A FRAGILIDADE DA NOSSA FRONTEIRA
ABRE ESPAÇO PARA A BANDIDAGEM
Os problemas de insegurança nas fronteiras brasileiras são crônicos e tendem a piorar, caso não haja um conjunto de ações imediatas contra o tráfico de drogas, de armas e contra vários outros tipos de crimes que aumentam a cada ano. Nesta semana, por exemplo, mototaxistas, taxistas, comerciantes de Guajará Mirim, divisa com a Bolívia, fecharam o acesso ao lado de lá do rio, protestando contra a extrema violência na região e o roubo de motos e carros, praticados por boliavianos que só têm o trabalho de levar o que roubam para o outro lado da fronteira que estão tranqüilos. Há alguns anos atrás, o jornalista Paulo Andreoli perdeu uma camioneta nova, recém comprada e foi atrás. Descobriu que ela estava servindo a autoridades da polícia boliviana. Até hoje não conseguiu nada com suas denúncias e muito menos sua camioneta de volta. Todos os dias, a Polícia Rodoviária e a Polícia Federal interceptam traficantes tentando levar droga pesada da fronteira com nossos vizinhos para outros estados, tudo passando por Acre e Rondônia. Motos e carros roubados, quando não são acintosamente “esquentados” no lado boliviano, são trocados por drogas e armas. Nada é feito, até porque o pedaço da fronteira em Guajará Mirim é uma gota no oceano da enorme linha divisória, com quase três mil quilômetros.
Agora, o Exército acenou com reforços e planos para vigiaras fronteiras. Se não o fizer e se não tiver apoio das polícias do Estado e das autoridades bolivianas que querem também o fim do crime, ficaremos todos à mercê da bandidagem. O que, aliás, já está acontecendo desde muito tempo.
VIA NET
A internet está cada vez mais integrada a todos os setores. E na política também. Um exemplo é o do ex-prefeito da Capital, Carlinhos Camurça, que entrou com tudo no Orkut, já reuniu mais de 3.500 seguidores e está utilizando de forma criativa a modernidade da net em seus planos para 2010.
AMIGOS VIRTUAIS
Neste final de semana, Camurça promoveu um encontro com grande número dos seus parceiros do Orkut, num restaurante do centro da cidade. Falou sobre política e obviamente apresentou-se como pré-candidato à Assembléia Legislativa. Dezenas de jovens que o acompanham no Orkut e são seus seguidores virtuais, estiveram presentes.
DUAS OPÇÕES
Neste domingo tem plebiscito, para definir pela emancipação ou não dos distritos da Ponta do Abunã. O TRE tinha duas opções para legitimar o resultado da eleição. Uma das delas determina que para a votação ser considerada legal, teria que ter 50% mais um dos votos do total de eleitores de Porto Velho. Na outra, também prevista em artigo da lei eleitoral, seria considerada válida a votação com qualquer número de eleitores participando.
CAMINHO ÓBVIO
O TRE rondoniense optou pelo caminho mais óbvio. Vai valer o resultado do plebiscito com qualquer número de eleitores. Como a mobilização para que o eleitor vá votar é pequena e o interesse localizado, imagina-se uma enorme abstenção, provavelmente a maior que Rondônia já viu. Por isso, é correto se imaginar como certa a decisão do tribunal eleitoral.
BOM SENSO
Ainda dentro do mesmo tema: o juiz Léo Fachin, entre os mais respeitados magistrados eleitorais do Estado, em entrevista à TV Candelária (Record), disse que o TR E está e estará de olho em ilegalidades na disputa eleitoral deste ano, inclusive em relação à antecipação da campanha. Mas deixou claro: os pré-candidatos, como pessoas públicos, têm direito a se pronunciar e aparecer. Ou seja, fiscalização dura mas com bom senso.
LÁ E AQUI
Dias atrás, aliás, o TR E rejeitou pedido de processo contra o pré-candidato ao governo Expedito Júnior, acusado pelo PT regional de estar fazendo campanha antecipada. O caso não tinha qualquer embasamento para ir em frente, decidiu o Judiciário. O PT, é bom lembrar, é o mesmo do Lula e da dona Dilma, que também fazem campanha mas dentro da legalidade, segundo o próprio TSE.
DE APAVORAR
Os números não mentem. Só apavoram. Em menos de dois meses, foram registrados 28 assassinatos em Rondônia, muitos deles praticados contra jovens e alguns com requintes de crueldade e extrema violência. Se o ano passado já foi ruim, 2010 prenuncia-se ainda pior neste quesito. A quem vamos pedir socorro?
APOIO DE PESO
No caso das filas nos bancos em Porto Velho, aumenta a pressão do prefeito Roberto Sobrinho, avisando que as agências que não cumprirem a lei municipal sobre o assunto serão multadas. Agora, a Prefeitura tem outro importante grupo de aliados: os próprios bancários, que através do seu sindicato querem que haja melhor atendimento à população.
GRAAAANDE 2010!
Segunda-feira, 25 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)