Quarta-feira, 29 de julho de 2009 - 05h41
ERA UMA VEZ...UM PAÍS QUE OPTOU
POR VIVER FORA DA SUA REALIDADE
Era uma vez um país do faz de conta, onde a inversão de valores impera sobre tudo. Onde o governo empresta dinheiro para o FMI, abre mão de suas riquezas para beneficiar vizinhos com ideologia semelhante mas fecha os olhos para algumas tragédias diárias dentro de suas fronteiras. Na terra do faz de conta, crianças de dez, onze, 12, 13 anos se encontram não para brincar ou estudar mas para planejar crimes e assaltos nas periferias de todas as cidades. É a terra onde a violência transformou uma das cidades mais lindas do mundo, conhecida como Cidade Maravilhosa, em terra de ninguém, vivendo num clima de guerra civil há quase uma década e meia, sem que nada seja feito para acabar com ela. Onde quem mata os pais, quem trucida crianças, quem destrói vidas e famílias inteiras corre para o manto sagrado da lei, enquanto suas vítimas se multiplicam. No país do faz de conta, o governo e a classe política se preocupam com os vivos mas não com os mortos, porque os mortos não votam. Na terra do seja o que Deus quiser, parte do Judiciário não se mexe, autoridades de todos os naipes fingem que não vêem para que lado a terra de Alice no País dos Horrores está andando. Onde a fome diminuiu, graças a programas sociais mas não a pobreza e a miséria. E onde uma casta se apega ao poder, não importa que meios use para se manter nele e perto dos cofres públicos. É assim, no país do faz de conta, que a realidade é uma e a ação dos homens públicos é outra, completamente fora da realidade. Pobre do povo que vive nessa terra da ficção.
NÃO VAI?
O senador Valdir Raupp nega com veemência que tenha repensado sua decisão anterior de não disputar o governo. Raupp reafirmou nos últimos dias que sua meta é reeleger-se senador e que voltar ao governo não está nos seus planos. A notícia de que ele teria mudado de posição foi dada pelo jornalista Cláudio Humberto.
CONTRA E A FAVOR
A questão dos mototaxistas se transformou em mais um mote de disputa política entre o grupo do governador Ivo Cassol e o do prefeito Roberto Sobrinho. Cassol, Expedito e os deputados estaduais aliados defendem que os mototáxis devem circular na Capital. Sobrinho e sua turma não querem.
PRESSÃO
O deputado Tiziu Jidalias, líder do governo na Assembléia, sugeriu que os mototaxistas acampem na Câmara Municipal de Porto Velho e não saiam de lá até que os vereadores aprovem lei autorizando o serviço. Um parlamentar quer pressão nos parlamentares do município, nesse caso.
ROLO GRANDE
Cassol criticou o prefeito e a Prefeitura. Já no Palácio Tancredo Neves a ordem é continuar dizendo não aos mototáxis, que segundo Sobrinho, é um sistema de transporte muito perigoso. Cassol diz que não são. Na Secretaria Municipal de Trânsito, a secretária Fernanda Moreira diz que a lei dos mototáxis não será criada na Capital. É rolo dos grandes.
TERCEIRO MUNDO
Mais cenas inacreditáveis de violência. Envolvendo crianças. Nesta semana, um menino de 13 anos matou outro de 15 a tiros, por bobagem. E as autoridades continuam com discursos vazios, defendendo leis para um país de primeiro mundo quando, nesse quesito, estamos longe de sair do terceiro mundo ainda.
GUERRA NO BERÇO
Está na hora de se começar a repensar se não há necessidade de criar as crianças com algum controle, com alguma disciplina e um pouco de rigidez. Porque, pelo que está acontecendo na realidade das periferias brasileiras, daqui a pouco os bebês vão estar se matando na maternidade.
ALENTO
O verão amazônico – mesmo com um ou dois dias do frio que passou por aqui – está sendo um alento para os governantes. Depois de um inverno duro, prefeitos que viviam se queixando que as chuvas atrapalharam suas obras agora colocam mão à massa. Têm que recuperar o tempo perdido, senão podem cair em desgraça em suas comunidades.
MUITO CUIDADO
O segundo semestre do ano letivo está chegando e tanto a Secretaria de Educação do Estado (Seduc), como a da Prefeitura porto-velhense estão anunciando várias medidas preventivas por causa da gripe suína. Salas de aula fechadas são grande risco para que o vírus, se chegar aqui, se espalhe. Por isso a preocupação.
PUNIÇÃO
Tem coisas que são indefensáveis. A apreensão de mais de 1.500 metros cúbicos de madeira roubada em Jacinópolis, por exemplo, é desses casos. A Sedam agiu corretamente e espera-se que a Justiça puna exemplarmente os responsáveis. Este tipo de crime ambiental tem que ter a ojeriza da sociedade rondoniense.
Fonte: Sergio Pires / www.gentedeopiniao.com.br / www.opiniaotv.com.br / http://twitter.com/opiniaotv / http://www.gentedeopiniao.com.br/energiameioambiente/
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