Domingo, 28 de junho de 2009 - 07h19
UMA EQUAÇÃO SIMPLES: DENTRO OU
FORA DA CADEIA, ELES QUE MANDAM
Esta semana, descobriu-se mais uma trama, mais uma vergonha impetrada contra a sociedade como um todo mas especialmente contra as forças de segurança e os responsáveis pelo controle dos presídios. Presidiários que mandam e desmandam dentro e fora das cadeias são os principais suspeitos de terem ordenado a queima de ônibus em Porto Velho porque não aceitavam a transferência de “companheiros” que são os chefões do Urso Branco e lá dentro reinam como se autoridades fossem. A ordem da baderna que deixou de quatro toda a comunidade teria partido dentro do Urso Branco, para mostrar o que os bandidos poderiam fazer – e fariam – de pior caso as transferências de presos fossem confirmadas. Um acinte, uma vergonha, um desafio claro, repetido aliás em vários presídios Brasil afora, onde quem manda são os facínoras. E as autoridades, tanto do Congresso quanto do Judiciário, não se mexem, não decidem mudar as leis para deixar de ser – elas e a população – reféns de criminosos irrecuperáveis, que deveriam apodrecer em celas de segurança máxima e tratados com toda a dureza, isolados definitivamente do convívio social. Muitos destes bandidões se bestializaram pela violência, transformando-nos, a nós todos, em suas vítimas diárias. Porque eles sabem que, do jeito que as coisas vão, eles comandarão nossas vidas, estejam soltos ou dentro de cadeias que, na maioria dos casos, são arremedos para que eles paguem pelos crimes que cometeram e ainda cometem.
DE CONFIANÇA
O PP muda de mãos no Estado, com o governador Ivo Cassol no comando. O vice-presidente será Agnaldo Muniz. No diretório, nomes conhecidos como o do prefeito de Vilhena, José Rover e do deputado Maurão de Carvalho. Mas o tesoureiro do partido é figura de confiança de Cassol: seu parceiro de muitos anos, o competente Carlos Canosa.
CULTURA
Começou na sexta e vai até o domingo da semana que vem o grande Arraial Flor do Maracujá, uma festa inigualável do folclore rondoniense. Nos anos 20, os arraiais começaram modestos, trazidos principalmente pelos migrantes nordestinos. Hoje, são um espetáculo imperdível.
MULTIDÃO
Previsões mais otimistas esperam um público superior a 200 mil pessoas nos dez dias da festa. Que, aliás neste ano tem tom de despedida. Será realizada pela última vez no tradicional espaço da Esplanada das Secretarias, onde, em 2010, começará a ser construído o novo prédio da Assembléia Legislativa do Estado.
CORRERIA
Nesses tempos de arraial em Porto Velho e de feiras agropecuárias em várias cidades do interior, os políticos precisam ter preparo físico e jogo de cintura. Terão que percorrer milhares de quilômetros, indo e vindo, para aparecer em todos os eventos possíveis. É hora de estar perto do eleitor. Afinal, a eleição é daqui a pouco mais de um ano.
PARAÍSO
Dados impressionantes foram apresentados durante encontros dos deputados com produtores e comunidades, quando se discutiu o novo Código Florestal. Vale a pena citar alguns, para dar idéia do que é a Amazônia. Temos em Rondônia mais de 30% da biodiversidade do país, mais de 90 mil pontos de água e cerca de 200 espécies diferentes de árvores.
TOMAR CONTA
Mas não pára por aí. Temos também – autorizados para comercialização – cerca de 1.400 espécies de peixes e outras 1.330 espécies de pássaros. Está aqui, nesta imensa e rica região, nada menos do que 61% do território brasileiro. Temos mais de 102 mil pequenas propriedades, da produção praticamente familiar. E as ONGs estão de olho em tudo isso. Querem tomar conta.
POUCOS CREEM
Em Rondônia, são poucos – e todos obviamente opositores ao governo – que acreditam que o governador Cassol poderá ser cassado pelo TSE por compra de votos. Não há, no processo, segundo seus advogados, nenhuma informação que prove o envolvimento de Cassol em qualquer ilegalidade. Mas do jeito que o TSE vem atuando, já tendo cassado quatro governadores, não se pode ignorar essa possibilidade, embora remota.
INDIRETA
Se ocorrer uma zebra e o TSE continuar ignorando inclusive as novas provas apresentadas - provando que houve uma armação no último pleito - e decidir pela cassação, já há uma definição legal: um novo governador seria escolhido por eleição direta, ou seja, pela Assembléia Legislativa do Estado.
SEM CONSENSO
A questão que envolve ônibus, táxis e mototáxis ainda vai dar muito pano pra manga, com debates, discussões, paralisações, ameaças e confusão. Como pano de fundo de toda a questão, estão também posições políticas antagônicas do Governo e da Prefeitura. O governo quer os mototáxis e a Prefeitura não. Como discordam em tudo, não poderia haver consenso também nessa questão.
Fonte: Sergio Pires / www.gentedeopiniao.com.br / www.opiniaotv.com.br
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