dá para aceitar mais nossas leis do Código Penal, mesmo. Mãe e padrasto acusados e condenados por terem matado uma criança de dois anos a pancadas, saiu livre do tribunal. O casal recebeu tal benefício por ter bons antecedentes e ser primário. A vida da criança, tirada pelos dois, não foi levada em conta. Desse jeito, a impunidade vai continuar incentivando o crime.
Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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