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Sergio Pires

Primeira Mão - 29/07/11


Primeira Mão - 29/07/11 - Gente de Opinião

MARINA DESISTE DO ACRE. O ACRE

JÁ DESISTIU HÁ MUITO DE MARINA

 Quem conhece a aldeia é o caboclo. No Acre, essa máxima está em alta. A ex-ministra Marina Silva, que teve mais de 20 milhões de votos, desistiu do seu estado de origem. Por que? Porque ali ela é conhecida, todos sabem quem é Marina, como ela age, suas ligações com as ONGs internacionais e sua defesa intransigente dos interesses estrangeiros nas questões ambientais. No Acre, Marina Silva não consegue ser bem votada. O que fez, então, a famosa e amada amiga das ONGs do mundo inteiro? Decidiu mudar seu título eleitoral para o Distrito Federal, porque lá ninguém a conhece profundamente como os acreanos. No DF, longe do interior, Marina vai à cata dos otários e mal informados que ainda acreditam nela, apesar das marcas de corrupção denunciadas por Aldo Rebelo e das ligações com as ONGs estrangeiras, conhecidas por todos os nacionalistas. Na região de Brasília, certamente, ela terá muito mais sucesso que tem entre o eleitorado da sua terra natal.Encontrará os que embarcam na sua conversa por boa-fé, inocência e desinformação. Ou até por má fé, mesmo.

Marina defende, com unhas e dentes, que a Amazônia produza apenas ar. Fala, a ex-ministra brasileira, a mesma linguagem dos produtores rurais dos Estados Unidos e da Europa. Eles – e Marina – querem que o Brasil se limite a produzir ar puro. Exigem que nosso país arque sozinho com o ônus ambiental, enquanto os Estados Unidos, Europa e Ásia, cuidam da produção de madeira e de alimentos. Miséria para nós, riqueza para eles. Como o discurso dela não engana mais ninguém no Acre, a “namoradinha” das ONGs vai buscar eleitores em regiões onde pouca gente conhece a realidade da Amazônia. E adora discursos sobre um meio ambiente em que voltemos todos nós, brasileiros daqui, a viver na idade da pedra. Lá pelo Acre, há quem diga: já vai tarde, Marina!

 

REMOÇÃO

A Prefeitura de Porto Velho tem planos para resolver de vez a questão do C anal dos Tanques e de outros canais na cidade. Mas não pode. O trecho compreendido entre a avenida Amazonas e os fundos da Rodoviária ainda está obstruído, cheio de mato e sujeira, porque para iniciar o trabalho, é necessária a remoção de dezenas de famílias que moram irregularmente ao longo dos Tanques.

 

DEPENDE DA JUSTIÇA

O caso está na Justiça. Só depois da decisão final no Judiciário, da remoção das famílias e a recolocação em outro local, é que as máquinas podem começar a trabalhar. Há necessidade, segundo o secretário de Obras, Marcelo Fernandes, pelo menos 30 metros livres de cada lado do Canal para que os equipamentos comecem a trabalhar. Há dinheiro e há vontade de resolver, mas o empecilho das casas irregulares atrasa a obra.

 

CASO DE MILHÕES

A Eletrobras Rondônia (novo nome pomposo para a Ceron), está correndo o risco de ter que devolver alguns milhões de reais para alguns dos maiores supermercados do Estado. A entidade que reúne os interesses dos mercados contratou um especialista, que constatou que há anos a energia vem sendo cobrada bem acima do consumo, nessas empresas. Uma ação judicial já está em andamento. É coisa de muita grana.

 

JOGANDO PARA A TORCIDA

O drama do trânsito continua, sem que haja qualquer esperança de que a dureza da lei no papel seja aplicada na vida real. Em apenas três dias, no último final de semana, 12 pessoas foram flagradas em Porto Velho, dirigindo embriagadas. Além de incomodação e multas, nada mais lhes acontecerá. Enquanto não der cadeia, a Lei Seca ficará apenas como mais uma decoração no contexto das leis brasileiras.

 

NÃO CONHECE

Pelo menos um: o deputado Adelino Folador saiu em defesa da secretpário da Sedam, Nancy Rodrigues. Nancy foi ofendida pela ministra-troglodita Isabella Teixeira, no gabinete ministerial em Brasília. Folador devolveu a ofensa lembrando que a ministra não sabe do esforço do governo rondoniense em defesa do ambiente. E que ela fala de Rondônia por “ouvir dizer”, já que desconhece a realidade local.

 

EXPORTADORES

Péssimo para as exportações brasileiras: o dólar chegou ao menor valor dos últimos onze anos. Chegou, nessa semana, a 1,54 real. Uma notícia das mais assustadores para todos os exportadores brasileiros, que perdem o poder de competição no mercado internacional com a supervalorização da nossa moeda.

 

DESCALÇOS

Só para lembrar: nos anos 90, quando foi criada a URV e o dólar ficou igual ao real, mais da metade das fábricas exportadoras de calçados no Brasil quebraram, colocando no desemprego milhares e milhares de pessoas em várias regiões do país. Naquela época houve ainda outro fator terrível: a concorrência desleal dos produtores chineses no mercado internacional.

 

NA RUA

Dos quase 200 servidores federais demitidas do serviço público só no primeiro semestre do ano, por envolvimento em rolos, sete são de Rondônia. O grupo rondoniense apelou à presidente Dilma Rousseff para reconsiderar, mas ela não aceitou e manteve a decisão de extirpar esse pessoal do governo. Dá-lhe Dilma!

 

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Fonte: Sergio Pires - ibanezpvh@yahoo.com.br
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