Sábado, 29 de maio de 2010 - 08h32
BOLÍVIA E A COCAÍNA: SERRA CHUTOU O
PAU DA BARRACA E FALOU MUITO DURO
Ah, agora a coisa esquentou. O presidenciável José Serra chutou o pau da barraca e disse, com todas as letras, o que muita gente gostaria de dizer. Que é impossível que o governo da Bolívia não tenha conhecimento que até 90% da cocaína exportada para o Brasil sai daquele vizinho. Serra disse, e repetiu, que o governo boliviano é sim cúmplice (segundo suas palavras) do tráfico de drogas para o Brasil. A bombástica entrevista, que repercutiu tremendamente nos últimos dias, foi um golpe abaixo da linha da cintura do atual governo brasileiro, que tem sido complacente com o “amigo”Evo Morales, desde o caso da invasão das refinarias da Petrobras até o episódio em que colonos brasileiros que viviam há anos na Bolívia, na zona de fronteira, foram expulsos para que cocaleiros tomassem tudo na marra, sob os auspícios do governo Morales.
Na mesma semana em que o Brasil se uniu numa campanha nacional contra o crack, o lixo dos lixos da cocaína, José Serra decidiu parar de usar metáforas e meias palavras e pode até ter causado um incidente diplomático, mas foi sincero e disse o que muitos já sabem. O narcotráfico só cresce na Bolívia, está chegando cada vez mais perto do Brasil e os governantes vizinhos nada fazem para contê-lo. Não é uma forma clara de cumplicidade? O episódio ainda vai render muito, há os que irão vociferar e contra-atacar mas, enfim, alguém teve coragem suficiente para dizer que podemos agüentar muitas coisas dos nossos vizinhos. Mas não todas.
NA ANTE-SALA DO VÔO
Um encontro na madrugada, em pleno aeroporto internacional Jorge Teixeira, reuniu um grupo de importantes políticos do Estado, esta semana. Entre eles o pré-candidato ao governo, Expedito Júnior e os deputados estaduais Amauri Santos, Miguel Sena, Daniela Amorim, Lebrão, Edson Silveira e Ribamar Araújo. Também estava presente Edgar do Boi, presidente regional do PSDC.Enquanto o grupo esperava vôos para Brasília, o assunto foi, é claro, a eleição de outubro.
PODE SER MIGUEL
Durante o bate-papo, os deputados ficaram sabendo que o principal nome para compor a chapa de Expedito Júnior na corrida pelo Palácio Presidente Vargas é o do ex-deputado federal e diretor do Dnit, Miguel de Souza. Não ficou claro, na conversa, se a questão está fechada mas o próprio Expedito não desmentiu a conversa.
DECISÕES LOCAIS
Outro tema no encontro foi mais uma mudança importante em decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Rondônia, agora no caso que levou de volta à Assembléia Legislativa o deputado Tucura, de Cacoal e tirou, depois de apenas sete meses, a cadeira do jaruense Silvernani Santos.
LEMBRANDO
Foram lembrados os casos de Ivo Cassol e de Miguel Sena, os mais recentes, cassados pelo TRE rondoniense e que, pouco depois, as sentenças foram mudadas por decisão do TSE. Miguel Sena chegou a comentar que poderia ter ocorrido várias outras injustiças em sentenças emanadas do tribunal regional rondoniense.
TROCA DE POSTOS
A deputada estadual Daniela Amorim reafirmou: vai mesmo disputar uma cadeira à Câmara Federal, tornando ainda mais disputada a corrida para o Congresso. Daniela substitui na relação de pré-candidatos seu pai, o atual deputado federal Ernandes Amorim, que agora quer um lugar entre os 24 deputados estaduais.
OTIMISMO EM ALTA
O deputado Amauri Santos, do PMDB de Jaru, tem demonstrado grande otimismo com a pré-candidatura de Confúcio Moura ao governo. Amauri diz ter certeza de que o ex-prefeito de Ariquemes estará no segundo turno em outubro. E com grandes chances de vitória. Tem repetido essa posição otimista a todos os seus pares na Assembléia.
CRESCENDO
Já a turma do lado de João Cahulla comemora o crescimento do nome do pré-candidato à reeleição em todas as regiões do Estado. Entre os líderes políticos que estão no grupo governista, hoje, a certeza é de que ele tem chances concretas de vitória. É o que se ouve em todos os encontros políticos no Estado.
ESPERANDO O PDT
No PT, a questão do nome do vice para compor a chapa de Eduardo Valverde ainda é uma incógnita. As principais tentativas têm sido no sentido de convencer o senador Acir Gurgacz a abrir mão do seu projeto e aceitar que a esposa dele, dona Ana Gurgacz, seja a indicada para compor com os petistas, numa aliança com o PDT. Nada ainda está definido.
NÃO CRESCE
O PSOL se movimenta. Teve reunião na Capital essa semana mas o partido ainda está longe de crescer. Há alguns anos suas lideranças são as mesmas. O PSOL, apesar da liderança nacional de Heloísa Helena, tem ficado do mesmo tamanho há longo tempo. Não conseguiu ainda sensibilizar o eleitorado brasileiro. E, é claro, nem o rondoniense.
Fonte: Sergio Pires
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